Postagem Em Destaque

9°Ano: Laboratórios 17/09

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

6ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA (23 A 27/11)

 GEOGRAFIA: O RELEVO DO BRASIL


HISTÓRIA: GRÉCIA - PARTE II


6ºANO - HISTÓRIA

SEMANA: 23/11  a 27/11

ESPARTA E ATENAS

Características de Esparta

Esparta (ou Lacedemônia) surgiu em torno de 1200 a.C., quando os Dórios, que dominavam técnicas de metalurgia para fabricar ferro, conquistaram o sul do Peloponeso.

Em 700 a.C., eles já haviam derrotados seus inimigos e conquistaram toda a península, transformando-os em vassalos e escravos. Isso deu a Esparta uma grande quantidade de terras férteis, o que facilitou o seu isolamento e lhe garantiu a alcunha de xenófobos (aversão aos estrangeiros).

Sobre sua educação, esta começava aos 7 anos de idade para os homens e aos 12 para as mulheres. Basicamente, seu treinamento se resumia na preparação física e psicológica, de cunho militarista, para transformar os homens em poderosos e obedientes guerreiros.

Por sua vez, as mulheres também eram treinadas para o combate, e sua educação as preparavam para conduzir todos os assuntos domésticos na ausência dos maridos. Além disso, elas eram bem vindas nas assembleias e nas competições desportivas.

Os únicos a terem direitos políticos na sociedade espartana eram os descendentes diretos dos dórios. Eles eram servidos pelos periecos, descendentes dos aqueus  conquistados que praticavam o comércio e artesanato. Por fim, a base da sociedade era composta pelos hilotas, escravos capturados durante as guerras.

Politicamente, Esparta dividia o poder entre dois reis (Diarquia), um militar e outro religioso, que governavam respeitando as decisões da Gerúsia, (conselho composto por 28 anciãos com mais de 60 anos); e a Apela (conselho formado por espartanos acima de 30 anos).

Características de Atenas

A cidade de Atenas foi estabelecida pelos Jônios por volta de 1600 a.C, na região da península Ática. Outros povos creto-micênicos, como aqueus, jônios e eólios também compuseram o seu povo.Como não possuíam terras férteis para agricultura, os atenienses se dedicaram à pesca e ao comércio marítimo. Aproveitaram de sua posição geográfica estratégica para desenvolver o comércio de trigo, uva e azeitona e cerâmica com as colônias gregas no Mar Mediterrâneo e na Ásia menor.

Mais equilibrados, os atenienses conciliavam o desenvolvimento físico e mental durante a educação de seus cidadãos, a qual era um privilégio das famílias mais abastadas.

Eles valorizavam grandemente a arte e a literatura, o que transformou Atenas no centro cultural da Grécia e berço da Filosofia Ocidental e da Democracia..

Contudo, as mulheres não desfrutavam muito dessa educação, uma vez que eram criadas para serem dóceis e submissas, prendadas apenas para as atividades domésticas cotidianas.Atenas conheceu um sistema monárquico de governo até os séculos VIII-VII a.C., quando instaurou-se a Democracia.

Seu governo era essencialmente uma Oligarquia (Governo de poucos), na qual as famílias eram mais importantes conforme sua proximidade na linha de parentesco com os fundadores da cidade.

Assim, os grandes proprietários de terra (eupátridas) ficavam com as melhores propriedades, enquanto aqueles mais distantes na linha de parentesco (georgóis ) ficavam com propriedades menores.

Por sua vez, os artesões especializados (demiurgos) não possuíam terras e status e os Thetas eram a base da sociedade, podendo, muitas vezes, serem sujeitados à escravidão. O governo em Atenas emanava da Eclésia, uma assembleia popular, onde participavam apenas os cidadãos do sexo masculino, com mais de dezoito anos, com ao menos dois anos de serviço militar e filhos de um pai nascido na polis.

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

1. Como surgiu a cidade de Esparta?

2. A partir de quantos anos as crianças começavam a ser educadas, e eram educadas para quais funções?

3. Quem possuía direitos políticos na sociedade de Esparta?

4. Como surgiu a cidade de Atenas?

5. Qual a principal atividade econômica da cidade de Atenas?

6. Caracterize a educação das crianças na cidade de Atenas.

                                                           

GEOGRAFIA

O RELEVO DO BRASIL

relevo brasileiro é caracterizado por ser geologicamente antigo, ficando muito tempo exposto aos efeitos dos agentes exógenos ou externos de transformação da superfície, apresentando, assim, formas físicas muito desgastadas. Além disso, o território nacional não se localiza em faixas de encontro entre placas tectônicas, o que explica as baixas altitudes médias no país.

Assim, o Brasil não apresenta nenhum tipo de cadeia de montanhas, uma vez que em seu território não se constituíram os chamados dobramentos modernos. Em geral, as formas de relevo não costumam ser muito elevadas. O ponto mais alto do relevo brasileiro não supera os 3 mil metros de altitude: o Pico da Neblina, localizado na fronteira do Amazonas com a Venezuela, alcança “apenas” 2993 metros. Não obstante, cerca de 78% do território nacional não possui mais que 500 metros de altitude.

A maior parte do relevo é composta por planaltos e depressões relativas, e uma menor parte, por planícies. 

Os Planaltos são áreas em que o processo de erosão foi superior ao de deposição de sedimentos. Caracterizam-se por serem áreas mais acidentadas que as planícies e menos do que as montanhas. Trata-se de uma forma de relevo em processo de destruição e desgaste superficial.

No Brasil, os planaltos são cercados por depressões e localizam-se em bacias sedimentares – a exemplo dos planaltos da bacia do Paraná e do Parnaíba – e em áreas cratônicas – a exemplo dos planaltos e serras de Leste-Sudeste. Sobre os primeiros, costumam ocorrer formações do tipo “mares de morro”, muito comuns no Centro-Oeste brasileiro.

As Planícies são áreas em que o processo de deposição de sedimentos é superior ao de erosão. Caracterizam-se por serem regiões mais planas e pouco acidentadas. Ao contrário dos planaltos, essa é uma forma de relevo em construção. A principal área de planície no Brasil é a do Rio Amazonas.

As Depressões, por sua vez, são áreas em que as altitudes são inferiores às paisagens circundantes. No caso do Brasil, não há depressões absolutas (abaixo do nível do mar). Boa parte das depressões brasileiras era anteriormente associada a planícies, o que mais tarde se demonstrou falso. Dentre as depressões brasileiras, podemos destacar a Sertaneja e a da Amazônia Ocidental.

 

 

ATENÇÃO!

·         No livro didático Expedições Geográficas 6° ano esses conteúdos estão nos PERCURSO 20 (da página 154 à página 161).

 

ATIVIDADES PROPOSTAS

 

 

1. O relevo terrestre é resultante da atuação de dois conjuntos de forças denominadas agentes do relevo, que compreendem os agentes internos ou criadores do relevo e os agentes externos ou modificadores do relevo. Podemos considerar agentes internos e externos, respectivamente:

a) Águas correntes e intemperismo

b) Águas correntes e seres vivos

c) Vento e vulcanismo

d) Tectonismo e intemperismo

 

2. Observe a imagem a seguir:



A fisionomia retratada na foto acima é naturalmente típica de:

a) regiões de planície, por estar em um relevo aplainado que não propicia o escoamento em velocidade dos cursos d'água, resultando na formação de meandros.

b) regiões de planalto, pois se manifesta em superfícies onduladas geralmente elevadas em relação ao nível do mar.

c) regiões de planície, por se tratar de área rebaixada em relação às áreas que a circundam.

d) regiões de depressão absoluta, uma vez que os processos erosivos são favorecidos pela velocidade de vazão do rio.

 

3. Assinale a alternativa que indica as formas de relevo onde predominam os processos de erosão em detrimento do acúmulo da sedimentação:

a) Montanhas e planaltos

b) Planícies e depressões

c) Planícies e planaltos

d) Montanhas e planícies

 

4. O relevo brasileiro é de origem antiga, sendo muito trabalhado pelos agentes exógenos de modelagem. Essa dinâmica implica:

a) na existência de imensas áreas de planície.

b) nas elevadas altitudes do país.

c) na ausência de cadeias montanhosas no território nacional.

d) nas zonas de depressão absoluta ao longo da planície litorânea.





Nenhum comentário:

Postar um comentário