PORTUGUÊS
·
Interpretação
Textual
(SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.
Nino quer um AMIGO
– Nino, por que você está sempre tão sério
e cabisbaixo?
Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho.
Ninguém queria ser amigo dele. Pobre menino.
Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de
encontrar um amigo.
– Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou
chegar perto dele.
Mas o menino virou para o lado, cavou um
buraco. E ainda jogou areia no Nino. Coitado dele. [...]
Até que um dia, ele tinha desistido de
procurar. Pensando em por que quanto mais tentava encontrar um amigo, mais
sozinho se sentia… Ficou distraído, pensando, e adormeceu.
Quando acordou, olhou-se no espelho.
Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia muitas caretas. Achou
engraçado. Enxugou a boca e continuou brincando com o espelho.
Era riso daqui, riso de lá. Era língua do
Nino e língua do espelho. Piscadela aqui, piscadela ali. Começou ali uma
verdadeira folia. Era um jogo de reconhecimento entre Nino e sua imagem no
espelho. E não é que Nino era bem engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado
nisso antes.
Que cara legal era o Nino. Que garoto
charmoso, bem-humorado! Nino ficou encantado com seu espelho. Fez-se ali uma
grande amizade. E, depois dessa amizade, surgiram muitas outras. Nino hoje é um
cara cheio de grandes amigos. Incluindo ele mesmo. Valeu, Nino.
CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007.
1. Nesse texto, no trecho “E não é que
Nino era bem engraçadinho?” (14° parágrafo), a palavra destacada foi empregada
no diminutivo para indicar
A) afetividade.
B) desprezo.
C) ironia.
D) tamanho.
(REME). Leia os textos abaixo.
Texto 1 - Robôs inteligentes
Para os cientistas, robôs são máquinas
planejadas para executar funções como se fossem pessoas. Os robôs podem, por
exemplo, se movimentar por meio de rodas ou esteiras, desviar de obstáculos,
usar garras ou guindastes para pegar objetos e transportá-los de um local para
outro ou encaixá-los em algum lugar. Também fazem cálculos, chutam coisas e
tiram fotos ou recolhem imagens de um ambiente ou de algo que está sendo
pesquisado.
Hoje, já são utilizados para brincar,
construir carros, investigar vulcões e até viajar pelo espaço bisbilhotando em
outros planetas.
O grande desafio dos especialistas é criar
robôs que possam raciocinar e consigam encontrar soluções para novos desafios,
como se tivessem inteligência
própria.
Disponível em:
<http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/ciencia/maquinas/conteudo_90106.sh
tml>. Acesso em: 17 maio 2010.
Texto 2 - Robótica
Robótica é um ramo da tecnologia que engloba
mecânica, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos
por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos
integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou
automaticamente por circuitos elétricos.
As máquinas, pode-se dizer que são vivas,
mas, ao mesmo tempo, são uma imitação da vida, não passam de fios unidos e
mecanismos, isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais as pessoas utilizam
os robôs para suas tarefas.
Em breve, tudo poderá ser controlado por
robôs. Os robôs são apenas máquinas: não sonham nem sentem e muito menos ficam
cansados. Essa tecnologia, hoje adotada por muitas fábricas e indústrias, tem
obtido de um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de
custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com
funcionários.
Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Rotica>. Acesso em: 20 maio 2010.
2. Esses dois textos informam que os robôs
A) imitam seres humanos.
B) podem fazer cálculos.
C) podem reduzir custos.
D) são criados por homens.
(SPAECE). Leia os textos abaixo.
Texto 1 - Poesia
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos
Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992,
p.20.
Texto 2 - DECLARAÇÃO DE AMOR
(Clarice Lispector)
Esta é uma declaração de amor. Amo a
língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi
profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter
sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que
temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E
de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve.
Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de
superficialidade.
Às vezes ela reage diante de um pensamento
mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.[...]
Disponível em:
<http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>
3. Esses dois textos
A) apresentam o tema usando a mesma
estrutura.
B) têm uma visão poética sobre o ato de
escrever.
C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de
escrita.
D) o Texto 2 apresenta o tema com
objetividade.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de Linguagem, também chamadas de
figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à
comunicação e torná-la mais bonita.
Dependendo da sua função, elas são
classificadas em:
·
Figuras
de palavras ou semânticas:
estão associadas ao significado das palavras. Exemplos: metáfora, comparação,
metonímia, catacrese, sinestesia e perífrase.
·
Figuras
de pensamento: trabalham
com a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo,
litote, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.
·
Figuras
de sintaxe ou construção: interferem
na estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse, zeugma, hipérbato,
polissíndeto, assíndeto, anacoluto, pleonasmo, silepse e anáfora.
·
Figuras
de som ou harmonia: estão
associadas à sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração, paronomásia,
assonância e onomatopeia.
1. Figuras
de Palavras
Metáfora: A metáfora
representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo
comparativo fica subentendido na frase.
Exemplo: A vida é uma nuvem
que voa.
Comparação: Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados
conectivos de comparação (como, assim, tal qual).
Exemplo: “O amor é como uma flor.”
Metonímia: A metonímia é a
transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.
Exemplo: Costumava ler Shakespeare.
(Costumava ler as obras de Shakespeare.)
Catacrese: A catacrese
representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais
específica.
Exemplo: Embarcou há pouco no
avião.
Obs.: Embarcar é colocar-se a bordo de um
barco, mas como não há um termo específico para o avião, embarcar é o
utilizado.
Sinestesia: A sinestesia
acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.
Exemplo: Com aquele olhos frios,
disse que não gostava mais da namorada.
Obs.: A frieza está associada ao tato e
não à visão.
Perífrase: A perífrase,
também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por
outra que a identifique.
Exemplo: O rugido do rei das selvas
é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido do leão é ouvido a
uma distância de 8 quilômetros.)
2. Figuras
de Pensamento
Hipérbole: A hipérbole
corresponde ao exagero intencional na expressão.
Exemplo: Quase morri de estudar.
Eufemismo: O eufemismo é
utilizado para suavizar o discurso.
Exemplo: Entregou a alma a Deus. (A frase
informa a morte de alguém.)
Litote: O litote
representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao
eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.
Exemplo: — Não é que sejam más companhias…
— disse o filho à mãe.
Obs.: Pelo discurso, percebemos que apesar
de as suas companhias não serem más, também não são boas.
Ironia: A
ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma.
Exemplo: É tão inteligente que não
acerta nada.
Personificação: A personificação ou
prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres
irracionais.
Exemplo: O jardim olhava as
crianças sem dizer nada.
Antítese: A antítese é o
uso de termos que têm sentidos opostos.
Exemplo: Toda guerra finaliza por
onde devia ter começado: a paz.
Obs.: Uso da antítese expressa pelos
termos que têm sentidos opostos: positivo, negativo; mal, bem; paz e guerra.
Paradoxo: O paradoxo
representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal
como no caso da antítese).
Exemplo: Estou cego de amor e
vejo o quanto isso é bom.
Gradação: A gradação é a
apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente
(anticlímax).
Exemplo: Inicialmente calma, depois
apenas controlada, até o ponto de total nervosismo.
Obs.: No exemplo acima, acompanhamos a
progressão da tranquilidade até o nervosismo.
Apóstrofe: A apóstrofe é a
interpelação feita com ênfase.
Exemplo: Ó céus, é preciso chover
mais?
3. Figuras de Sintaxe
Elipse: A elipse é a
omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que
você me entenda.)
Zeugma: A zeugma é a
omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplo: Fiz a introdução, ele a
conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)
Hipérbato: O hipérbato é a
alteração da ordem direta da oração.
Exemplo: São como uns anjos os seus
filhos. (Os seus filhos são como uns anjos.)
Polissíndeto: O polissíndeto é o
uso repetido de conectivos.
Exemplo: As crianças falavam e
cantavam e riam felizes.
Assíndeto: O assíndeto
representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as
vagas; não murmuram os rios.
Anacoluto: O anacoluto é a
mudança repentina na estrutura da frase.
Exemplo: Eu, parece que estou ficando
zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.)
Pleonasmo: Pleonasmo é a
repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.
Exemplo: "Saia para fora" é um
pleonasmo, uma vez que o verbo "sair" já significa "para
fora".
Silepse: A silepse é a
concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é
classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Exemplos:
· Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse
de gênero: Vivemos na bonita e agitada cidade de São Paulo.)
· A maioria dos clientes ficaram
insatisfeitas com o produto. (silepse de número: A maioria dos
clientes ficou insatisfeita com o produto.)
· Todos terminamos os exercícios. (silepse
de pessoa: neste caso concordância com nós, em vez de eles: Todos
terminaram os exercícios.)
Anáfora: A anáfora é a
repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
Exemplo: Se você sair, se você
ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu
estarei aqui sempre para você.
4. Figuras
de Som
Aliteração: A aliteração é a
repetição de sons consonantais.
Exemplo: O rato roeu a roupa
do rei de Roma.
Paronomásia:Paronomásia
é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.
Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro,
conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem
gentil)
Assonância: A assonância é a
repetição de sons vocálicos.
Exemplo: "O que o vago
e incógnito desejo de ser eu mesmo
de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)
Onomatopeia:Onomatopeia é a
inserção de palavras no discurso que imitam sons.
Exemplo: Não aguento o tic-tac
desse relógio.
Resumo
das Figuras de Linguagem
ATIVIDADE
4. Relacione as colunas de acordo com o
tipo de figura de linguagem utilizado na construção de sentido das frases a
seguir:
1. Eufemismo.
2. Prosopopeia.
3. Antítese.
4. Ironia.
5. Elipse.
6. Pleonasmo.
7. Hipérbole.
8. Metáfora.
A) ( )Estou rindo para não chorar.
B) ( )Eu nasci em Minas; meu irmão,
em Goiás.
C) ( )Não se deve faltar com a
verdade.
D) ( ) Chorei rios de lágrimas.
E) ( ) Quem foi o educado que
estacionou onde não devia?
F) ( ) Seus olhos são dois topázios.
G) ( ) O sol beijava o alto das
montanhas.
H) ( ) “Sorri um sorriso pontual” -
Chico Buarque
5. Assinale a única alternativa que possui
a figura de linguagem conhecida como metáfora:
A) Correu feito louco para não perder o
ônibus.
B) Sua pele é um pêssego.
C) “Cabelos tão escuros como a asa da
graúna” - José de Alencar.
D) Era delicada como uma flor.
6. (FEI) Assinalar a alternativa correta,
com relação às figuras de linguagem, presentes nos fragmentos a seguir:
I. “Não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.”
II. “A moral legisla para o homem; o
direito, para o cidadão.”
III. “A maioria concordava nos pontos
essenciais; nos pormenores porém, discordavam.”
IV. “Isaac a vinte passos, divisando a
vulto de um, para, ergue a mão em viseira, firma os olhos.”
A) anacoluto, hipérbato, hipálage,
pleonasmo
B) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto
C) anáfora, polissíndeto, elipse,
hipérbato
D) pleonasmo, anacoluto, catacrese,
eufemismo
E) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma
·
Produção
Textual
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
O Texto Dissertativo-Argumentativo é um
tipo textual que consiste na defesa de uma ideia por meio de argumentos e
explicações.
Este tipo de texto tem como objetivo
central a formação de opinião do leitor. Assim, ele é caracterizado por tentar
convencer ou persuadir o interlocutor da mensagem, sendo nesse sentido
argumentativo.
No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
esse é o tipo de texto solicitado aos alunos, cujo tema ronda questões de ordem
social, científica, cultural ou política.
I. O planejamento do texto
dissertativo-argumentativo
A produção textual requer planejamento.
Assim, antes de começar a escrever, convém elaborar um plano daquilo que será
abordado e de que forma (estratégia).
Essa planificação servirá de ponte para o
sucesso do texto, embora o mais importante para se alcançar esse resultado seja
observar atentamente os fatores de coesão e coerência.
Para melhor exemplificar, as etapas
necessárias para produzir um texto dissertativo-argumentativo são:
· Problema: No momento inicial, busca-se o
problema, ou seja, os fatos sobre o tema pretendido e, ademais a tese (ideia
central do texto).
· Opinião: A opinião pessoal sobre o tema
reforça a argumentação, por isso é importante buscar uma verdade pessoal ou
juízo de valor sobre o assunto abordado.
· Argumentos: O mais importante de um texto
dissertativo-argumentativo é a organização, clareza e exposição dos argumentos.
Para tanto, é importante selecionar exemplos, fatos e provas a fim de assegurar
a validade de sua opinião, sem deixar de justificar.
· Conclusão: Nesse momento, busca-se a
solução para o problema exposto. Assim, é interessante apresentar a síntese da
discussão, a retomada da tese (ideia principal) e além disso, a proposta de
solução do tema com as observações finais.
II. A estrutura do texto
dissertativo-argumentativo
O texto dissertativo-argumentativo segue o
padrão dos modelos de redação, ou seja, introdução, desenvolvimento e
conclusão.
1. Introdução
Na introdução, devem ser mencionados os
temas que são abordados no texto - ou o problema - de modo a situar o
interlocutor.
2. Desenvolvimento
Todas as ideias mencionadas na introdução
devem ser desenvolvidas de forma opinativa e argumentativa nessa parte do
texto.
3. Conclusão
A conclusão deve ser uma síntese do
problema abordado, mas com considerações que expressam o resultado do que foi
pensado ao longo do texto.
Exemplo de texto
dissertativo-argumentativo
Redação
Enem nota mil – Enem 2018 – Thais Saeger
Tema:Manipulação
do comportamento do usuário pelo controle de dados na Internet”
É
fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas
esferas, a exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que
concerne ao uso da internet, a rede potencializou o fenômeno da massificação do
consumo, pois permitiu, por meio da construção de um banco de dados, oferecer produtos
de acordo com os interesses dos usuários.
Tal
personalização se observa, também, na divulgação de informações que, dessa
forma, se tornam, muitas vezes, tendenciosas. Nesse sentido, é necessário
analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos educacionais e
econômicos.
É
importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma o controle de dados na
internet permite a manipulação do comportamento dos usuários. Isso ocorre, em
grande parte, devido ao baixo senso crítico da população, fruto de uma educação
tecnicista, na qual não há estímulo ao questionamento.
Sob
esse âmbito, a internet usufrui dessa vulnerabilidade e, por intermédio de uma
análise dos sites mais visitados por determinado indivíduo, consegue rastrear
seus gostos e propor notícias ligadas aos seus interesses, limitando, assim, o
modo de pensar dos cidadãos. Em meio a isso, uma analogia com a educação
libertadora proposta por Paulo Freire mostra-se possível, uma vez que o
pedagogo defendia um ensino capaz de estimular a reflexão e, dessa forma,
libertar o indivíduo da situação a qual encontra-se sujeitado – neste caso, a
manipulação.
Cabe
mencionar, em segundo plano, quais os interesses atendidos por tal controle de
dados. Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo econômico vigente
desde o fim da Guerra Fria, em 1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse
âmbito, a tecnologia, aliada aos interesses do capital, também propõe aos
usuários da rede produtos que eles acreditam ser personalizados.
Partindo
desse pressuposto, esse cenário corrobora o termo “ilusão da contemporaneidade”
defendido pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo
uma mercadoria diferenciada mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que
visa ampliar o consumo.
Infere-se,
portanto, que o controle do comportamento dos usuários possui íntima relação
com aspectos educacionais e econômicos.
Desse
modo, é imperiosa uma ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e
seminários nas escolas, orientar os alunos a buscarem informações de fontes
confiáveis como artigos científicos ou por intermédio da checagem de dados, com
o fito de estimular o senso crítico dos estudantes e, dessa forma, evitar que
sejam manipulados.
Visando
ao mesmo objetivo, o MEC pode, ainda, oferecer uma disciplina de educação
tecnológica nas escolas, através de sua inclusão na Base Comum Curricular,
causando um importante impacto na construção da consciência coletiva. Assim,
observar-se-ia uma população mais crítica e menos iludida.
Atividade: Pesquise exemplos de outras redações
com nota máxima no ENEM.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Pilates e seus benefícios
Pilates é um método que é usado para treinar a partir da combinação
de diversas modalidades, como o ioga, a ginástica. O seu nome remete-nos para
Joseph Hubertus Pilates (1883-1967), o modelo, desportista, enfermeiro
e estudioso das questões corporais que desenvolveu este sistema.
A praticar Pilates pode ser considerado um dos melhores
exercícios para quem deseja aperfeiçoar a musculatura corporal, evitar doenças
cardiovasculares, eliminar o estresse ocasionado pela correria do dia a dia,
emagrecer, corrigir a postura, aumentar a flexibilidade, estimular a
coordenação motora, prevenir fraturas.
Registro, produção e pesquisa.
Site: https://blogpilates.com.br/o-que-e-pilates-o-que-voce-precisa-saber/
2. Quais são os maiores
benefícios do Pilates?
3. “O Pilates emagrece.” Mito ou
verdade?
Vivência
Se possível, tente prática estes exercícios
de Pilates em casa.
Site: https://www.youtube.com/watch?v=aFD0VLp9QBQ
ARTES
Toda forma de arte, com exceção da literatura e da música, também pode
comunicar-se através de mensagens visuais (imagens), como: os movimentos de
bailarinos, a maquiagem e o figurino dos atores no teatro e no cinema.
A relação entre cores, linhas, luz e sombra formam imagens no tempo e
espaço e estão presentes no mundo da arte. Criar imagem é uma das preocupações
daqueles artistas que fazem obras para o público apreciar.
As imagens dão vida as histórias e podem atiçar nossa imaginação. A
professora e artista Fayga Ostrower detectou alguns princípios que podem ser
encontrados em diversas criações artísticas durante toda a história da arte e
as chamou de Técnicas de Comunicação Visual. Lembrando que essas técnicas não
são receitas prontas, mas elas nos ajudam a desenvolver uma educação mais
variada do nosso olhar para a arte. Vejamos quais são as principais:
·
Simetria e
Assimetria
· Regularidade e irregularidade
·
Simplicidade e
Complexidade
·
Previsibilidade e
Espontaneidade
·
Planura e
Profundidade
·
Exatidão e
Distorção
Atividade:Tente perceber como esses
princípios se aplicam em filmes, séries, desenhos, quadros que estão ao seu
redor.
INGLÊS
Exercise: Reflexive Pronouns
1. Leia os fragmentos abaixo e marque a opção que completa cada frase.
I- “(...) start defining ourselves by what we are”
II- “(...) ask yourself if not me, who? If not now, when?
A) No fragmento I e II, ourselves e yourself são usados porque o sujeito
e o objeto
( ) são a mesma pessoa. ( ) não são a mesma pessoa.
B) O pronome reflexivo abaixo que está no plural é
( ) “ourselves”. (
) “yourself’.
3. Por que o
pronome reflexivo themselves é usado
na citação abaixo?
A) Para enfatizar a expressão “complete equality”.
B) Para enfatizar a palavra “women”.
4. Complete o quadro abaixo com os pronomes reflexivos que faltam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário