HISTÓRIA E GEOGRAFIA: 7ºANO - 3ªSEMANA

HISTÓRIA: EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1

1. Onde se desenvolveu a cidade maia?

2. Qual era a base de sua organização político-religiosa?

3. Como as cidades se apresentavam?

4. O que os sacerdotes controlavam?

5.  Quais eram os principais produtos cultivados?

6.  O que os maias desenvolveram?

7. O que os espanhóis encontraram chegando a região?

8. Leia o texto a seguir.

As civilizações pré-colombianas

Por que chamamos os maias, astecas e incas de "civilizações pré-colombianas"?

Você sabe o que há de comum entre essas civilizações? E o que as diferencia dos povos indígenas que

viviam ou vivem no território que hoje é o Brasil? Sabemos que todas essas civilizações desenvolveram-se no continente americano (América do Norte, América Central, América do Sul), bem antes da chegada dos europeus a essas terras. Bom, os incas e os astecas constituíram grandes impérios. Esses dois impérios chegaram a contar com cerca de 10 milhões de pessoas. Mas não podemos falar em império maia, porque não havia um único imperador para os vários centros cerimoniais dos maias (nesses centros, moravam os nobres maias, localizava-se o mercado e os templos religiosos).

Disponível em http://umrolepelahistoria.blogspot.com.br/2010/09/civilizacoes-pre-colombianas.html

(fragmento)>, Acesso em: 15 out. 2014

a) “Por que essas civilizações foram chamadas de pré-colombianas”?

b) Identifique o aspecto político que diferencia o império maia dos demais citados no texto.

9. Quais eram as características principais dos povos Pré-Colombianos?

10. Para terem melhores colheitas e excedente, os incas e astecas desenvolveram técnicas agrícolas. Escreva sobre duas dessas técnicas.

11. Qual era a ideia que o europeu tinha dos habitantes da América?

12. .Escreva as contribuições culturais e a localização geográfica de cada das civilizações:

a) Asteca

b) Incas

c) Maias

13. Leia o fragmento do texto “A conquista: um massacre” em História: das cavernas ao terceiro milênio, vol.2, Moderna, 2006.p. 179 e responda a pergunta a seguir:

“A conquista da América representou um dos maiores genocídios registrados na história da humanidade. Em aproximadamente um século, a população do México, que era de mais de 20 milhões de pessoas, despencou para menos de 2 milhões”.

Quais foram principais causas para o genocídio dos povos nativos da América?

14. Após a conquista, a Espanha envia para a América seus primeiros colonos e passa a funcionar na colônia a administração européia. Quais eram os grupos que se desenvolveram dentro da nova sociedade colonial? Quais eram as suas funções?

15. Quais povos pré-colombianos realizavam sacrifícios humanos? Quem era sacrificado?

16 A organização política dos maias era igual ou diferente dos outros povos? Justifique.

17. Como era organizado o calendário Asteca

18.   O que são “Chinampas”?

19. Como funcionava a hierarquia social dos povos précolombianos? Quais características tinham cada classe social?

20. Quais foram os conhecimentos que os povos précolombianos desenvolveram e foram muito importantes para eles?

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 2

Partindo do seu livro de História, faça um resumo sobre a sociedade Maia (1 lauda). Se dispuser de internet também pode se aprofundar em sites de pesquisa.

GEOGRAFIA:

Escute a música “Canto das Três Raças”, de Clara Nunes e leia atentamente a letra a seguir.

Ninguém ouviu

Um soluçar de dor

No canto do Brasil

Um lamento triste

Sempre ecoou

Desde que o índio guerreiro

Foi pro cativeiro

E de lá cantou

Negro entoou

Um canto de revolta pelos ares

No Quilombo dos Palmares

Onde se refugiou

Fora a luta dos Inconfidentes

Pela quebra das correntes

Nada adiantou

E de guerra em paz

De paz em guerra

Todo o povo dessa terra

Quando pode cantar

Canta de dor

E ecoa noite e dia

É ensurdecedor

Ai, mas que agonia

O canto do trabalhador

Esse canto que devia

Ser um canto de alegria

Soa apenas

Como um soluçar de dor

Leia trecho do livro “O povo brasileiro”, de Darcy Ribeiro sobre os índios na formação do povo brasileiro:

“A vida do índio cativo não podia ser mais dura. Pertencente a quem o apresasse, ele era um bem semovente, desgastado com a maior indiferença, como se isso fosse o seu destino, mesmo porque havia um estoque aparentemente inesgotável de índios para repor os que se gastavam.

Alguns grupos tribais, ainda que conscritos à economia colonial, lograram manter certa autonomia na qualidade de aliados dos brancos para suas guerras contra outros índios. O relevante nesse caso é que, em lugar de amadurecerem para a civilização ‐ passando progressivamente da condição tribal à nacional, da aldeia à vila, como supuseram tantos historiadores ‐, esses núcleos autônomos permaneceram irredutivelmente indígenas ou simplesmente se extinguiram pela morte de seus integrantes. Onde quer que se tenha dados concretos, se pode observar que à coexistência da aldeia indígena com o núcleo colonizador segue‐se o crescimento deste e a extinção daquela, cuja população vai diminuindo ano após ano, até desaparecer. Nos raros casos em que logram sobreviver uns tantos indígenas, todos eles mantêm sua identificação étnica.

Índios e brasileiros se opõem como alternos étnicos em um conflito irredutível, que jamais dá lugar a uma fusão. Onde quer que um grupo tribal tenha oportunidade de conservar a continuidade da própria tradição pelo convívio de pais e filhos, preserva‐se a identificação étnica, qualquer que seja o grau de pressão assimiladora que experimente. Através desse convívio aculturativo, porém, os índios se tornam cada vez menos índios no plano cultural, acabando por ser quase idênticos aos brasileiros de sua região na língua que falam, nos modos de trabalhar, de divertir‐se e até nas tradições que cultuam. Não obstante, permanecem identificando‐se com sua etnia tribal e sendo assim identificados pelos representantes da sociedade nacional com quem mantêm contato. O passo que se dá nesse processo não é, pois, como se supôs, o trânsito da condição de índio a de brasileiro, mas da situação de índios específicos, investidos de seus atributos e vivendo segundo seus costumes, à condição de índios genéricos, cada vez mais aculturados mas sempre índios em sua identificação étnica. [...]

Comentários: As contribuições dos povos nativos, europeus e africanos formam a cultura brasileira por meio do choque entre essas culturas, da negação de uma pela outra, assim como pela incorporação de valores específicos. Entretanto, é importante ressaltar que esse processo não é pacífico, mas baseado na supremacia de um sobre o outro, principalmente da matriz europeia que, por meio da língua, da religião e de outros fatores, ocasionou a desvalorização de tudo o que não era europeu.

Assim, o processo de aculturação dos povos nativos e dos negros se acelera, até que os mesmos incorporem valores europeus tidos como mais “adequados” e “brasileiros”. Temos, por causa disso, de pensar de uma maneira diferente: todas as culturas são importantes e devem ser ressaltadas e valorizadas.

Atividades: copiar e responder no caderno.

01. Pesquise o significado das palavras destacadas em negrito nos dois textos e escreva-as em seu caderno.

 02. Quais são as consequências do processo de aculturação e imposição culturais nos povos indígenas e africanos no Brasil? (3 linhas).

03. O que você entende como “cultura”? (3 linhas).

04. A cultura nacional sempre representa todas os grupos sociais que habitam em um país? Explique. (3 linhas).

05. O que a música “Canto das três raças” expressa acerca dos povos indígenas e negros na formação do Brasil? (4 linhas).

06. Por que podemos afirmar que a população brasileira apresenta grande diversidade étnica? (4 linhas).

07. Relacione as colunas corretamente acerca das contribuições de cada matriz étnica do Brasil:

1 – Indígena

2 – Europeia

3 – Africana

( ) Catolicismo, religião praticada pela maioria dos brasileiros;

(   ) Língua oficial do Brasil;

(   ) Cultivo de mandioca;

(   ) Capoeira e Candomblé.

PESQUISA DA SEMANA:

•      “As matrizes étnicas do Brasil”

Dicas:

•      Fale sobre os indígenas, os europeus e os negros;

•      Apresente suas contribuições;

•      Fale sobre suas influências em sua vida;

•      Dê sua opinião.

Como fazer:

•      3 laudas;

•      Folha de caderno OU folha almaço (caso você tenha em casa);

•      Faça desenhos sobre o assunto.

NO LIVRO:

•      Elaborar um resumo de, no mínimo, 3 laudas a partir da leitura das páginas 68 a 72. – PERCURSO 8.