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terça-feira, 23 de junho de 2020

9ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA (22/6 A 26/06)



HISTÓRIA

GEOGRAFIA

 

HISTÓRIA


CRISE DE 1929

A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior crise do capitalismo financeiro. O colapso econômico teve início em meados de 1929, nos Estados Unidos, e se espalhou por todo o mundo capitalista. Seus efeitos duraram por uma década, com desdobramentos sociais e políticos.

CAUSAS DA CRISE DE 1929
As principais causas da Crise de 1929 estão ligadas à falta de regulamentação da economia e à oferta de créditos baratos. Igualmente, a produção industrial seguia um ritmo acelerado, mas a capacidade de consumo da população não absorvia esse crescimento, gerando grandes estoques de produtos a fim de esperar melhores preços.
A Europa, que tinha se recuperado da destruição da Primeira Guerra, não precisava mais dos créditos e produtos americanos. Com os juros baixos, os investidores passaram a colocar seu dinheiro na Bolsa de Valores e não nos setores produtivos. Ao perceber a diminuição do consumo, o setor produtivo passou a investir e produzir menos, compensando seus déficits com a demissão de funcionários.

CRASH DA BOLSA DE NOVA YORK
Com tanta especulação, as ações começam a se desvalorizar, o que gera o "crash" ou o "crack" da Bolsa de Nova York, no dia 24 de outubro de 1929. Este dia seria conhecido como a "Quinta-feira Negra". O resultado óbvio foi o desemprego (generalizado) ou a redução salarial. O ciclo vicioso se completou quando, devido à falta de renda, o consumo caiu ainda mais, forçando uma diminuição nos preços.
Muitos bancos que emprestaram dinheiro faliram por não serem pagos, diminuindo assim a oferta de crédito. Com isso, muitos empresários fecharam as portas agravando ainda mais o desemprego. Os países mais atingidos pela Quebra da Bolsa de Nova York foram as economias capitalistas mais desenvolvidas, dentre elas os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. Em alguns destes países, os efeitos da crise econômica fomentaram a ascensão de regimes totalitários. Na União Soviética, onde a economia em vigor era socialista, praticamente não foi afetada.

QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK
Em 24 outubro de 1929, uma quinta-feira, havia mais ações que compradores e o preço baixou vertiginosamente. Por isso, milhões de investidores norte-americanos que puseram seu dinheiro na Bolsa de Valores de Nova York faliram quando a “bolha de crédito” estourou. Isso provocou um efeito em cadeia, derrubando as bolsas de Tóquio, Londres e Berlim na sequência. O prejuízo foi milionário e sem precedentes históricos.
Na sequência, estoura a crise financeira, visto que as pessoas, em pânico, sacaram todos seus valores depositados nos bancos, o que provocou seu colapso imediato. Assim, de 1929 até 1933, a crise só se agravou. Todavia, em 1932, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi eleito presidente dos EUA. Imediatamente, Roosevelt incia um plano econômico denominado (propositalmente) "New Deal" ou seja, o “Novo Acordo”, caracterizado pela intervenção do Estado na economia.
Como legado, a Crise de 1929 deixou-nos a lição da necessidade do intervencionismo e do planejamento estatal da economia. Da mesma forma, a obrigação do Estado em prover assistência social e econômica aos mais afetados pelo decrescimento do capitalismo

CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DE 1929: NEW DEAL
O plano econômico do New Deal foi o principal responsável pela recuperação econômica dos EUA, sendo adotado como modelo por outras economias em crise. Na prática, este programa do governo previa a intervenção do Estado na economia, controlando a produção industrial e agrícola.
Concomitantemente, projetos federais de obras públicas foram realizados com foco na construção de estradas, ferrovias, praças, escolas, aeroportos, portos, hidroelétricas, casas populares. Assim, foram criados milhões de empregos, fomentando a economia pelo consumo. Mesmo assim, em 1940 a taxa de desempregados estadunidenses era de 15%. Esta situação foi finalmente resolvida com a Segunda Guerra Mundial, quando a economia capitalista mundial se recupera.
Ao fim da guerra, apenas 1% dos norte-americanos produtivos estavam desempregados e a economia estava a pleno vapor.

CRISE DE 1929 NO BRASIL
A crise econômica nos Estados Unidos atingiu em cheio o Brasil. Neste momento, o país exportava praticamente apenas um produto, o café, e as boas colheitas já tinham feito que o preço do produto tivesse uma queda.
Além do mais, como não era um produto de primeira necessidade, vários importadores diminuíram as compras significativamente. Para se ter uma ideia da dimensão do problema econômico, a saca de café era cotada a 200 mil réis, em janeiro de 1929. Um ano depois, seu preço era 21 mil réis.
 
Links de suporte aos estudos:
Sites:
- https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/crisede29.htm
- https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/crise-1929.htm
Youtube:
Parabólica: https://www.youtube.com/watch?v=pvGnHp9mFrU
Se liga nessa História: https://www.youtube.com/watch?v=wOwnX0mrWjw
Nerdologia: https://www.youtube.com/watch?v=PuXyboguY5c
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1
Após ler sobre a Crise de 1929 e assistir a vídeos aulas sobre esse tema. Produza um resumo, partindo do que você entendeu. (2 laudas)
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 2
 
1. Aponte a principal causa para a Crise de 1929 que ocorreu nos EUA.
2. O que aconteceu em outubro de 1929 em Nova York?
3. Que consequências o crash da bolsa de Nova York trouxe para a sociedade americana?
4. Explique de que maneira os Estados Unidos conseguiu recuperar a sua economia.
5. Com a crise de 1929 o Brasil sofreu diretamente os seus efeitos. Quais foram as consequências econômicas na agricultura e indústria brasileiras?
6. A crise 1929 nos EUA foi um abalo gigantesco em todo o sistema capitalista. Dentre os motivos principais destaca(m)-se:
a) o protecionismo em excesso, a falta de crédito bancário e a alta produção.
b) a falta de mercado, a crise na pecuária e o crash da bolsa de Nova York.
c) a superprodução, a saturação do mercado e a expansão desmedida do crédito bancário.
d) a adoção de programas sociais financiados pelo Estado para diminuir o desemprego.
e) a excessiva oferta de terras e o protecionismo exacerbado.
7. Roosevelt implementou um plano de recuperação da economia chamado New Deal, elaborado pelo economista John Maynard Keynes, que consistia em:
a) Uma presença maior do Estado intervindo na economia para evitar uma nova crise.
b) Socializar progressivamente a economia norte-americana através de mecanismos nitidamente estatizantes.
c) Emprego de mão-de-obra, subsidiada pelo governo, tanto na indústria como na agricultura.
d) Abrir a economia para capital estrangeiro.
8. O motivo de os efeitos da crise de 1929 não terem sido sentidos na União Soviética deve-se a:
a) O país era economicamente aberto, mas não investia capital nos EUA.
b) O país se encontrava em um modelo econômico restrito aos países integrantes do bloco socialista.
c) A falta de regulação na economia dos EUA mantinha o país afastado.
d) Endividamento com país, retraindo a economia.
9. Na política externa, o governo de Roosevelt optou pelo isolacionismo, evitando a ação dos EUA em questões internacionais, mas procurou:
a) aumentar o comércio nacional.
b) reduzir investimentos nacionais.
c) estimular o comércio internacional e proteger os interesses nacionais.
d) bloquear investimentos internacionais.
10. No fim da década de 20, anos de prosperidade, uma grave crise econômica, conhecida como a Grande Depressão, começou nos EUA e atingiu todos os países capitalistas. J. K. Galbraith, economista norte-americano, afirma que “à medida que o tempo passava tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.” (Dias de boom e de desastre in J.M. Roberts (org), História do Século XX.).
A aparente prosperidade pode ser percebida nas seguintes características:
a) o aumento da produção automobilística, a expansão do mercado de trabalho e a falta de investimentos em tecnologia.
b) a destruição dos grandes estoques de mercadorias, o aumento dos preços agrícolas e o aumento dos salários.
c) a cultura de massa com a venda de milhões de discos, as dívidas de guerra dos EUA e o aumento do número de empregos.
d) a crise de superprodução, a especulação desenfreada nas bolsas de valores e a queda da renda dos trabalhadores.
e) o aumento do mercado externo, o mito do American way of life e a intervenção do Estado na economia.

 

 

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