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9°Ano: Laboratórios 17/09

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

9ºANO: PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA

 

PORTUGUÊS: REGÊNCIA VERBAL


GÊNERO TEXTUAL: TIRINHA


INGLÊS: PRESENT PERFECT 

EDUCAÇÃO FÍSICA: ESPORTE ESPETÁCULO

ARTES


·         Interpretação Textual


Mafalda é criação do cartunista argentino Quino. Menina precoce, serviu como porta-voz de seu criador nos tempos da Ditadura Militar argentina

 

1. Marque a alternativa correta a respeito da tirinha lida anteriormente:

A) Mafalda emprega o mesmo valor semântico para o vocábulo “indicador” no primeiro e no último quadrinho.

B) Mafalda não sabe a importância do dedo indicador.

C) A expressão “dedo indicador” é utilizada de maneira metafórica pelo autor da tirinha.

D) Mafalda ainda não sabe exatamente o significado da expressão “indicador de desemprego”

E) Apesar de ser uma criança, Mafalda já percebe as injustas relações de trabalho estabelecidas entre patrões e operários.

 

(Fatec - 2013) Leia o texto para responder à questão.

 

O labirinto dos manuais

Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!

Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.

— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.

Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo botar a campainha de volta!

Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na capa, a promessa: “Rápido e fácil” – um guia prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz*?

Tudo foi criado para simplificar. Mas até o microndas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!

Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!

(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)

* Livro do escritor russo Liev Tolstói. Com mais de mil páginas e centenas de personagens, é considerada uma das maiores obras da história da literatura.

 

2. Pelos comentários feitos pelo narrador, pode-se concluir corretamente que

A) a leitura de obras-primas da literatura é atividade mais produtiva do que utilizar celulares e computadores.

B) os manuais cujas diversas instruções os usuários não conseguem compreender e pôr em prática são improdutivos.

C) a vendedora foi convincente, pois o narrador comprou o celular, embora duvidasse das qualidades prometidas pelo aparelho.

D) o manual sobre computadores, ao contrário de outros do gênero, cumpria a promessa assumida nos dizeres impressos na capa.

E) os jovens deveriam ensinar computação aos mais velhos, pois, dessa forma, estes últimos entenderiam as funções básicas do equipamento.

 

(Vunesp - 2014)

A vida dá voltas

Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.

Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.

O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!

Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.

A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

(Walcyr Carrasco. http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 30.12.2013. Adaptado)

3. Considerando o último parágrafo do texto, pode-se afirmar que a relação entre pais e filhos deve ser baseada

A) no medo.

B) na persistência.

C) na expectativa.

D) na esperança.

E) na troca.

 

·         Gramática 

 

Regência Verbal

 

Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos que se seguem a eles e completam o seu sentido.

Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos.

Para entender melhor sobre esse assunto e não errar mais, confira abaixo alguns exemplos e suas respectivas explicações:



Nos exemplos acima, morar é um verbo transitivo indireto, pois exige a preposição em (morar em algum lugar).

No segundo exemplo, implicar é um verbo transitivo direto, pois não exige preposição (implicar algo, e não implicar em algo).

No terceiro exemplo, ir exige a preposição a, o que faz dele um verbo transitivo indireto.

Na forma padrão, a oração “Isso implica em mudança de horário” não está correta.

Vamos ver exemplos de alguns verbos e entender como eles são regidos. Alguns, conforme o seu significado, podem ter mais do que uma forma de regência.

 

1. Assistir

a) com o sentido de ver, exige preposição:

Que tal assistirmos ao filme?

b) com o sentido de dar assistência, não exige preposição:

Sempre assistiu pessoas mais velhas.

c) com o sentido de pertencer, exige preposição:

Assiste aos prejudicados o direito de indenização.



No último quadrinho Calvin fala corretamente "assistir ao vídeo"

 

2. Chegar

O verbo chegar é regido pela preposição “a”, pois quem chega, chega a algum lugar:

Chegamos ao local indicado no mapa.

 

Obs.: Essa é a forma padrão. No entanto, é comum observarmos o uso da preposição “em” nas conversas informais, cujo estilo é coloquial: Chegamos no local indicado no mapa.

 

3. Custar

a) com o sentido de ser custoso, causar trabalho ou transtorno, exige preposição:

Aquela decisão custou ao filho.

b) com o sentido de valor, não exige preposição:

Aquela casa custou caro.

 

4. Obedecer e desobedecer

O verbo obedecer é transitivo indireto, logo, exige preposição:

Obedeça ao pai!

Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça o pai!

5. Proceder

a) com o sentido de fundamento é verbo intransitivo, não exige preposição:

Essa sua desconfiança não procede.

b) com o sentido de origem, exige preposição:

Essa sua desconfiança procede de situações passadas.

 

6. Visar

a) com o sentido de objetivo, exige preposição:

Visamos ao sucesso.

Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem preposição, ou seja, como verbo transitivo direto: Visamos o sucesso.

b) com o sentido de mirar, não exige preposição:

O policial visou o bandido à distância.

 

7. Esquecer e lembrar

O verbo esquecer é transitivo direto, logo não exige preposição:

Esqueci o meu material.

No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição: Esqueci-me do meu material.

 

8. Querer

a) com o sentido de desejar, não exige preposição:

Quero ficar aqui.

b) com o sentido de estimar, exige preposição:

Queria muito aos seus amigos.

 

9. Aspirar

a) com o sentido de respirar ou absorver, não exige preposição:

Aspirou todo o escritório.

b) com o sentido de pretender, almejar ou objetivar, exige preposição:

Aspirou ao cargo de ministro.

 

10. Informar, avisar, advertir, certificar, comunicar, informar, noticiar, notificar, prevenir

a) Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo.

Advertimos aos usuários que não nos responsabilizamos pelos seus objetos.

Advertimos os usuários de que não nos responsabilizamos pelos seus objetos.

b) O verbo é transitivo direto e indireto, assim, ele exige um complemento sem e outro com preposição:

Informei o acontecimento aos professores.

 

11. Ir, vir, voltar, cair, comparecer e dirigir-se

Aparentemente têm complemento, pois Quem vai, vai a algum lugar, porém a indicação de lugar é circunstância, e não complementação. Classificamos como Adjunto Adverbial de Lugar. Alguns gramáticos classificam como Complemento Circunstancial de Lugar.

 

Esses verbos são regidos pela  preposição “a”, na indicação de destino, e de, na indicação de procedência. Só se usa a preposição em, na indicação de meio, instrumento:

Vou à biblioteca.

 

12. Implicar

a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é transitivo direto, logo não exige preposição:

O seu pedido implicará um novo orçamento.

b) com o sentido de embirrar (implicância), é transitivo indireto, logo exige preposição:

Implica com tudo!

c) com o sentido de envolver alguém, é transitivo direto e indireto, ele exige um complemento sem e outro com preposição:

Implicaram o advogado em negócios ilícitos.

 

13. Morar, residir e situar-se

O verbo morar é regido pela preposição “em”:

Moro em Fortaleza; resido no Siqueira; minha casa situa-se na Avenida Osório de Paiva.

 

14. Namorar

O verbo namorar é transitivo direto, apesar de as pessoas o usarem sempre seguido de preposição:

Namorou Maria durante anos.

"Namorou com Maria durante anos" não é gramaticalmente aceito.

 

15. Preferir

O verbo preferir é transitivo direto e indireto. Assim:

Prefiro carne a peixe.

 

16. Simpatizar e antipatizar

O verbo simpatizar é transitivo indireto e exige a preposição "com":

Simpatiza com os mais velhos.

 

17. Chamar

a) com o sentido de convocar, não exige complemento com preposição:

Chama o Pedro!

b) com o sentido de apelidar, exige complementos com e sem preposição:

Chamou ao João de Mauricinho.

Chamou João de Mauricinho.

Chamou ao João Mauricinho.

Chamou João Mauricinho.

 

18. Pagar, agradecer e perdoar

a) quando informamos o que pagamos, o que agradecemos e o que perdoamos, o complemento não tem preposição:

Paga o sorvete?

b) quando informamos a quem pagamos, a quem agradecemos e a quem perdoamos, o complemento exige preposição:

Paga o sorvete ao dono do bar.

 

ATIVIDADE

 

4. (Fiocruz) Assinale a frase onde a regência do verbo assistir está errada.

A) Assistimos um belo espetáculo de dança a semana passada.

B) Não assisti à missa.

C) Os médicos assistiram os doentes durante a epidemia.

D) O técnico assistiu os jogadores.

 

5. (PUC-Campinas) A frase em que a relação entre os verbos e seu complemento está corretamente expressa é:

A) Ontem conhecemos e simpatizamos muito com seu amigo.

B) Ela comete e depois se arrepende dos desatinos.

C) Aprovo sua proposta, mas não concordo inteiramente.

D) Ele não se esqueceu nem perdoou a ofensa.

E) Presenciamos e deploramos a reação do atleta.

 

6. (Fuvest) Assinale a alternativa que preencha corretamente os espaços.

Posso informar ______ senhores ______ ninguém, na reunião, ousou aludir ______ tão delicado assunto.

A) aos – de que – o

B) aos – de que – ao

C) aos – que – à

D) os – que – à

E) os – de que – a

 

·         Produção Textual

 

            Gênero Textual: Tirinha

A tira ou tirinha é um: 

Segmento ou fragmento de HQs, geralmente com três ou quatro quadrinhos, apresenta um texto sincrético que alia o verbal e o visual no mesmo enunciado e sob a mesma enunciação. Circula em jornais ou revistas, numa só faixa horizontal de mais ou menos 14 cm x 4 cm, em geral, na seção “Quadrinhos” do caderno de diversões, amenidades ou também conhecido como recreativo, onde se podem encontrar Cruzadas, Horóscopo, HQs, etc.  Fonte: COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.


Já o dicionário Houaiss (versão eletrônica) apresenta a seguinte definição para “tira”:   

Segmento ou fragmento de história em quadrinhos, com três ou quatro quadros, e apresentado em jornais ou revistas numa só faixa horizontal.    




As tirinhas também são muito comuns na última página dos gibis. Entretanto, nesse espaço, aparecem na vertical. São principalmente reconhecidas por seu caráter humorístico e pelo número reduzido de quadrinhos.



Os artistas utilizam diversos recursos gráficos nesse gênero textual com o intuito de trazer o leitor para "dentro" da história contada. Para comunicar as falas das personagens, por exemplo, são empregados balões com textos escritos. O formato desses balões também transmite intenções distintas.



Os diversos tipos de balões indicam diferentes intenções, como a fala, um pensamento ou um grito. Por exemplo, balões com linhas contínuas sugerem uma fala em tom normal; os balões com linhas tracejadas indicam que a personagem está sussurrando; os que apresentam contornos em forma de nuvens apontam pensamentos; já os balões com traços pontiagudos exibem gritos.

Outro recurso bastante explorado são as onomatopeias, definidas como palavras que tentam reproduzir os sons. Exemplo: “cabrum”, como o som de trovão; “tic-tac”, como o som dos ponteiros do relógio, entre outros.

Também é bastante explorado o uso de letras de tipos diferentes e sinais de pontuação, sempre buscando a interação com o leitor.

 

ATIVIDADE 

Pesquise vários exemplos de tirinhas, leia-os e depois produza a sua própria tirinha.


INGLÊS

Ø  Present Perfect

Usamos, geralmente, o Present Perfect (have/has + particípio passado do verbo principal) para falar de ações que começaram no passado e continuam no presente.

O "present perfect" de qualquer verbo é composto por dois elementos: a forma apropriada do verbo auxiliar to have (no presente) e o "past participle" do verbo principal. A forma do "past participle" de um verbo regular inclui o radical + ed (ex.: played, arrived, looked). Para os verbos irregulares, consulte a Tabela de Verbos Irregulares.

 

Afirmativa

Sujeito + to have + past participle

She      has       visited.  (Ela visitou.)

Negativa

Sujeito + to have + not +past participle

She      has     not (hasn't)      visited. (Ela não visitou)

 

Interrogativa

to have +   sujeito   +  past participle

Has      she       visited?     (Ela visitou?)

 

Interrogativa Negativa

to have  not + sujeito  + past participle

Hasn't  she       visited?  (Ela não visitou?)

 

Exemplo: To Walk (andar) "present perfect"

Afirmativa      Negativa         Interrogativa

I have walked I haven't walked         Have I walked?

You have walked       You haven't walked.  Have you walked?

He, she, it has walkedHe, she, hasn't walked           Has he, she, it walked?

We have walked         We haven't walked     Have we walked?

They have walked      They haven't walked  Have they walked?

 

Funções do "Present perfect"

O "present perfect" é utilizado para indicar um vínculo entre o presente e o passado. O tempo em que a ação ocorre é anterior ao presente momento, mas não é especificado, e geralmente estamos mais interessados no resultado do que na própria ação.

 

O "Present Perfect" é utilizado para descrever

  • Uma ação ou situação iniciada no passado e que permanece no presente. have lived in Bristol since 1984. (Eu tenho morado em Bristol desde 1984. (e continuo morando))
  • Uma ação realizada durante um período e que ainda não tenha sido finalizada. She has been to the cinema twice this week.  (Ela foi ao cinema duas vezes esta semana. (e a semana ainda não acabou.)
  • Uma ação repetida em um período não especificado entre o passado e o presente. We have visited Portugal several times.(Nós já visitamos Portugal várias vezes.)
  • Uma ação concluída no passado recente, indicada pelo termo 'just'. have just finished my work.(Eu acabei de terminar meu trabalho.)
  • Uma ação cujo período de ocorrência não seja importante. He has read 'War and Peace'. (Ele leu 'Guerra e Paz'. (o resultado da leitura é importante.)

Nota: Quando queremos fornecer ou solicitar detalhes sobre quando, onde e quem, utilizamos o "simple past".

 

Ações iniciadas no passado e em andamento no presente

  • They haven't lived here for years. (Eles não moram aqui há anos.)
  • She has worked in the bank for five years. (Ela trabalha no banco há cinco anos.)
  • We have had the same car for ten years. (Temos o mesmo carro há dez anos.)
  • Have you played the piano since you were a child? (Você toca piano desde criança?)

Quando se faz referência a um período de tempo inconcluído

  • I have worked hard this week. (Eu trabalhei muito esta semana (a semana ainda não acabou).)
  • It has rained a lot this year. (Choveu muito este ano (o ano ainda não acabou).)
  • We haven't seen her today. (Nós não a vimos hoje (o dia ainda não acabou).)

Ações repetidas em um período não específico entre o passado e o presente

  • They have seen that film six times. (Eles viram aquele filme seis vezes.)
  • It has happened several times already. (Já aconteceu várias vezes.)
  • She has visited them frequently. (Ela os visita com frequência.)
  • We have eaten at that restaurant many times. (Nós comemos naquele restaurante muitas vezes.)

Ações concluídas no passado muito recente (+just)

  • Have you just finished work? (Você acabou de trabalhar?)
  • have just eaten. (Acabei de comer.)
  • We have just seen her. (Acabamos de vê-la.)
  • Has he just left? (Ele acabou de sair?)

Quando o período exato da ação é irrelevante ou desconhecido

  • Someone has eaten my soup! (Alguém comeu minha sopa!)
  • Have you seen 'Gone with the Wind'? (Você já viu 'E o Vento Levou'?)
  • She's studied Japanese, Russian, and English. (Ela estudou japonês, russo e inglês.)

 

Ø  Exercício

1. As frases abaixo são fatos sobre o aquecimento global. Complete as com a forma correta dos verbos em parênteses. Use o Present Perfect.

A) All three major global surface temperature reconstructions show that Earth _________ (warm) since 1880.

B) The Greenland and Antartic ice sheets ___________ (decrease) in mass.

C) The extent of Arctic sea ice _____________ (decline) rapidly over the last several decades.

D) Average temperatures ___________ (climb) 1.4 degrees Fahrenheit (0.8 degree Celsius) around the world.

E) Average temperatures in Alaska, western Canada, and eastern Russia ____________ (rise) at twice the global average.

 

2. Retire palavras das frases da questão 1 e faça a tradução das palavras abaixo.

A) mantos de gelo                                  (     ) degree

B) grau                                                   (     ) western

C) leste                                                   (     ) eastern

D) oeste                                                  (     ) average temperatures

E) temperaturas médias                          (     ) ice sheets

 

(Atividade para Projeto de Vida e Formação Cidadã. Assunto: Mudanças climáticas e a preservação ambiental)

 

 

EDUCAÇÃO FÍSICA

 

Esporte espetáculo: visões gerais sobre suas influências

O esporte com sua ideia de promover a saúde, sempre influenciou o comportamento da sociedade, mudando os seus hábitos, os costumes e a cultura, sendo capaz também de criar sonhos e ideais. Vai desde um simples passatempo como também atrai torcedores e apreciadores. Com isso, a mídia conseguiu aproximar ainda mais os torcedores e os milhares de espectadores fanáticos por futebol e outros esportes, despertando a percepção da sua influência sobre a sociedade. Esses milhares de pessoas passam horas e horas assistindo em frente a uma TV ou com um rádio, o seu time do coração entrar em campo, outros até compram pacotes consideráveis de programas de TV a cabo, só pra ver o jogo. Em meio a esse fanatismo que a mídia, sempre envolvida, propõe, o esporte se tornou espetáculo, onde o que deveria representar a mera diversão e prazer, hoje é visto como uma manifestação cultural poderosa e influente, capaz de alienar e massificar a população em torno do capitalismo e o consumo.

É basicamente o que a autora Werlayne Stuart procurou abordar em seu texto “Ilusão em massa: o papel da mídia no esporte”, falando sobre o verdadeiro papel e a influência midiática que perceptivelmente ocorre sobre o esporte. O jornalismo esportivo pode ser confundido facilmente com o puro entretenimento, a publicidade, o marketing e a propaganda, porque os atletas que mais se destacam podem ser vistos como símbolos e “super stars”, e o valor altíssimo que pagam a esses jogadores, faz com que as populações mais pobres desejem e queiram ter esse sucesso, acham que é fácil conseguir ser um atleta, já que a maioria desses jogadores vieram de uma origem mais sofrida e humilde e tiveram que passar por vários obstáculos para chegar aonde chegaram. Assim, a mídia vai fazendo com que milhares de pessoas obtenham o mesmo sonho e a mesma certeza de que um dia poderão chegar neste patamar garantindo o sucesso para vida inteira.

A mídia esportiva tem a função também de exibir a imagem do jogador como “ícone”, exibindo-o em meio à publicidade e a propaganda. O “ícone” do esporte se transforma em objeto de consumo e mais um produto descartável, onde a ideia principal é fazê-lo reconhecido e lucrar à custa de sua imagem, vendendo seus produtos, garantindo mais patrocínios e lucrando cada vez mais. Outro ponto que também é destacado é de que a mídia exalta um campeão só, ou faz de um jogador campeão o destaque de um time, onde o competidor e os outros jogadores ficam apagados, ou então quando é de interesse da mídia exaltar aquilo que está mais em ascendência.

“O esporte de espetáculo passa a ter, nos canais de televisão, um importante parceiro para o financiamento das equipes e para a realização de eventos esportivos. A parceria entre mídia televisiva e os esportes pode ser observada como um processo de interdependência. Por um lado, os canais de televisão formatam, em certos contextos, seus horários e a programação ordinária de acordo com o calendário dos eventos esportivos; por outro lado, alguns esportes determinam mudanças nas regras para se adequar aos padrões do espetáculo televisivo.”

Enfim, é visível a grande influência que o esporte obtém na mídia nos dias de hoje, se adequando a regras, dias e a horários, para que o público possa estar mais habituado a essa dependência que o jornalismo esportivo constrói. Mesmo que o esporte tenha uma relação com o lazer e a diversão, fica evidenciado, que sempre será uma questão sociocultural, treinar para competir, ganhar sucesso, fama e para algumas pessoas mais pobres, visar o lucro e poder ter um sonho. Portanto essas questões abordadas no texto são muito importantes para uma visão futura do nosso meio midiático, e suas influências sobre o conteúdo esportivo.

Nos dias de hoje, é raro ver o esporte como pura diversão e lazer, vemos mais pancadaria e violência nos estádios, por conta das torcidas organizadas, e uma grande publicidade que envolve o jornalismo esportivo. São inúmeros erros que se agravam cada vez mais. Antigamente, nos tempos de Pelé, os jogadores ganhavam pelo simples ato de querer ganhar, por amar seu time, por gostar de jogar, já hoje, os jogadores visam mais o lucro, do que um ganho pode oferecer na vida de um jogador, e os benefícios que existem. Além de que, a população mais carente é iludida pelo fato de que a mídia lhe mostra um estilo de vida totalmente diferente, uma vida repleta de facilidades e dinheiro, por meio do esporte. Ter um sonho, e estimular essa população a querer algo, é bom, mas será que esse é o meio mais correto? Por que se pensar neste lado de que o esporte será um meio rentável, ele deixará de ser promoção de saúde e de lazer e passará a ser um emprego, que todos procurarão ser no futuro. O esporte como diversão é o meio mais correto, e se a mídia continua a impor esse método tão pouco louvável, é importante rever essa prática.

 

Exercício

 

ENEM 2019

Mídias: aliadas ou inimigas da educação física escolar?

 

No caso do esporte, a mediação efetuada pela câmera de TV construiu uma nova modalidade de consumo: o esporte telespetáculo, realidade textual relativamente autônoma face à prática “real” do esporte, construída pela codificação e mediação dos eventos esportivos efetuados pelo enquadramento, edição das imagens e comentários, interpretando para o espectador o que ele está vendo. Esse fenômeno tende a valorizar a forma em relação ao conteúdo, e para tal faz uso privilegiado da linguagem audiovisual com ênfase na imagem cujas possibilidades são levadas cada vez mais adiante, em decorrência dos avanços tecnológicos. Por outro lado, a narração esportiva propõe uma concepção hegemônica de esporte: esporte é esforço máximo, busca da vitória, dinheiro... O preço que se paga por sua espetacularização é a fragmentação do fenômeno esportivo. A experiência global do ser-atleta é modificada: a sociabilização no confronto e a ludicidade não são vivências privilegiadas no enfoque das mídias, mas as eventuais manifestações de violência, em partidas de futebol, por exemplo, são exibidas e reexibidas em todo o mundo.

BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 (adaptado).

 

1. A reflexão trazida pelo texto, que aborda o esporte telespetáculo, está fundamentada na:

A) distorção da experiência do ser-atleta para os espectadores.

B) interpretação dos espectadores sobre o conteúdo transmitido.

C) utilização de equipamentos audiovisuais de última geração.

D) valorização de uma visão ampliada do esporte.

E) equiparação entre a forma e o conteúdo.

 

A internet e os meios de comunicação em geral, por influenciarem um grande público com proporções, muitas vezes incalculáveis, tornam-se produtores de verdades, criando crenças, ídolos e divulgando informações pertinentes aos seus interesses. Essa produção de ideias e valores é interpretada pelas pessoas como verdades absolutas, sem que haja uma reflexão crítica a respeito de tais modelos, contribuindo, assim, na formação de uma massa consumidora.

Pesquise

2. Pesquise quais são as formas de controle social além da mídia, e exponha a sua opinião se deve haver ou não alguma forma de controle social. Em caso afirmativo, que tipo de controle você sugere? Justifique.

 

(Atividade para Protagonismo. Assunto: A influência da internet e dos meios de comunicação nos esportes.)

 

 

ARTES

 

Conteúdo: Patrimônio Cultural


Quando se fala em “Patrimônio” muitas perguntas vêm em mente. É sempre financeiro? Tem a ver com banco? Tem relação com imóveis? E o “Patrimônio Cultural”, você já ouviu falar desse termo? Para descobrir assista ao vídeo abaixo e responda a atividade.

·         https://www.youtube.com/watch?v=BUU2nI-QZ_U

Atividade

1.      Segundo o vídeo, o que é patrimônio cultural?

2.      Quais são as duas classificações de patrimônio?

3.      Dê dois exemplos de Patrimônio Material e Imaterial.

4.      Faça uma pesquisa sobre patrimônios culturais da nossa região Nordeste.

 

(Atividade para Projeto de Vida e Formação Cidadã. Assunto: A importância do patrimônio cultural para a sociedade.) 













Um comentário:

  1. Nessas atividades de projeto de vida, formação cidadã e protagonismo, são pesquisas ?

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