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9°Ano: Laboratórios 17/09

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

8ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA (23 A 27/11)

 HISTÓRIA: A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL PARTE II


GEOGRAFIA: EUA - POTÊNCIA ECONÔMICA

8ºANO - HISTÓRIA

 

SEMANA: 23/11  a 27/11

A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO.

Os britânicos haviam assumido a regência de Portugal enquanto Dom João VI, estava ausente. Quando Napoleão foi derrotado muitos portugueses pensaram que o rei voltaria em pouco tempo.

No entanto, Dom João VI adiava sua volta, desejoso de permanecer naquela terra que o fizera rei. Alguns estudiosos apontam que ali, o monarca se sentia livre das pressões da Corte e das potências europeias.

Seja como for, em 1817, um grupo de maçons e de oficiais do Exército, se rebela em Lisboa declarando-se contrário a ocupação britânica em Portugal e se autoproclamam regentes do Reino. O movimento foi denunciado e seus integrantes condenados à morte.Deste modo, a tensão política era palpável em todo país.

Na cidade do Porto, outro grupo insatisfeito com a permanência da Corte no Brasil, constitui a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino. Estava integrada por membros do clero, da nobreza e do Exército e representantes das cidades do norte de Portugal.

Redigiram um “Manifesto da Nação Portuguesa aos Soberanos e Povos da Europa" onde reafirmava a fidelidade ao Rei, mas exigiam a promulgação de uma Constituição que limitasse o poder do soberano. Também queriam a volta do Brasil à condição de Colônia e a restauração do monopólio comercial português.

Outras cidades aderem ao movimento e em 28 de setembro são convocadas as eleições para formar a Corte Constituinte. Em janeiro de 1821, as Cortes portuguesas se reúnem para elaborar o documento. Enquanto isso, Dom João VI volta a Portugal com parte da sua família e da nobreza que o acompanhou.

O filho mais velho,Dom Pedro,  ficaria no Brasil, como Príncipe-Regente. Esta, talvez, tenha sido a última grande jogada política de Dom João VI, pois deixando o filho ali, ele alimentava a esperança de manter unidos os laços entre Portugal e Brasil.

A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL.

Durante o Período Joanino, medidas modernizadoras foram implantadas no Brasil.Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido e, assim, o Brasil deixou de ser colônia.Em 1820, a Revolução Liberal do Porto foi iniciada em Portugal e reivindicava o retorno do rei português.

Com o retorno de D. João VI para Portugal, D. Pedro foi colocado como regente do Brasil.As cortes portuguesas exigiam a revogação das medidas implantadas no Brasil e o retorno do príncipe regente.

Durante o “Dia do Fico”, D. Pedro declarou que permaneceria no Brasil.

No “Cumpra-se”, determinou-se que as ordens portuguesas só seriam cumpridas no Brasil com o aval de D. Pedro.

O grito da independência – se de fato tiver acontecido – ocorreu nas margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822.Em 12 de outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado imperador e no dia 1º de dezembro de 1822 ele foi coroado D. Pedro I.Houve conflitos após a declaração de independência, na Bahia, no Pará, no Maranhão e na Cisplatina.

 

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

LIVRO DE HISTÓRIA PÁGINA; 132

 

GEOGRAFIA

 ESTADOS UNIDOS – POTÊNCIA ECONÔMICA

 

A agricultura estadunidense tem seu grande destaque no elevado nível de mecanização. A região de maior importância no setor é a dos belts, onde existem extensas faixas de cultivo de produtos como o trigo (wheat-belt), no Norte e no centro; o milho (corn-belt), no Nordeste e no centro; o algodão (cotton-belt), no Sul; além do cinturão de laticínios (dairy-belt), com a criação intensiva do gado para leite no Nordeste.

Observe que o milho produzido no Nordeste abastece a pecuária produtora de laticínios e também a suinocultura, desenvolvidas nessa região.

A região dos belts forma uma zona de ocupação agrícola que vai desde as imediações dos Grandes Lagos até as proximidades da fachada do Golfo do México. Nela processam-se também os cultivos de outros produtos, como soja e batata, sempre com alta tecnologia.

Muitas vezes, para fugir dos preços pré-estabelecidos nos “belts”, os agricultores plantam cereais que não possuem subsídios do governo, ou simplesmente arrendam suas terras quando os preços não são compensadores.



Sul

Num predomínio de planícies e clima subtropical, desenvolve-se, na Península da Flórida e fachada do Golfo do México, a fruticultura (fruit-belt), com destaque especial para os cítricos, principalmente laranja. Nessa mesma faixa ocorrem os cultivos de arroz, cana-de-açúcar, tabaco e outros produtos de clima mais quente.

Na região do Golfo do México ainda há exploração de petróleo, com a maior produção nacional nos estados do Texas, Oklahoma, Arkansas e Louisiana, além do gás natural.

Nordeste

É a região ao sul dos Grandes Lagos, com predomínio de terras baixas e os Montes Apalaches a leste.

Nas proximidades dos grandes centros urbanos, há cultivos de legumes e hortaliças, desenvolvidos em regime de pequenas propriedades. Além da pecuária estabulada para o dairy-belt – o cinturão dos laticínios.

Planícies Centrais

Esse é o celeiro agrícola dos EUA, onde estão o wheat-belt (trigo) e o corn-belt (milho).

Nessa região das pradarias, a agricultura é toda mecanizada. A extensão das superfícies cultivadas e a utilização de tecnologia avançada de plantio, associadas à variedade de clima e solo, permitem uma produção em grande escala.

Por isso, os Estados Unidos constituem o primeiro mercado mundial de produtos agrícolas.

Com toda a tecnologia empregada, o que se tem nas planícies é uma agroindústria muito desenvolvida, que escoa todos os seus produtos pela rede hidrográfica navegável, onde se destaca o complexo Mississipi-Missouri.

Oeste

O que se tem no Oeste? As Montanhas Rochosas e a Cadeia da Costa. Um clima árido e as estepes – vazio demográfico. No entanto, a região também tem produção.

No Oeste, nas regiões áridas e semi-áridas, ocorre o cultivo de irrigação, voltado principalmente para legumes e frutas.

No setor criatório, os EUA apresentam grande importância em rebanhos equinos, suínos, ovinos e também nos galináceos. O rebanho bovino é o terceiro do mundo em quantidade, porém o maior em aproveitamento econômico, principalmente na produção de carne. O gado suíno também é um grande destaque mundial.

Costa do Pacífico

Nessa estreita planície, limitada a leste pela Cadeia da Costa, os rios curtos e de cursos acidentados destacam-se pelo potencial hidrelétrico e pela irrigação, como o Colorado, ao Sul; e o Colúmbia, ao Norte.

A mais importante região dos EUA em fruticultura é a Califórnia, onde há bastante diversificação nessa produção. A uva é o seu grande destaque.

 

 

ATENÇÃO!

·         No livro didático Expedições Geográficas 8° ano esses conteúdos estão no PERCURSO 14 (da página 130 à página 137).

 

ATIVIDADES PROPOSTAS

 

1. Analise o mapa abaixo e identifique a alternativa que melhor descreve o que ele mostra.


a) Belts agrícolas, que são cinturões agropecuários especializados na produção de gêneros que aproveitem melhor cada espaço do território nacional.

b) Distribuição cultural dos EUA, definida diretamente a partir de políticas governamentais e interesses públicos.

c) Distribuição da indústria nos EUA, determinada pela concentração de insumos industriais e infraestrutura para distribuição para o mercado externo.

d) Belts industriais, que se distribuem pelo espaço de acordo com os fatores locacionais, tais como o CottonBelt, Manufacturing Belt e Sun Belt.

 

2. Observe o mapa abaixo:


No mapa, a área demarcada e as cidades assinaladas I, II, III, IV, de grande importância econômica, são:

a) RanchingBelt – onde predominam as áreas industrializadas mais antigas dos EUA.

b) Manufacturing Belt – onde a produção de milho se destaca.

c) Sun Belt – um conjunto variado de espaços industriais de desenvolvimento recente.

d) SnowBelt – área que conta com o aproveitamento de recursos naturais regionais e eficientes meios de transporte.

 

3. É o centro da polarização econômica dos Estados Unidos. Concentra metade da população do país e 80% do seu parque industrial. Essa população, basicamente urbana, forma o maior mercado consumidor mundial e constitui a maior concentração urbano-industrial do mundo. 
O trecho se refere:
a) à região de Los Angeles.
b) à grande região das Planícies Centrais.
c) ao Sun Belt.
d) ao Nordeste do país.

 

4.  A costa oeste dos Estados Unidos da América apresenta:

a) polos tecnológicos na região conhecida como Vale do Silício, que combina universidades e empresas.

b) grande presença de mão-de-obra migrante, devido à proximidade com a fronteira mexicana.

c) maior possibilidade de furacões que a costa leste, devido à presença de falhas geológicas.

d) maior população urbana do país.

 

5. “… Os produtos finais têm alto valor unitário, o que reduz a importância dos custos de transporte. Por outro lado, mão-de-obra científica e técnicos altamente qualificados, e intensos investimentos de capital constituem as exigências cruciais para o sucesso desses empreendimentos. Assim, centros empresariais de alta tecnologia disseminaram-se por uma grande variedade de novas localizações, distantes das regiões industriais tradicionais. A eletrônica, a informática, a biotecnologia, a bélica – exemplificam novas localizações.”

Essa concentração de indústrias de ponta pode ser encontrada:

a) no Vale do Silício (Califórnia – EUA)
b) no Vale do Hoang-hô. (China)
c) no ABC paulista.
d) no litoral Atlântico do México.










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