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9°Ano: Laboratórios 17/09

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

9ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

SEMANA (05 A 09/10)

 


GEOGRAFIA: A FORMAÇÃO DA CONUNIDADE DE ESTADOS INDEPENDENTES



HISTÓRIA: LINK AVALIAÇÃO SEMANAL (REVOLUÇÃO DE 1930)

HISTÓRIA

 

CONTEÚDO: Revolução de 1930

SEMANA: 05 à 09/10

 


Revolução de 1930 foi um dos acontecimentos mais importantes do período republicano brasileiro, já que é encarado, consensualmente, como o “divisor de águas” entre a “República Velha” e o poder centralizador da “Era Vargas”, que teve início, exatamente, com o êxito da Revolução. Para compreendermos a importância desse acontecimento, veremos como estava a atmosfera política do Brasil durante as eleições presidenciais de 1930.

 

ALIANÇA LIBERAL E AS ELEIÇÕES DE 1930

Sabemos que os conchavos (acordos firmados) políticos entre as oligarquias regionais que comandavam o país à época eram uma das principais características da “República Velha”. As duas principais oligarquias eram as de São Paulo e de Minais Gerais, que procuravam alternar-se no poder naquilo que ficou conhecido como “política do café com leite”. Contudo, nas eleições presidenciais de 1930, a oligarquia de São Paulo, que tinha o poder na situação, sob a figura do então presidente Washington Luís, não deu continuidade ao esquema dos conchavos e lançou como candidato sucessor de Washington outro paulista, Júlio Prestes, contrariando a oligarquia mineira. Isso provocou a ruptura dos mineiros contra os paulistas.

Em meio a essa situação, lideranças políticas de outros estados aproveitaram para organizar-se e disputar o mesmo pleito contra São Paulo, formando a chamada Aliança Liberal (AL). O candidato à presidência pela AL era o gaúcho Getúlio Vargas, então presidente do Rio Grande do Sul, e o candidato a vice era João Pessoa, presidente da Paraíba.

Júlio Prestes tinha o auxílio direto de Washington, o apoio dos poderosos cafeicultores paulistas, bem como a adesão de dezessete presidentes (à época era assim que se designavam os governadores) de estados, que controlavam o processo eleitoral por meio de práticas tais como fraude, suborno, coerções etc. Sendo assim, apesar da grande popularidade que teve, a AL foi estrondosamente derrotada nas urnas, que foram apuradas em 21 de maio, com 1.091.709 votos a favor de Prestes contra 742.794 obtidos por Vargas.

 

ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA E O DESENCADEAMENTO REVOLUCIONÁRIO

A derrota nas urnas não deu fim ao clima de instabilidade política. Parte dos oligarcas mineiros, já rompidos com os paulistas, acabou associando-se aos líderes da Aliança Liberal. Esses últimos, por sua vez, insatisfeitos com a manipulação escrachada das eleições, também passaram a se articular com os jovens militares de baixa patente, remanescentes das revoltas tenentistas, como Juarez Távora. Estava armada a coalizão civil-militar que derrubaria a República Velha. Faltava o “gatilho” para que a revolução estourasse e obtivesse adesão popular. Esse gatilho ocorreu na Paraíba.

No dia 26 de julho de 1930, aquele que fora vice de Getúlio na disputa do pleito, João Pessoa, foi assassinado por um de seus rivais conterrâneos, João Duarte Dantas. Dantas alegou que teve seu escritório invadido por gente ligada a João Pessoa e que cartas íntimas teriam sido levadas e publicadas. Desse modo, um incidente de cunho mais pessoal que político acabou servindo como detonador para a revolução. A morte de Pessoa foi amplamente reivindicada por Vargas e pela AL como sendo prova de que era necessário acabar com o sistema político até então vigente. Foi então que se iniciaram as ações propriamente militares contra o governo de Washington Luiz.

 

VARGAS ASSUME

Em 24 de outubro de 1930, a Revolução chegou ao seu ponto alto, com a deposição de Washington Luís. Entretanto, estava claro que, em meio a uma ambiência ainda de tensão política, com a estrutura oligárquica ainda de pé, não se poderia realizar imediatamente um novo pleito eleitoral. Vargas, então, com apoio militar, deu início a um governo provisório, que só teve fim quatro anos depois. Como dizem as historiadoras citadas anteriormente:

Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/revolucao-1930.htm


QUESTIONÁRIO SOBRE O FILME O MENINO DO PIJAMA LISTRADO:


1. “Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância.” O que ele descobre lá? O que eram na verdade, essas fazendas?

2. Havia fumaça no céu. Alguém pergunta: “O que queimam nas chaminés? Feno ou roupa velha? ... seja o que for, tem um cheiro horrível. Em outras passagem do filme, uma revelação: “Eles fedem ainda mais quando queimam, não é?”. Na verdade, sobre o que está tratando o filme neste ponto? Qual sua opinião sobre isso?

3. Os números nos “pijamas” eram somente uma brincadeira, como imaginava Bruno?

4. A irmã  de Bruno era uma defensora do nazismo, por que, apesar de tão jovem, a moça já tinha tamanho interesse pelas ideias nazistas?

5. No interior do campo percebe-se a atuação de judeus colaboracionistas dos nazistas. Como interpretar esse papel exercido?


GEOGRAFIA

 

TEMA: A FORMAÇÃO DA COMUNIDADE DE ESTADOS INDEPENDENTES (CEI)

SEMANA: 05 à 09/10

 

A origem da CEI

 

A desintegração da União Soviética em 1991 foi provocada por diversos fatores. Entre eles, a diversidade étnica e religiosa das repúblicas impulsionou movimentos por independência, colaborados pelo desmantelamento da economia soviética devido ao fracasso das reformas econômicas e sociais.

Durante anos, essas tensões foram combatidas pelo governo soviético. Contudo, contribuíram para a progressiva perda de poder político da URSS, resultando em sua fragmentação.

No período da Guerra Fria, a União Soviética obteve muitos avanços tecnológicos e bélicos. Apesar disso, apresentava problemas na produção de bens de consumo, como vimos nas aulas do mês de setembro. A agricultura não atingia a produtividade suficiente para suprir as necessidades internas e o país precisou importar grãos de nações rivais.

Nos anos 1980 essa situação agravou-se, com o aumento das desigualdades como fator de descontentamento da população. Neste contexto, as reformas instituídas por Mikhail Gorbachev buscavam reestruturar o país. Elas fracassaram e abriram espaço para disputas políticas regionais e nacionais, culminando com o enfraquecimento do Partido e a desintegração do país.

Em 1991, foi reconhecida a independência das repúblicas que faziam parte da URSS e esta foi extinta. A maior parte das então repúblicas soviéticas formaram uma organização para manter seus laços econômicos, pois a dependência em relação à Rússia continuou mesmo após o fim da URSS (ver figura 1).

 

Figura 1 – Países integrantes da Comunidade de Estados Independentes (CEI) – 2017.


A CEI:

 

A CEI foi criada para administrar a interdependência econômica existente entre os novos países politicamente independentes, na tentativa de manter os laços políticos e econômicos construídas na URSS. A Rússia assumiu a liderança dessa organização, pois detém os maiores recursos naturais, poder bélico e influência global.

Durante o período da URSS, regiões industriais foram criadas pelo país, associadas a disponibilidade de recursos naturais e possibilidades regionais. Fazia parte do planejamento estatal atribuir funções às regiões, com objetivo de explorar seus recursos e possibilitar crescimento econômico.

Com a dissolução da União Soviética, o parque industrial ficou dividido entre os países (ver figura 2). Ainda hoje dependem umas das outras para fornecimento de energia, produção industrial e abastecimento para o mercado interno, sobretudo da Rússia, o país mais industrializado da CEI.

 

Figura 2 – Localização e tipo das indústrias nos países da CEI (2012).


É possível perceber as desigualdades entre os países da CEI, o que gera conflitos e questionamentos acerca das reais intenções e da efetividade da organização. Entre eles, destacam-se:

·         Busca por centralização das formas armadas;

·         Acordos de integração político-econômica;

·         Conflitos étnicos e religiosos;

·         Movimentos separatistas e independentistas;

·         Disputas por fronteiras entre países-membros;

·         Forte interferência russa;

·         Disputas sobre a repartição de dívidas da URSS.

Além da concentração industrial, a densidade populacional é maior nos países europeus do bloco, com destaque para o oeste da Rússia e a Ucrânia (ver figura 3). Esse fato explica maiores investimentos econômicos e poderio dessas regiões sobre as demais.

 

Figura 3 – Densidade populacional nos países da CEI (2012).


Desigualdades econômicas e sociais na CEI:

 

A Rússia continua centralizando as principais atividades econômicas da organização. É o maior importador e exportador de produtos para a maioria dos países-membros, o que garante dependência econômica e política.

A partir da década de 1990, estes países passaram a atrair a atenção dos países desenvolvidos. Embora apresentem um desenvolvimento econômico e situações políticas desiguais, as ex-repúblicas soviéticas ainda não conseguiram adotar plenamente uma economia de mercado.

A indústria desses países está assentada em dois fatores:

·         Forte presença de recursos naturais;

·         Ampla mão de obra qualificada e de baixo custo;

·         Reservas comprovadas de petróleo e gás natural.

Entretanto, de maneira geral, as economias dos países da CEI ainda apresentam limitações de autonomia e desenvolvimento, com altas taxas de desemprego e forte dependência da Rússia. Um dos reflexos disso é o grande fluxo de pessoas oriundas desses países em direção à Rússia, que migram à procura de trabalho. Muitos imigrantes também são refugiados de conflitos.

Os níveis variados de desenvolvimento influenciam o grau de independência/dependência econômica desses países, assim como a forma como se inserem no mundo globalizado. São divididos em três categorias: países industrializados; países dependentes da exportação de petróleo e gás natural; países com base agrícola e mineral (ver figura 4).

 

Figura 4 – Regionalização da CEI mediante desenvolvimento econômico (2017).


Os países industrializados da CEI apresentam maior poder econômico e influência sobre os demais que, dependentes da exportação de recursos naturais, são mais suscetíveis às variações globais dos preços das commodities. Ou seja, os países menos industrializados da CEI são mais instáveis, com economias dependentes e pouco desenvolvidas.

Como reflexo do planejamento estatal soviético, até hoje algumas regiões continuam especializadas na produção de alguns gêneros agrícolas (ver figura 5).
Assim, a dependência econômica em um produto de exportação mantém regiões inteiras à mercê do valor do dólar e do preço das commodities agropecuárias.

Figura 5 – Uso da terra na CEI (2012).

Resumindo:

 

·         A CEI foi criada para manter os vínculos existentes entre os países;

·         Nem todas as ex-repúblicas soviéticas fazem parte da CEI;

·         A Rússia detém poder político, econômico e bélico na organização;

·         Os países-membros apresentam grau variável de dependência à Rússia;

·         Os níveis desiguais de desenvolvimento afetam a independência real desses países, mantendo relações de subordinação;

·         As indústrias e áreas urbanas estão concentrados nos países mais ricos da CEI;

·         A organização passa por questionamentos pelos países-membros.

 

ATIVIDADE:

 

1. Quais fatores favoreceram a criação da CEI? (3 linhas).

2. Qual a relação que a Rússia tem com os demais países da CEI? (3 linhas).

3. Aponte os principais questionamentos feitos à CEI. (4 linhas).

4. Por que os níveis desiguais de desenvolvimento afetam a relação de dependência entre os países da CEI? (4 linhas).

5. O fim da URSS gerou consequências sentidas até hoje nas ex-repúblicas soviéticas. Como a CEI é reflexo da desintegração do União Soviética? (4 linhas).

 


SEMANA 05/10 a 09/10 - PROTAGONISMO

A pandemia de COVID-19, também conhecida como pandemia do novo coronavírus, é uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de HubeiRepública Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano.Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto uma pandemia. Até 9 de outubro de 2020, pelo menos 36 542 723casos da doença foram confirmados em pelo menos 188 países e territórios, com cerca de 1 062 360mortes reportadas e 25 334 019 pessoas curadas.

Diante do exposto, comente como os últimos meses de pandemia afetaram a sua vida e a das pessoas próximas a você. 








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