A Revolução industrial foi um
conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A
principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal
pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do
século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que
consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a
produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra,
possuía manufaturas. As manufaturas eram
grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente,
entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
Do
artesanato à maquinofatura:
- As
tarefas eram feitas pela mesma pessoa
A Primeira etapa da Revolução Industrial:
Entre 1760 a
1860, a Revolução Industrial ficou
limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de
tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das
máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
No século XV isso tudo mudou... surge a
manufatura:
- As
grandes navegações aumentaram a venda de produtos europeus em vários
continentes.
Surgem as máquinas industriais movidas a vapor:
- As
máquinas substituem várias ferramentas.
As máquinas:
- As
primeiras máquinas foram as de fazer tecidos de algodão.
Leia o capítulo do seu livro de historia. Unidade 3. Páginas; 31 a 35.
Atividade:
Livro de História páginas 39 e 40.
As atividades devem ser realizadas com
perguntas e respostas no seu caderno.
A América Latina,
historicamente, apresentou uma urbanização tardia, se comparada à de países
europeus e aos Estados Unidos. Apesar disso, essa região se urbanizou de forma muito
rápida.
A partir da década de
1950, os países assim chamados subdesenvolvidos assistiram ao processo de
industrialização de suas economias, seja pelo crescimento das indústrias
nacionais, seja pela instalação de empresas multinacionais estrangeiras. Tal
processo, associado à rápida mecanização do campo e concentração de terras,
proporcionou a ocorrência do êxodo rural (migração em massa da população do
campo para a cidade).
Essa urbanização, além de ter acontecido de forma extremamente rápida, foi realizada sem o devido controle das administrações governamentais, gerando verdadeiros booms demográficos em algumas cidades. Com isso, os problemas urbanos se multiplicaram em face da incapacidade dos governos de fornecer infraestrutura básica para grandes aglomerados urbanos. Mais de 80% dos latino-americanos hoje vivem em cidades onde a insegurança urbana aumentou consideravelmente entre os seus cidadãos nos últimos tempos.
A América Latina é a região mais urbanizada do mundo, mas esta urbanização não foi ordenada nem planejada. O crescimento dos centros urbanos se deu de forma ineficiente e desproporcional, provocando pobreza, favelização, aumento da violência e o desmatamento de áreas naturais. Um dos principais desafios nas cidades latino-americanas é combater as desigualdades existentes. A desigualdade de renda é extremamente elevada, o desemprego, a informalidade, a favelização, dentre outros problemas interferem no desenvolvimento das economias da América Latina.
Imagem 1: segregação socioespacial urbana, comum na América Latina.
Fonte: Olhares.com
Outro fator urgente é a necessidade da reforma urbana pensando o meio ambiente. A forma de expansão descontrolada das metrópoles no Brasil (e elas fornecem um modelo para as demais cidades) compromete com esgotos domésticos, rios, córregos, lagos, lagoas e praias. Os mais pobres não cabem nas cidades (mais de 80% do déficit habitacional se encontram nas faixas entre zero e três salários mínimos) e como precisam inevitavelmente de um lugar para morar, ocupam encostas íngremes, mangues, dunas ou Áreas de Proteção de Mananciais (APMs).
A violência é também alarmante. homicídio na América Latina podem ser
descritas como uma epidemia, nas palavras de Angela Me, diretora de pesquisa e
estatísticas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Desde 2000, mais de 2,5 milhões de latino-americanos foram violentamente assassinados, conforme levantamento feito pelo Instituto Igarapé, organização sem fins lucrativos que faz análises e estudos nas áreas de segurança, justiça e desenvolvimento com sede no Brasil.
Do total de homicídios registrados em todo planeta, 37% foram contabilizados na América Latina, que concentra apenas 8% da população mundial.
Por trás da onda de violência não há apenas um, mas vários fatores. Segundo estudo da ONU, o crime organizado é responsável por um número de mortes similar ao gerado por conflitos armados no resto do mundo.
Imagem 2: Crime e violência são alguns dos maiores problemas latino-americanos.
Fonte: acervo.racismoambiental.
Outras partes do mundo também têm crime organizado e gangues. Mas é na América Latina onde esses grupos provocam as maiores taxas de mortes ao disputarem um negócio lucrativo: o narcotráfico. A região é a única onde se produz cocaína.
Soma-se a isso o fácil acesso a armas de fogo que, segundo a ONU, foram usadas em 3 de cada 4 homicídios cometidos nas Américas em 2017, número bem acima da média global.
Apesar de todos esses problemas, a América Latina é lugar de muitos movimentos sociais que buscam igualdade, justiça, respeito aos direitos humanos, cuidado com os povos indígenas e reforma agrária.
- No livro didático Expedições
Geográficas 8° ano esses conteúdos estão no PERCURSO 8 (da página 74 à
página 81).
- Estudar também as anotações/resumos
contidos no seu caderno, as mesmas que são feitas pela professora em cada aula
antes da explicação dos conteúdos.
- SE POSSÍVEL, estude também pela Internet. A professora sugere as
seguintes páginas:
(https://www.youtube.com/watch?v=Mf9Vlkfvau0)
(https://www.youtube.com/watch?v=zCUIrZUkc1E)
(https://es.weforum.org/agenda/2014/03/os-tres-principais-problemas-enfrentados-pela-america-latina/)
(As questões devem copiadas e respondidas em seu caderno)
a) Falta de infraestrutura, limitações das liberdades
individuais e ótimas condições de vida nos centros urbanos.
b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infraestrutura
e todas as formas de violência.
c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e
acentuada migração para o campo.
d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes
migratórias e aumento no número de prédios.
e) Luta pela posse da terra, falta de infraestrutura e altas
condições de vida nos centros urbanos.
5. Elabore, em seu caderno, uma produção textual com o tema “Como a educação pode ajudar a diminuir os problemas sociais na América Latina”. Sua redação deve ter entre 25 e 30 linhas.
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