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9°Ano: Laboratórios 17/09

quarta-feira, 10 de junho de 2020

9ºANO: PORTUGUÊS, ING, ART, ED. FÍSICA - CONTEÚDO DA 2ªSEMANA DE JUNHO



PRODUÇÃO TEXTUAL


PORTUGUÊS PARTE 1


PORTUGUÊS PARTE 2


PORTUGUÊS PARTE 3


ARTES


EDUCAÇÃO FÍSICA



PORTUGUÊS

·         Interpretação Textual

 

(SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.

Nino quer um AMIGO

– Nino, por que você está sempre tão sério e cabisbaixo?

Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho. Ninguém queria ser amigo dele. Pobre menino.

Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de encontrar um amigo.

– Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou chegar perto dele.

Mas o menino virou para o lado, cavou um buraco. E ainda jogou areia no Nino. Coitado dele. [...]

Até que um dia, ele tinha desistido de procurar. Pensando em por que quanto mais tentava encontrar um amigo, mais sozinho se sentia… Ficou distraído, pensando, e adormeceu.

Quando acordou, olhou-se no espelho. Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia muitas caretas. Achou engraçado. Enxugou a boca e continuou brincando com o espelho.

Era riso daqui, riso de lá. Era língua do Nino e língua do espelho. Piscadela aqui, piscadela ali. Começou ali uma verdadeira folia. Era um jogo de reconhecimento entre Nino e sua imagem no espelho. E não é que Nino era bem engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado nisso antes. 

Que cara legal era o Nino. Que garoto charmoso, bem-humorado! Nino ficou encantado com seu espelho. Fez-se ali uma grande amizade. E, depois dessa amizade, surgiram muitas outras. Nino hoje é um cara cheio de grandes amigos. Incluindo ele mesmo. Valeu, Nino.

CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007.

 

1. Nesse texto, no trecho “E não é que Nino era bem engraçadinho?” (14° parágrafo), a palavra destacada foi empregada no diminutivo para indicar

A) afetividade.

B) desprezo.

C) ironia.

D) tamanho.

 

(REME). Leia os textos abaixo.

Texto 1 - Robôs inteligentes

Para os cientistas, robôs são máquinas planejadas para executar funções como se fossem pessoas. Os robôs podem, por exemplo, se movimentar por meio de rodas ou esteiras, desviar de obstáculos, usar garras ou guindastes para pegar objetos e transportá-los de um local para outro ou encaixá-los em algum lugar. Também fazem cálculos, chutam coisas e tiram fotos ou recolhem imagens de um ambiente ou de algo que está sendo pesquisado. 

Hoje, já são utilizados para brincar, construir carros, investigar vulcões e até viajar pelo espaço bisbilhotando em outros planetas. 

O grande desafio dos especialistas é criar robôs que possam raciocinar e consigam encontrar soluções para novos desafios, como se tivessem inteligência

própria.

Disponível em: <http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/ciencia/maquinas/conteudo_90106.sh tml>. Acesso em: 17 maio 2010.

 

Texto 2 - Robótica

Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. 

As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas, ao mesmo tempo, são uma imitação da vida, não passam de fios unidos e mecanismos, isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas. 

Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs são apenas máquinas: não sonham nem sentem e muito menos ficam cansados. Essa tecnologia, hoje adotada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido de um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rotica>. Acesso em: 20 maio 2010.

 

2. Esses dois textos informam que os robôs

A) imitam seres humanos.

B) podem fazer cálculos.

C) podem reduzir custos.

D) são criados por homens.

 

(SPAECE). Leia os textos abaixo.

 

Texto 1 - Poesia

Gastei uma hora pensando um verso

que a pena não quer escrever.

No entanto ele está cá dentro

inquieto, vivo.

Ele está cá dentro

e não quer sair.

Mas a poesia deste momento

inunda minha vida inteira.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.20.

 

Texto 2 - DECLARAÇÃO DE AMOR

(Clarice Lispector)

Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade. 

Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.[...]

Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>

3. Esses dois textos

A) apresentam o tema usando a mesma estrutura.

B) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.

C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.

D) o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.

 

FIGURAS DE LINGUAGEM

Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita.

Dependendo da sua função, elas são classificadas em:

·         Figuras de palavras ou semânticas: estão associadas ao significado das palavras. Exemplos: metáfora, comparação, metonímia, catacrese, sinestesia e perífrase.

·         Figuras de pensamento: trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo, litote, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.

·         Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse, zeugma, hipérbato, polissíndeto, assíndeto, anacoluto, pleonasmo, silepse e anáfora.

·         Figuras de som ou harmonia: estão associadas à sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração, paronomásia, assonância e onomatopeia.

 

1.       Figuras de Palavras

Metáfora: A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase.

Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. 

 

Comparação: Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal qual).

Exemplo: “O amor é como uma flor.”

 

Metonímia: A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.

Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)

 

Catacrese: A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica.

Exemplo: Embarcou há pouco no avião.

Obs.: Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico para o avião, embarcar é o utilizado.

 

Sinestesia: A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.

Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.

Obs.: A frieza está associada ao tato e não à visão.

 

Perífrase: A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique.

Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido do leão é ouvido a uma distância de 8 quilômetros.)

 

2.       Figuras de Pensamento

 

Hipérbole: A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão.

Exemplo: Quase morri de estudar.

Eufemismo: O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.

Exemplo: Entregou a alma a Deus. (A frase informa a morte de alguém.)

 

Litote: O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.

Exemplo: — Não é que sejam más companhias… — disse o filho à mãe.

Obs.: Pelo discurso, percebemos que apesar de as suas companhias não serem más, também não são boas.

 

Ironia: A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma.

Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.

 

Personificação: A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais.

Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

 

Antítese: A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos.

Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.

Obs.: Uso da antítese expressa pelos termos que têm sentidos opostos: positivo, negativo; mal, bem; paz e guerra.

 

Paradoxo: O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese).

Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.

 

Gradação: A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax).

Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo.

Obs.: No exemplo acima, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo.

 

Apóstrofe: A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.

Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?

 

3.       Figuras de Sintaxe

 

Elipse: A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.

Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)

 

Zeugma: A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.

Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

 

Hipérbato: O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração.

Exemplo: São como uns anjos os seus filhos. (Os seus filhos são como uns anjos.)

 

Polissíndeto: O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.

Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes.

 

Assíndeto: O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.

 

Anacoluto: O anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase.

Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.)

 

Pleonasmo: Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.

Exemplo: "Saia para fora" é um pleonasmo, uma vez que o verbo "sair" já significa "para fora".

 

Silepse: A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.

Exemplos:

·       Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na bonita e agitada cidade de São Paulo.)

·       A maioria dos clientes ficaram insatisfeitas com o produto. (silepse de número: A maioria dos clientes ficou insatisfeita com o produto.)

·       Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós, em vez de eles: Todos terminaram os exercícios.)

Anáfora: A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.

Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você.

 

4.       Figuras de Som

 

Aliteração: A aliteração é a repetição de sons consonantais.

Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.

Paronomásia:Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.

Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil)

 

Assonância: A assonância é a repetição de sons vocálicos.

Exemplo: "O que o vago e incógnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)

 

Onomatopeia:Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons.

Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio.

 

Resumo das Figuras de Linguagem




ATIVIDADE

4. Relacione as colunas de acordo com o tipo de figura de linguagem utilizado na construção de sentido das frases a seguir:

 

1. Eufemismo.

2. Prosopopeia.

3. Antítese.

4. Ironia.

5. Elipse.

6. Pleonasmo.

7. Hipérbole.

8. Metáfora.

A) (         )Estou rindo para não chorar.

B) (         )Eu nasci em Minas; meu irmão, em Goiás.

C) (         )Não se deve faltar com a verdade.

D) (         ) Chorei rios de lágrimas.

E) (         ) Quem foi o educado que estacionou onde não devia?

F) (          ) Seus olhos são dois topázios.

G) (         ) O sol beijava o alto das montanhas.

H) (         ) “Sorri um sorriso pontual” - Chico Buarque

 

5. Assinale a única alternativa que possui a figura de linguagem conhecida como metáfora:

A) Correu feito louco para não perder o ônibus.

B) Sua pele é um pêssego.

C) “Cabelos tão escuros como a asa da graúna” - José de Alencar.

D) Era delicada como uma flor.

 

6. (FEI) Assinalar a alternativa correta, com relação às figuras de linguagem, presentes nos fragmentos a seguir:

 

I. “Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste.”

II. “A moral legisla para o homem; o direito, para o cidadão.”

III. “A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam.”

IV. “Isaac a vinte passos, divisando a vulto de um, para, ergue a mão em viseira, firma os olhos.”

 

A) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo

B) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto

C) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato

D) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo

E) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma

 

·         Produção Textual

 

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

O Texto Dissertativo-Argumentativo é um tipo textual que consiste na defesa de uma ideia por meio de argumentos e explicações.

Este tipo de texto tem como objetivo central a formação de opinião do leitor. Assim, ele é caracterizado por tentar convencer ou persuadir o interlocutor da mensagem, sendo nesse sentido argumentativo.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), esse é o tipo de texto solicitado aos alunos, cujo tema ronda questões de ordem social, científica, cultural ou política.

 

I. O planejamento do texto dissertativo-argumentativo

A produção textual requer planejamento. Assim, antes de começar a escrever, convém elaborar um plano daquilo que será abordado e de que forma (estratégia).

Essa planificação servirá de ponte para o sucesso do texto, embora o mais importante para se alcançar esse resultado seja observar atentamente os fatores de coesão e coerência.

Para melhor exemplificar, as etapas necessárias para produzir um texto dissertativo-argumentativo são:

·       Problema: No momento inicial, busca-se o problema, ou seja, os fatos sobre o tema pretendido e, ademais a tese (ideia central do texto).

·       Opinião: A opinião pessoal sobre o tema reforça a argumentação, por isso é importante buscar uma verdade pessoal ou juízo de valor sobre o assunto abordado.

·       Argumentos: O mais importante de um texto dissertativo-argumentativo é a organização, clareza e exposição dos argumentos. Para tanto, é importante selecionar exemplos, fatos e provas a fim de assegurar a validade de sua opinião, sem deixar de justificar.

·       Conclusão: Nesse momento, busca-se a solução para o problema exposto. Assim, é interessante apresentar a síntese da discussão, a retomada da tese (ideia principal) e além disso, a proposta de solução do tema com as observações finais.

 

II. A estrutura do texto dissertativo-argumentativo

O texto dissertativo-argumentativo segue o padrão dos modelos de redação, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão.

1. Introdução

Na introdução, devem ser mencionados os temas que são abordados no texto - ou o problema - de modo a situar o interlocutor.

2. Desenvolvimento

Todas as ideias mencionadas na introdução devem ser desenvolvidas de forma opinativa e argumentativa nessa parte do texto.

3. Conclusão

A conclusão deve ser uma síntese do problema abordado, mas com considerações que expressam o resultado do que foi pensado ao longo do texto.

 

Exemplo de texto dissertativo-argumentativo

 

Redação Enem nota mil – Enem 2018 – Thais Saeger

Tema:Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na Internet”

 

É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que concerne ao uso da internet, a rede potencializou o fenômeno da massificação do consumo, pois permitiu, por meio da construção de um banco de dados, oferecer produtos de acordo com os interesses dos usuários.

Tal personalização se observa, também, na divulgação de informações que, dessa forma, se tornam, muitas vezes, tendenciosas. Nesse sentido, é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos educacionais e econômicos.

É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma o controle de dados na internet permite a manipulação do comportamento dos usuários. Isso ocorre, em grande parte, devido ao baixo senso crítico da população, fruto de uma educação tecnicista, na qual não há estímulo ao questionamento.

Sob esse âmbito, a internet usufrui dessa vulnerabilidade e, por intermédio de uma análise dos sites mais visitados por determinado indivíduo, consegue rastrear seus gostos e propor notícias ligadas aos seus interesses, limitando, assim, o modo de pensar dos cidadãos. Em meio a isso, uma analogia com a educação libertadora proposta por Paulo Freire mostra-se possível, uma vez que o pedagogo defendia um ensino capaz de estimular a reflexão e, dessa forma, libertar o indivíduo da situação a qual encontra-se sujeitado – neste caso, a manipulação.

Cabe mencionar, em segundo plano, quais os interesses atendidos por tal controle de dados. Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo econômico vigente desde o fim da Guerra Fria, em 1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse âmbito, a tecnologia, aliada aos interesses do capital, também propõe aos usuários da rede produtos que eles acreditam ser personalizados.

Partindo desse pressuposto, esse cenário corrobora o termo “ilusão da contemporaneidade” defendido pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo uma mercadoria diferenciada mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que visa ampliar o consumo.

Infere-se, portanto, que o controle do comportamento dos usuários possui íntima relação com aspectos educacionais e econômicos.

Desse modo, é imperiosa uma ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e seminários nas escolas, orientar os alunos a buscarem informações de fontes confiáveis como artigos científicos ou por intermédio da checagem de dados, com o fito de estimular o senso crítico dos estudantes e, dessa forma, evitar que sejam manipulados.

Visando ao mesmo objetivo, o MEC pode, ainda, oferecer uma disciplina de educação tecnológica nas escolas, através de sua inclusão na Base Comum Curricular, causando um importante impacto na construção da consciência coletiva. Assim, observar-se-ia uma população mais crítica e menos iludida.

 

Atividade: Pesquise exemplos de outras redações com nota máxima no ENEM.

 


EDUCAÇÃO FÍSICA

Pilates e seus benefícios

Pilates é um método que é usado para treinar a partir da combinação de diversas modalidades, como o ioga, a ginástica. O seu nome remete-nos para Joseph Hubertus Pilates (1883-1967), o modelo, desportista, enfermeiro e estudioso das questões corporais que desenvolveu este sistema.

A praticar Pilates pode ser considerado um dos melhores exercícios para quem deseja aperfeiçoar a musculatura corporal, evitar doenças cardiovasculares, eliminar o estresse ocasionado pela correria do dia a dia, emagrecer, corrigir a postura, aumentar a flexibilidade, estimular a coordenação motora, prevenir fraturas.

 

Registro, produção e pesquisa.

Site: https://blogpilates.com.br/o-que-e-pilates-o-que-voce-precisa-saber/

1. Quem é Joseph Pilates?

2. Quais são os maiores benefícios do Pilates?

3. “O Pilates emagrece.” Mito ou verdade?

 

Vivência

Se possível, tente prática estes exercícios de Pilates em casa.

Site: https://www.youtube.com/watch?v=aFD0VLp9QBQ

 

ARTES

 

Toda forma de arte, com exceção da literatura e da música, também pode comunicar-se através de mensagens visuais (imagens), como: os movimentos de bailarinos, a maquiagem e o figurino dos atores no teatro e no cinema.

A relação entre cores, linhas, luz e sombra formam imagens no tempo e espaço e estão presentes no mundo da arte. Criar imagem é uma das preocupações daqueles artistas que fazem obras para o público apreciar.

As imagens dão vida as histórias e podem atiçar nossa imaginação. A professora e artista Fayga Ostrower detectou alguns princípios que podem ser encontrados em diversas criações artísticas durante toda a história da arte e as chamou de Técnicas de Comunicação Visual. Lembrando que essas técnicas não são receitas prontas, mas elas nos ajudam a desenvolver uma educação mais variada do nosso olhar para a arte. Vejamos quais são as principais:

 

Equilíbrio e Espontaneidade 


·         Simetria e Assimetria


·         Regularidade e irregularidade


·         Simplicidade e Complexidade


·         Previsibilidade e Espontaneidade


·         Planura e Profundidade


·         Exatidão e Distorção


Atividade:Tente perceber como esses princípios se aplicam em filmes, séries, desenhos, quadros que estão ao seu redor.

INGLÊS

 

Exercise: Reflexive Pronouns

 

1. Leia os fragmentos abaixo e marque a opção que completa cada frase.

I- “(...) start defining ourselves by what we are”

II- “(...) ask yourself if not me, who? If not now, when?

 

A) No fragmento I e II, ourselves e yourself são usados porque o sujeito e o objeto

(    ) são a mesma pessoa.              (    ) não são a mesma pessoa.

B) O pronome reflexivo abaixo que está no plural é

(    ) “ourselves”.                            (    ) “yourself’.

 

2. A que palavra o pronome reflexivo myself na citação abaixo se refere?
















3. Por que o pronome reflexivo themselves é usado na citação abaixo?




A) Para enfatizar a expressão “complete equality”.

B) Para enfatizar a palavra “women”.

 

4. Complete o quadro abaixo com os pronomes reflexivos que faltam.











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