GEOGRAFIA: O RELEVO DO BRASIL
6ºANO
- HISTÓRIA
SEMANA:
23/11 a 27/11
ESPARTA
E ATENAS
Características
de Esparta
Esparta (ou
Lacedemônia) surgiu em torno de 1200 a.C., quando os Dórios,
que dominavam técnicas de metalurgia para fabricar ferro, conquistaram o sul do
Peloponeso.
Em 700 a.C., eles já
haviam derrotados seus inimigos e conquistaram toda a península,
transformando-os em vassalos e escravos. Isso deu a Esparta uma grande
quantidade de terras férteis, o que facilitou o seu isolamento e lhe garantiu a
alcunha de xenófobos (aversão aos estrangeiros).
Sobre sua educação,
esta começava aos 7 anos de idade para os homens e aos 12 para as mulheres.
Basicamente, seu treinamento se resumia na preparação física e psicológica, de
cunho militarista, para transformar os homens em poderosos e obedientes
guerreiros.
Por sua vez, as
mulheres também eram treinadas para o combate, e sua educação as preparavam
para conduzir todos os assuntos domésticos na ausência dos maridos. Além disso,
elas eram bem vindas nas assembleias e nas competições desportivas.
Os únicos a terem
direitos políticos na sociedade espartana eram os descendentes diretos dos
dórios. Eles eram servidos pelos periecos, descendentes dos aqueus
conquistados que praticavam o comércio e artesanato. Por fim, a base da
sociedade era composta pelos hilotas, escravos capturados durante as guerras.
Politicamente, Esparta
dividia o poder entre dois reis (Diarquia), um militar e outro religioso, que
governavam respeitando as decisões da Gerúsia, (conselho composto por 28
anciãos com mais de 60 anos); e a Apela (conselho formado por espartanos acima
de 30 anos).
Características
de Atenas
A cidade de Atenas foi
estabelecida pelos Jônios
por volta de 1600 a.C, na região da península Ática. Outros povos
creto-micênicos, como aqueus, jônios e eólios também compuseram o seu povo.Como
não possuíam terras férteis para agricultura, os atenienses se dedicaram à
pesca e ao comércio marítimo. Aproveitaram de sua posição geográfica
estratégica para desenvolver o comércio de trigo, uva e azeitona e cerâmica com
as colônias gregas no Mar Mediterrâneo e na Ásia menor.
Mais equilibrados, os
atenienses conciliavam o desenvolvimento físico e mental durante a educação de
seus cidadãos, a qual era um privilégio das famílias mais abastadas.
Eles valorizavam
grandemente a arte e a literatura, o que transformou Atenas no centro cultural
da Grécia e berço da Filosofia Ocidental e da Democracia..
Contudo, as mulheres
não desfrutavam muito dessa educação, uma vez que eram criadas para serem
dóceis e submissas, prendadas apenas para as atividades domésticas cotidianas.Atenas
conheceu um sistema monárquico de governo até os séculos VIII-VII a.C., quando
instaurou-se a Democracia.
Seu governo era
essencialmente uma Oligarquia (Governo de poucos), na qual as
famílias eram mais importantes conforme sua proximidade na linha de parentesco
com os fundadores da cidade.
Assim, os grandes
proprietários de terra (eupátridas) ficavam com as melhores propriedades,
enquanto aqueles mais distantes na linha de parentesco (georgóis ) ficavam com
propriedades menores.
Por sua vez, os artesões
especializados (demiurgos) não possuíam terras e status e os Thetas eram a base
da sociedade, podendo, muitas vezes, serem sujeitados à escravidão. O governo
em Atenas emanava da Eclésia, uma assembleia popular, onde participavam
apenas os cidadãos do sexo masculino, com mais de dezoito anos, com ao menos
dois anos de serviço militar e filhos de um pai nascido na polis.
ATIVIDADE
DE FIXAÇÃO
1.
Como surgiu a cidade de Esparta?
2.
A partir de quantos anos as crianças começavam a ser educadas, e eram educadas
para quais funções?
3.
Quem possuía direitos políticos na sociedade de Esparta?
4.
Como surgiu a cidade de Atenas?
5.
Qual a principal atividade econômica da cidade de Atenas?
6.
Caracterize a educação das crianças na cidade de Atenas.
GEOGRAFIA
O RELEVO DO BRASIL
O relevo
brasileiro é caracterizado por ser geologicamente antigo, ficando
muito tempo exposto aos efeitos dos agentes exógenos ou externos de
transformação da superfície, apresentando, assim, formas físicas muito
desgastadas. Além disso, o território nacional não se localiza em faixas de
encontro entre placas tectônicas, o que explica as baixas altitudes médias no
país.
Assim, o
Brasil não apresenta nenhum tipo de cadeia de montanhas, uma vez que em seu
território não se constituíram os chamados dobramentos modernos. Em geral, as
formas de relevo não costumam ser muito elevadas. O ponto mais alto do relevo
brasileiro não supera os 3 mil metros de altitude: o Pico da Neblina,
localizado na fronteira do Amazonas com a Venezuela, alcança “apenas” 2993
metros. Não obstante, cerca de 78% do território nacional não possui mais que
500 metros de altitude.
A maior parte do relevo é composta por planaltos e depressões
relativas, e uma menor parte, por planícies.
Os Planaltos são
áreas em que o processo de erosão foi superior ao de deposição de sedimentos.
Caracterizam-se por serem áreas mais acidentadas que as planícies e menos do
que as montanhas. Trata-se de uma forma de relevo em processo de destruição e
desgaste superficial.
No Brasil,
os planaltos são cercados por depressões e localizam-se em bacias sedimentares
– a exemplo dos planaltos da bacia do Paraná e do Parnaíba – e em áreas
cratônicas – a exemplo dos planaltos e serras de Leste-Sudeste. Sobre os
primeiros, costumam ocorrer formações do tipo “mares de morro”, muito comuns no
Centro-Oeste brasileiro.
As Planícies são
áreas em que o processo de deposição de sedimentos é superior ao de erosão.
Caracterizam-se por serem regiões mais planas e pouco acidentadas. Ao contrário
dos planaltos, essa é uma forma de relevo em construção. A principal área de
planície no Brasil é a do Rio Amazonas.
As Depressões,
por sua vez, são áreas em que as altitudes são inferiores às paisagens
circundantes. No caso do Brasil, não há depressões absolutas (abaixo do nível
do mar). Boa parte das depressões brasileiras era anteriormente associada a
planícies, o que mais tarde se demonstrou falso. Dentre as depressões
brasileiras, podemos destacar a Sertaneja e a da Amazônia Ocidental.
ATENÇÃO!
·
No livro didático Expedições Geográficas 6° ano esses
conteúdos estão nos PERCURSO 20 (da página 154 à página 161).
ATIVIDADES PROPOSTAS
1. O relevo
terrestre é resultante da atuação de dois conjuntos de forças denominadas
agentes do relevo, que compreendem os agentes internos ou criadores do relevo e
os agentes externos ou modificadores do relevo. Podemos considerar agentes
internos e externos, respectivamente:
a) Águas correntes
e intemperismo
b) Águas correntes
e seres vivos
c) Vento e
vulcanismo
d) Tectonismo e
intemperismo
2. Observe a imagem a seguir:
A fisionomia
retratada na foto acima é naturalmente típica de:
a) regiões de
planície, por estar em um relevo aplainado que não propicia o escoamento em
velocidade dos cursos d'água, resultando na formação de meandros.
b) regiões de
planalto, pois se manifesta em superfícies onduladas geralmente elevadas em
relação ao nível do mar.
c) regiões de
planície, por se tratar de área rebaixada em relação às áreas que a circundam.
d) regiões de
depressão absoluta, uma vez que os processos erosivos são favorecidos pela
velocidade de vazão do rio.
3. Assinale a
alternativa que indica as formas de relevo onde predominam os processos de
erosão em detrimento do acúmulo da sedimentação:
a) Montanhas e
planaltos
b) Planícies e
depressões
c) Planícies e
planaltos
d) Montanhas e
planícies
4. O relevo brasileiro é de origem antiga, sendo muito trabalhado
pelos agentes exógenos de modelagem. Essa dinâmica implica:
a) na
existência de imensas áreas de planície.
b) nas
elevadas altitudes do país.
c) na
ausência de cadeias montanhosas no território nacional.
d) nas
zonas de depressão absoluta ao longo da planície litorânea.
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