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9°Ano: Laboratórios 17/09

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O amanhã sustentável se constrói hoje









 





O amanhã sustentável se constrói hoje


Sentada no chão de um quintal silencioso,

observo as plantas, admiro o luar

e ao fechar os olhos, me conecto com a natureza

e quase que de forma mágica, passo a sonhar.


Vejo um mundo novo!

Onde há mais bicicletas e menos carros.

Menos fumaça e mais ar puro,

pois, nesse lugar, a natureza é sagrada

e ninguém pensa que os recursos naturais não têm importância

ou que podem ser moldados e trocados por um mero papel,

chamado o dinheiro.


Ah, dinheiro!

Cédulas com desenhos de animais

que levam pessoas a brigarem

e esquecerem de escutar o “grito de socorro”

dos animais de carne e osso

que estão morrendo em florestas incendiadas.


Lá também, a água era potável,

e, por ser um direito constitucional, não era comercializada.

O consumismo era algo desconhecido,

porque tudo que fosse possível era reciclado e reutilizado,

e todos os biomas eram bem cuidados.


As florestas não eram desmatadas

para a construção de novos prédios,

pois as pessoas tinham consciência

de que os animais não podem pagar aluguel

e o concreto não pode, assim como as plantas,

nos dar um clima ideal,

porque para viver bem e de forma mais agradável

é essencial preservar o ambiente em que vivemos.


A ideia de modernidade não estava atrelada à destruição,

pois é um paradoxo que o homem chegue à lua

e estude outros planetas,

mas destrua seu próprio lar e ignore a morte gradativa

das maiores florestas do mundo,

em nome de seus interesses cruéis e desnecessários.


De repente, acordo e retorno para este mundo real

que ainda precisa superar os desafios:

a fome, a desigualdade e a pobreza,

mas que também possui tantas possibilidades para a criação

de uma humanidade com mais isonomia e justiça.


Assim, me pego pensando

que talvez eu não estivesse sonhando,

mas sim, fazendo planos,

porque ainda existe esperança de uma população renovada

que esteja sempre à disposição,

encarando esta missão de enxergar além e resgatar o meio ambiente,

para melhorar o futuro da nova geração

e deixar um legado de cuidado

e não de descaso.


Para isso,é preciso fortalecer as raízes ancestrais,

nos conectando com os povos nativos

que têm tanto a nos ensinar sobre preservação,

pois essa luta é de todos e de todas.

É de mulheres, de indígenas, de negros e negras,

sem exclusão, sem desigualdades e sem preconceitos,

porque um desenvolvimento sustentável

gera emprego e qualidade de vida,

beneficiando as pessoas que mais precisam.


Não existe tempo para espera,

por isso, use mais aquela bicicleta guardada,

compre objetos de marcas que respeitem a natureza,

e não maltratem ou façam testes em animais.


Essas ações podem parecer pequenas,

mas, na Química, pequenos monômeros formam macromoléculas,

que não é diferente na sociedade,

porque a colaboração de cada um

nos leva para mais perto

de um futuro melhor

e um amanhã sustentável

que deve começar hoje,

agora.


Isabele Lima

9ºANO: PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, ED FÍSICA (30/11A 04/12)

 PORTUGUÊS:CORREÇÃO DA ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO


PORTUGUÊS: CORREÇÃO DA ATIVIDADE DE GRAMÁTICA E REVISÃO

PORTUGUÊS: CORREÇÃO DA ATIVIDADE DE GRAMÁTICA E REVISÃO

INGLÊS: CORREÇÃO DA ATIVIDADE

ED FÍSICA: CORREÇÃO DO EXERCÍCIO

ARTES: ESPAÇOS CULTURAIS

8ºANO: PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, ED FÍSICA (30/11 A 04/12)

 

PORTUGUÊS: CORREÇÃO PÁG 159

PORTUGUÊS: ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

PORTUGUÊS: REVISÃO (ORAÇÕES SUBORDINADAS)


ED FÍSICA: CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS

INGLÊS: CORREÇÃO

ARTES: MOVIMENTO ARMORIAL

ARTES: VÍDEOS COMPLEMENTARES:





7ºANO: PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES EED FÍSICA (30/11 A 04/12)

 

PORTUGUÊS: ADJUNTO ADVERBIAL

INGLÊS: RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE

ED FÍSICA: RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO

ARTES: ATIVIDADE (CIRCO)


6ºANO: PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, ED FÍSICA (30/11 A 04/12)

 

PORTUGUÊS: CORREÇÃO (PRONOMES INDEFINIDOS E INTERROGATIVOS)


PORTUGUÊS: REVISÃO (PRONOMES - CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO)

INGLÊS: CORREÇÃO DA ATIVIDADE

ED FÍSICA: CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS

ARTES: A MÍMICA III

VÍDEO DE APOIO DE ARTES: https://www.youtube.com/watch?v=AoJKIPNMvro&t=2534s

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

9ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA (23 A 27/11)

 GEOGRAFIA: USO DA TERRA E REGIONALIZAÇÃO DA ÁSIA



HISTÓRIA - 9ºANO

 

SEMANA: 23/11 a 27/11

Atividade Semanal - Guerra Fria

 

GUERRA FRIA


 Guerra Fria foi uma luta ideológica entre o comunismo e capitalismo liderada pela União Soviética e Estados Unidos .

Esta conflagração teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mais precisamente em 1947, quando o presidente americano Henry Truman faz um discurso no Congresso americano, afirmando que os Estados Unidos poderia intervir em governos não democráticos.

Esta época ficou assim conhecida porque ambos os países nunca se enfrentaram diretamente num conflito bélico.A Guerra Fria termina com a Queda do Muro de Berlim (1989) e o fim da União Soviética, em 1991. Os Estados Unidos foram os vencedores deste peculiar conflito, pois sua situação econômica era superior à russa.

INÍCIO DA GUERRA FRIA (1947)

Charge ironizando o mundo dividido entre Estados Unidos e União Soviética

 

Em 1947, com o objetivo de combater o comunismo e a influência soviética, o presidente americano Harry Truman proferiu um discurso no Congresso americano. Nele, afirmava que os Estados Unidos se posicionariam a favor das nações livres que desejassem resistir às tentativas de dominação externa.

No mesmo ano, o secretário de Estado americano, George Marshall, lançou o Plano Marshall, que propunha a ajuda econômica aos países da Europa Ocidental. Afinal, os partidos de esquerda cresciam devido ao desemprego e a crise generalizada, e os Estados Unidos temiam perdê-los para a URSS.

Como resposta, a União Soviética criou oKominform, organismo encarregado de conseguir a união dos principais partidos comunistas europeus. Também era sua tarefa afastar da supremacia norte-americana os países sob sua influência, gerando o bloco da “cortina de ferro”.

Além disso, foi criado em 1949, o Comecon, uma espécie de Plano Marshall para os países socialistas.

EXPANSÃO DA GUERRA FRIA

Ao fim das negociações entre os vencedores da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou dividida em duas partes. Estas correspondiam ao limite do avanço de tropas soviéticas e americanas durante a guerra.

Aparte oriental, ocupada pelos soviéticos, tornou-se área de influência da União Soviética.Os partidos comunistas locais, apoiados pela URSS, passaram a exercer o poder nesses países. Estabeleceram as chamadas democracias populares na Albânia, Romênia, Bulgária, Hungria, Polônia e Checoslováquia.Na Europa, somente a Iugoslávia estabeleceu um regime socialista independente da União Soviética.

Por outro lado, aparte ocidental, ocupada principalmente por tropas inglesas e norte-americanas, ficou sob a influência dos Estados Unidos. Nessa área, consolidaram-se democracias liberais, com exceção das ditaduras na Espanha e em Portugal.

As duas superpotências buscavam ampliar suas áreas de influência no mundo, intervindo direta ou indiretamente nos assuntos internos destes países.

OTAN e o Pacto de Varsóvia

 

A Guerra Fria foi também responsável pela formação, em 1949, de duas alianças politico-militares:

a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN);

o Pacto de Varsóvia.

A OTAN era composta inicialmente por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Portugal e Itália. Mais tarde juntaram-se Alemanha Ocidental, Grécia e Turquia, opondo toda a Europa Ocidental à União Soviética.

Em 1955, em represália, a União Soviética criou o Pacto de Varsóvia, para impedir o avanço capitalista na sua área de influência. No ano de sua fundação faziam parte URSS, Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e Romênia.

Os dois pactos tinham em comum o compromisso de mútua proteção entre seus membros, pois entendiam que a agressão a um deles atingiria a todos.O Pacto de Varsóvia desapareceu entre 1990 e 1991, em consequência do fim dos regimes socialista do Leste europeu. Como consequência, a OTAN perdeu o significado que lhe deu origem.

DISPUTAS NA GUERRA FRIA

 

No início dos anos 60, a construção do Muro de Berlim, em 1961; e a crise dos mísseis, em 1962, provocaram o aumento das tensões internacionais.

O muro dividiu a cidade de Berlim entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental. O objetivo era impedir a saída de profissionais e trabalhadores qualificados que deixavam a socialista Alemanha Oriental em busca de melhores condições de vida na capitalista Alemanha Ocidental.

CRISE DOS MÍSSEIS (1962)

Por outra parte, a crise dos mísseis teve origem na pretensão soviética de instalar bases e lançamento de mísseis em Cuba. Se isto se concretizasse, seria uma ameaça constante para os Estados Unidos.

A reação americana se fez imediata, através de um bloqueio naval sobre Cuba, o único país da América que havia adotado o regime socialista. O mundo conteve a respiração, pois nesse momento, as chances de uma terceira guerra mundial eram reais.As negociações foram tensas, mas os soviéticos desistiram de colocar os mísseis em Cuba. Em troca, os Estados Unidos fez o mesmo nas suas bases na Turquia, seis meses depois.

CORRIDA ESPACIAL

 

Outra característica da Guerra Fria foi a Corrida Espacial.Muito dinheiro, tempo e estudo foram investidos pela URSS e pelos EUA para saber quem dominaria a órbita terrestre e o espaço.

Os soviéticos saíram na frente, em 1957, com os satélites Sputnik, mas os americanos os alcançaram e fizeram o primeiro homem caminhar em solo lunar, em 1969.

A corrida espacial não incluía somente o objetivo de levar pessoas ao espaço. Também fazia parte do projeto desenvolver armas de longo alcance, como mísseis intercontinentais e escudos espaciais.

O FIM DA GUERRA FRIA (1991)

 

Os historiadores atribuem dois acontecimentos importantes para o fim da Guerra Fria: a queda do Muro de Berlim, em 9 novembro de 1989 e o fim da União Soviética, em 1991.O conflito ideológico só foi terminado graças às negociações estabelecidas por Ronald Reagan e Mikahil Gorbachev durante a década de 80.

A queda do Muro de Berlim foi o marco visível que simbolizou o fim dos regimes socialistas no Leste europeu. Após sua derrubada, os regimes socialistas foram caindo um a um, e em outubro de 1990, as duas Alemanhas foram finalmente unificadas.

Igualmente, a desintegração da União Soviética, em 1991, inaugurou um novo período na história mundial, dando início ao processo de implantação do capitalismo em todos os países do globo.

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GEOGRAFIA

USO DA TERRA E REGIONALIZAÇÃO DA ÁSIA

 

A relação sociedade-natureza: uso da terra na Ásia

 

 O ser humano depende da Natureza em diversos aspectos. Nós também somos parte da Natureza, embora cada vez mais envoltos no nosso “mundo artificializado”. O suprimento de recursos naturais para alimentação humana direta e indireta; alimento de animais para consumo humano direto e indireto; uso para transformação industrial e produção de materiais artificiais ou semiartificiais; produção energética; lazer e recreação.

São muitas as formas de exploração/utilização dos recursos naturais pelos seres humanos. Entretanto, pouco refletimos acerca dos impactos de nossas ações individuais e coletivas, locais e globais na Natureza. Cada vez mais precisamos pensar nesses aspectos para construir uma sociedade sustentável.

O uso da terra/solo é caracterizado pela sua multiplicidade. Ou seja, os diferentes níveis de desenvolvimento técnico-científico-informacional de determinadas sociedades influenciam as formas de exploração dos recursos naturais. Da rudimentar enxada às colheitadeiras mecânicas que usam GPS (Sistema de Posicionamento Global, em sua tradução do inglês) e Wi-Fi, todas apresentam certos impactos socioambientais.

Na figura anterior, vemos técnicas diferentes de uso da terra para fins agrícolas. Plantio e cuidados manuais em propriedades familiares; uso de colheitadeira em grandes propriedades; aplicação de pesticidas por trabalhador em monocultura de hortaliça; e monocultura de cana-de-açúcar.

Cada uma apresenta impacto ambiental diferente. Assim, a relação sociedade-natureza hoje está baseada no acesso à terra, à tecnologia e as consequências dessas interações (ser humano e máquina) na exploração dos recursos naturais.

Assim como em todos os continentes, o uso da terra na Ásia está influenciado pelos fatores geográficos do clima – relevo, maritimidade, continentalidade, correntes marinhas – além dos tipos de solos (solos férteis, inférteis ou passíveis de aplicação de fertilizantes), disponibilidade de água, mão-de-obra, mercado consumidor (se for o caso) ou uso apenas pela família, acesso a financiamento público ou privado, aquisição e uso de tecnologias que aumentem a produtividade (máquinas, sistema de irrigação etc).




Interpretando a figura acima: leia a legenda e associe as cores com as localizações no mapa. É possível perceber que as áreas identificadas como “Estepe e deserto ou semiárido” abundam em muitas regiões asiáticas. Nelas, poucos cultivos são identificados pois, devido às suas características climáticas, apenas espécies adaptadas conseguem se reproduzir facilmente.

Em “Área cultivada”, destacam-se as planícies e planaltos da Índia, China, Coreia do Sul e do Norte, Japão, Rússia, Bangladesh e Indonésia. Os tipos de cultivos são variados devido à conjunção de fatores – disponibilidade de água, solos férteis, chuvas constantes e rios perenes.

As regiões onde florestas e campos predominam, abrangem diversos países, principalmente os localizados no Sudeste asiático – Indonésia, Malásia, Brunei, Filipinas, Laos, Tailândia e Mianmar.

Por meio do acesso à maior tecnologia e devido ao aumento do impacto das ações humanas no ambiente, o uso da terra/solo gera consequências nocivas para a produtividade agrícola, com reflexos na qualidade de vida dos trabalhadores do campo e no ambiente. A poluição dos solos, do ar e das fontes de água; a contaminação dos seres humanos que consomem esses produtos (bebem água contaminada e comem a comida irrigada com essa mesma água, devido à falta de fontes alternativas limpas próximas), são reflexos das ações humanas.



A figura acima representa o impacto das ações humanas no ambiente: quanto mais vermelho, maior o impacto; quanto mais verde, menor o impacto. É possível perceber que as áreas produtivas agrícolas, que também são áreas de grande densidade populacional, com cidades com milhões de habitantes e parques industriais, são as que apresentam os maiores impactos socioambientais.

As regiões montanhosas, os desertos e estepes apresentam impacto reduzido. Isso pode ser explicado pela baixa produtividade agrícola e dificuldades para a ocupação humana nessas regiões.

Nesse contexto, podemos dizer que o uso da terra na Ásia é complexo, influenciado pelas características ambientais e climáticas e, consequentemente, impactam o ambiente de maneiras variadas.

 

·         Regionalização da Ásia

 

Regionalizar é dividir o espaço em recortes com características similares. É importante para compreender as peculiaridades existentes em cada porção da superfície terrestre (ver figura abaixo).


A figura anterior apresenta a regionalização da Ásia em: Ásia Setentrional, que corresponde à porção asiática da Rússia; Países do Cáucaso: Geórgia, Armênia e Azerbaijão; Ásia Central: Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Afeganistão e Quirguistão; Ásia Meridional: Paquistão, Índia, Bangladesh, Butão, Nepal, Sri Lanka e Maldivas; Sudeste Asiático (ou Ásia do Sudeste): Mianmar, Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã, Malásia, Indonésia, Filipinas, Brunei, Timor-Leste e Cingapura; Ásia Oriental: China, Mongólia, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Taiwan e Japão; Oriente Médio (ou Ásia Ocidental): Turquia, Líbano, Síria, Israel, Palestina, Jordânia, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Barein, Emirados Árabes Unidos, Omã, Iêmen e Irã.

São países tão diversos que não é possível definir as características gerais de um país asiático, muito menos de suas populações. Por isso, regionalizar o continente em regiões com países que apresentam características similares é relevante para a compreensão setorial e geral da Ásia.

 

RESUMINDO:

·         O uso da terra varia de acordo com os fatores climáticos;

·         A Natureza influencia, de forma direta e indireta, no uso da terra;

·         As tecnologias alteraram e aprofundaram os impactos ambientais;

·         As ações humanas impactam o ambiente;

·         Os impactos ambientais geram consequências aos seres humanos;

·         Há regiões mais propícias do que outras para a produção agrícola;

·         A ocupação do espaço pelo ser humano varia de acordo com fatores ambientais;

·         Regionalizar é dividir o espaço de acordo com características similares;

·         A Ásia apresenta características variadas;

·         A Ásia é divida em regiões com características semelhantes.

 

ATIVIDADES:

01. Explique a relação entre o uso da terra e os fatores climáticos na Ásia (4 linhas).

02. Como as técnicas agrícolas influenciam o impacto humano no ambiente? (3 linhas).

03. Apresente três impactos das ações humanas no ambiente. (5 linhas).

04. O que justifica a regionalização da Ásia? (3 linhas).

05. Como o ambiente influencia os cultivos e a ocupação do território pelos seres humanos? (4 linhas).













8ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA (23 A 27/11)

 HISTÓRIA: A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL PARTE II


GEOGRAFIA: EUA - POTÊNCIA ECONÔMICA

8ºANO - HISTÓRIA

 

SEMANA: 23/11  a 27/11

A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO.

Os britânicos haviam assumido a regência de Portugal enquanto Dom João VI, estava ausente. Quando Napoleão foi derrotado muitos portugueses pensaram que o rei voltaria em pouco tempo.

No entanto, Dom João VI adiava sua volta, desejoso de permanecer naquela terra que o fizera rei. Alguns estudiosos apontam que ali, o monarca se sentia livre das pressões da Corte e das potências europeias.

Seja como for, em 1817, um grupo de maçons e de oficiais do Exército, se rebela em Lisboa declarando-se contrário a ocupação britânica em Portugal e se autoproclamam regentes do Reino. O movimento foi denunciado e seus integrantes condenados à morte.Deste modo, a tensão política era palpável em todo país.

Na cidade do Porto, outro grupo insatisfeito com a permanência da Corte no Brasil, constitui a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino. Estava integrada por membros do clero, da nobreza e do Exército e representantes das cidades do norte de Portugal.

Redigiram um “Manifesto da Nação Portuguesa aos Soberanos e Povos da Europa" onde reafirmava a fidelidade ao Rei, mas exigiam a promulgação de uma Constituição que limitasse o poder do soberano. Também queriam a volta do Brasil à condição de Colônia e a restauração do monopólio comercial português.

Outras cidades aderem ao movimento e em 28 de setembro são convocadas as eleições para formar a Corte Constituinte. Em janeiro de 1821, as Cortes portuguesas se reúnem para elaborar o documento. Enquanto isso, Dom João VI volta a Portugal com parte da sua família e da nobreza que o acompanhou.

O filho mais velho,Dom Pedro,  ficaria no Brasil, como Príncipe-Regente. Esta, talvez, tenha sido a última grande jogada política de Dom João VI, pois deixando o filho ali, ele alimentava a esperança de manter unidos os laços entre Portugal e Brasil.

A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL.

Durante o Período Joanino, medidas modernizadoras foram implantadas no Brasil.Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido e, assim, o Brasil deixou de ser colônia.Em 1820, a Revolução Liberal do Porto foi iniciada em Portugal e reivindicava o retorno do rei português.

Com o retorno de D. João VI para Portugal, D. Pedro foi colocado como regente do Brasil.As cortes portuguesas exigiam a revogação das medidas implantadas no Brasil e o retorno do príncipe regente.

Durante o “Dia do Fico”, D. Pedro declarou que permaneceria no Brasil.

No “Cumpra-se”, determinou-se que as ordens portuguesas só seriam cumpridas no Brasil com o aval de D. Pedro.

O grito da independência – se de fato tiver acontecido – ocorreu nas margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822.Em 12 de outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado imperador e no dia 1º de dezembro de 1822 ele foi coroado D. Pedro I.Houve conflitos após a declaração de independência, na Bahia, no Pará, no Maranhão e na Cisplatina.

 

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

LIVRO DE HISTÓRIA PÁGINA; 132

 

GEOGRAFIA

 ESTADOS UNIDOS – POTÊNCIA ECONÔMICA

 

A agricultura estadunidense tem seu grande destaque no elevado nível de mecanização. A região de maior importância no setor é a dos belts, onde existem extensas faixas de cultivo de produtos como o trigo (wheat-belt), no Norte e no centro; o milho (corn-belt), no Nordeste e no centro; o algodão (cotton-belt), no Sul; além do cinturão de laticínios (dairy-belt), com a criação intensiva do gado para leite no Nordeste.

Observe que o milho produzido no Nordeste abastece a pecuária produtora de laticínios e também a suinocultura, desenvolvidas nessa região.

A região dos belts forma uma zona de ocupação agrícola que vai desde as imediações dos Grandes Lagos até as proximidades da fachada do Golfo do México. Nela processam-se também os cultivos de outros produtos, como soja e batata, sempre com alta tecnologia.

Muitas vezes, para fugir dos preços pré-estabelecidos nos “belts”, os agricultores plantam cereais que não possuem subsídios do governo, ou simplesmente arrendam suas terras quando os preços não são compensadores.



Sul

Num predomínio de planícies e clima subtropical, desenvolve-se, na Península da Flórida e fachada do Golfo do México, a fruticultura (fruit-belt), com destaque especial para os cítricos, principalmente laranja. Nessa mesma faixa ocorrem os cultivos de arroz, cana-de-açúcar, tabaco e outros produtos de clima mais quente.

Na região do Golfo do México ainda há exploração de petróleo, com a maior produção nacional nos estados do Texas, Oklahoma, Arkansas e Louisiana, além do gás natural.

Nordeste

É a região ao sul dos Grandes Lagos, com predomínio de terras baixas e os Montes Apalaches a leste.

Nas proximidades dos grandes centros urbanos, há cultivos de legumes e hortaliças, desenvolvidos em regime de pequenas propriedades. Além da pecuária estabulada para o dairy-belt – o cinturão dos laticínios.

Planícies Centrais

Esse é o celeiro agrícola dos EUA, onde estão o wheat-belt (trigo) e o corn-belt (milho).

Nessa região das pradarias, a agricultura é toda mecanizada. A extensão das superfícies cultivadas e a utilização de tecnologia avançada de plantio, associadas à variedade de clima e solo, permitem uma produção em grande escala.

Por isso, os Estados Unidos constituem o primeiro mercado mundial de produtos agrícolas.

Com toda a tecnologia empregada, o que se tem nas planícies é uma agroindústria muito desenvolvida, que escoa todos os seus produtos pela rede hidrográfica navegável, onde se destaca o complexo Mississipi-Missouri.

Oeste

O que se tem no Oeste? As Montanhas Rochosas e a Cadeia da Costa. Um clima árido e as estepes – vazio demográfico. No entanto, a região também tem produção.

No Oeste, nas regiões áridas e semi-áridas, ocorre o cultivo de irrigação, voltado principalmente para legumes e frutas.

No setor criatório, os EUA apresentam grande importância em rebanhos equinos, suínos, ovinos e também nos galináceos. O rebanho bovino é o terceiro do mundo em quantidade, porém o maior em aproveitamento econômico, principalmente na produção de carne. O gado suíno também é um grande destaque mundial.

Costa do Pacífico

Nessa estreita planície, limitada a leste pela Cadeia da Costa, os rios curtos e de cursos acidentados destacam-se pelo potencial hidrelétrico e pela irrigação, como o Colorado, ao Sul; e o Colúmbia, ao Norte.

A mais importante região dos EUA em fruticultura é a Califórnia, onde há bastante diversificação nessa produção. A uva é o seu grande destaque.

 

 

ATENÇÃO!

·         No livro didático Expedições Geográficas 8° ano esses conteúdos estão no PERCURSO 14 (da página 130 à página 137).

 

ATIVIDADES PROPOSTAS

 

1. Analise o mapa abaixo e identifique a alternativa que melhor descreve o que ele mostra.


a) Belts agrícolas, que são cinturões agropecuários especializados na produção de gêneros que aproveitem melhor cada espaço do território nacional.

b) Distribuição cultural dos EUA, definida diretamente a partir de políticas governamentais e interesses públicos.

c) Distribuição da indústria nos EUA, determinada pela concentração de insumos industriais e infraestrutura para distribuição para o mercado externo.

d) Belts industriais, que se distribuem pelo espaço de acordo com os fatores locacionais, tais como o CottonBelt, Manufacturing Belt e Sun Belt.

 

2. Observe o mapa abaixo:


No mapa, a área demarcada e as cidades assinaladas I, II, III, IV, de grande importância econômica, são:

a) RanchingBelt – onde predominam as áreas industrializadas mais antigas dos EUA.

b) Manufacturing Belt – onde a produção de milho se destaca.

c) Sun Belt – um conjunto variado de espaços industriais de desenvolvimento recente.

d) SnowBelt – área que conta com o aproveitamento de recursos naturais regionais e eficientes meios de transporte.

 

3. É o centro da polarização econômica dos Estados Unidos. Concentra metade da população do país e 80% do seu parque industrial. Essa população, basicamente urbana, forma o maior mercado consumidor mundial e constitui a maior concentração urbano-industrial do mundo. 
O trecho se refere:
a) à região de Los Angeles.
b) à grande região das Planícies Centrais.
c) ao Sun Belt.
d) ao Nordeste do país.

 

4.  A costa oeste dos Estados Unidos da América apresenta:

a) polos tecnológicos na região conhecida como Vale do Silício, que combina universidades e empresas.

b) grande presença de mão-de-obra migrante, devido à proximidade com a fronteira mexicana.

c) maior possibilidade de furacões que a costa leste, devido à presença de falhas geológicas.

d) maior população urbana do país.

 

5. “… Os produtos finais têm alto valor unitário, o que reduz a importância dos custos de transporte. Por outro lado, mão-de-obra científica e técnicos altamente qualificados, e intensos investimentos de capital constituem as exigências cruciais para o sucesso desses empreendimentos. Assim, centros empresariais de alta tecnologia disseminaram-se por uma grande variedade de novas localizações, distantes das regiões industriais tradicionais. A eletrônica, a informática, a biotecnologia, a bélica – exemplificam novas localizações.”

Essa concentração de indústrias de ponta pode ser encontrada:

a) no Vale do Silício (Califórnia – EUA)
b) no Vale do Hoang-hô. (China)
c) no ABC paulista.
d) no litoral Atlântico do México.