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9°Ano: Laboratórios 17/09

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

6ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

SEMANA(26 A 30/10)




GEOGRAFIA: Os agentes internos e externos do relevo

HISTÓRIA: INCAS E TUPIS

 

HISTÓRIA

SEMANA: 26  a 30/10

OS INCAS

Os incas foram uma importante civilização pré-colombiana que desenvolveu um vasto império na região andina. O Império Inca estendia-se por territórios que atualmente correspondem à parte da Colômbia até o norte do Chile e Argentina. Os incas, assim como os astecas, constituíram uma civilização complexa notabilizada pela construção de um enorme sistema de estradas. Essa civilização desapareceu a partir da conquista realizada pelos espanhóis no século XVI.

Origens

A região andina, local onde se desenvolveu a Civilização Inca, era habitada por grupos humanos desde aproximadamente 4.500 a.C. e, antes dos incas, havia abrigado uma outra grande civilização conhecida como chavín, em torno de 900 a.C. e 200 a.C. Os incas (chamados de quéchua) dominavam a região de Cuzco desde, pelo menos, o ano 1000, porém, a partir do século XV, iniciaram um processo de centralização e conquista territorial.

O surgimento oficial do Império Inca aconteceu, segundo os historiadores, com o reinado do Sapa Inca (termo em quéchua para imperador) Pachacuti. Durante seu reinado, os incas iniciaram a conquista territorial da região andina, processo que foi continuado por outros imperadores incas.

Os incas conseguiram construir um império territorialmente muito vasto, que se estendia por mais de 4 mil quilômetros, desde parte da Colômbia até o norte do Chile e da Argentina. Os povos conquistados por eles eram obrigados a pagar impostos, e as regiões dominadas eram integradas ao império por meio da construção de estradas (os incas possuíram mais de 40 mil quilômetros de estradas), por ordem do Sapa Inca, e culturalmente absorvidas com o deslocamento de população quéchua para essas regiões.

O grandioso império dos incas era denominado por eles próprios de Tawantisuyu (o Império das quatro direções, em quéchua) e era dividido em quatro grandes províncias chamadas de:

·         Chinchasuyu (norte);

·         Antisuyu (leste);

·         Contisuyu (oeste);

·         Collasuyu (sul).

 

Características dos Incas

 

Os incas construíram um império que era baseado em um sistema de governo conhecido como teocracia. Nesse sistema político, o governo sofre forte influência das crenças religiosas. No caso dos incas, o Sapa Inca era visto como um descendente do sol e, por isso, possuía poderes irrestritos. Os poderes do Sapa Inca chegavam, inclusive, a interferir na vida das pessoas e a determinar quando poderiam casar, viajar e mudar para outras áreas do império etc.

Além da grandiosidade territorial, o Império Inca era caracterizado pela grande diversidade de povos e de culturas dominadas pelos incas/quéchuas. Estima-se que o Império Inca possuísse em torno de seis a dez milhões de habitantes. Nessa vasta população, existiam, pelo menos, 30 idiomas diferentes.

 

TUPIS

Independentemente de como tenha começado a ocupação da América e do Brasil, sabemos que, entre o último milênio antes de Cristo e o primeiro da Era Cristã, a etnia que deu origem aos atuais índios brasileiros se tornou predominante em nosso território. O mais avançado grupo dessa nova onda migratória, vinda da América Central, era o dos tupis – povos sedentários e conquistadores que destruíram ou assimilaram as comunidades coletoras e caçadoras então espalhadas pelo país.

Os tupis, não eram uma trupo, eram uma infinidade de grupos indígenas – como os tupis-guaranis, tupinambás, tupiniquins e tupinaés – que tinham culturas semelhantes entre si. Eles viviam em aldeias que funcionavam como cidades, chegando a ter alguns milhares de habitantes. A propriedade privada não existia. Plantavam mandioca, milho e hortaliças e produziam cerâmicas, utilizadas em rituais religiosos.

Definiam a hierarquia social com base nos laços familiares e no desempenho dos guerrilheiros nas batalhas. A divisão do trabalho se dava de acordo com o sexo: à mulher cabia plantar, cozinhar e fabricar instrumentos domésticos; os homens tinham a responsabilidade de caçar, produzir armas, derrubar a mata e construir casas.

Apesar das características comuns, cada tribo tinha sua identidade, constituída por mitologias, formas de cultivo e regras sociais próprias – essas informações eram transmitidas oralmente de geração para geração. Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, estima-se que havia 1 milhão de índios vivendo por aqui, divididos em cerca de 1,4 mil povos, que falavam 1,3 mil ínguas. A grande maioria foi morta ou escravizada e suas culturas foram soterradas pela imposição dos costumes europeus.

ATIVIDADE

 

1ªEm qual região corresponde onde viveram os Incas?

 

2ª Cite 2 características da civilização Inca.


3ªEm qual região corresponde atualmente onde viviam os Tupis?

4ª Cite alguns costumes do nosso cotidiano que são considerados herança dos indígenas.

5ªEm sua opinião qual a importância do índio em nosso país.

 

 

 

 

GEOGRAFIA

OS AGENTES EXTERNOS E INTERNOS DO RELEVO

 

Apesar de nem sempre percebemos diretamente, o relevo terrestre é bastante dinâmico, ou seja, está sempre se transformando. Algumas dessas transformações podem ser mais facilmente visualizadas, como as erosões; outras já são mais longas e demoram milhares de anos para acontecer, como a formação de montanhas.

Essas transformações acontecem graças aos agentes de transformação do relevo, que são elementos responsáveis pelas mudanças e construções das formas que observamos na superfície terrestre. Assim, para melhor compreender esses agentes, eles foram divididos em agentes internos ou endógenos e agentes externos ou exógenos.

Os agentes internos ou endógenos de transformação do relevo são aqueles que surgem ou agem de dentro da Terra, ou seja, abaixo da superfície. São os terremotos, os vulcanismos e o tectonismo.


Exemplo de agente interno do relevo: vulcanismo

Os agentes externos ou exógenos, por outro lado, são aqueles que agem acima do relevo, ou seja, sobre a superfície. São as ações dos ventos, das águas, do intemperismo e dos seres vivos.


Exemplo de agente externo do relevo: forma esculpida pela ação do vento.


Os agentes endógenos atuam graças às forças exercidas pela movimentação do magma terrestre, que movimenta os vários “pedaços” que formam a crosta terrestre, chamados de placas tectônicas. Assim, graças ao choque e ao afastamento de duas dessas placas, temos a ocorrência dos vulcões e dos terremotos, além da formação de montanhas, vales, entre outras formas de relevo.

Já os agentes exógenos “esculpem” as formas de relevo que se formaram e se transformaram ao longo do tempo. Aquela expressão “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” expressa bem essa questão. Por exemplo, as águas da chuva, ao escoarem sobre a superfície, “lavam” o solo, retirando dele algumas de suas camadas, que são transportadas para os rios. Quando não há vegetação no local, essa enxurrada pode provocar a formação de grandes buracos, chamados de erosões.

 

ATENÇÃO!

·         No livro didático Expedições Geográficas 6° ano esses conteúdos estão nos PERCURSO 18 (da página 138 à página 147).

·         Estudar também as anotações/resumos contidos no seu caderno, as mesmas que são feitas pela professora em cada aula antes da explicação dos conteúdos.

·         SE POSSÍVEL, estude também pela Internet. A professora sugere as seguintes páginas:

 

No YouTube, procure o vídeo com título: “Os agentes internos e externos do relevo.” (https://www.youtube.com/watch?v=-e01Y5-B6uc)

 No YouTube, procure o vídeo com título: “Agentes modeladores do relevo.”

(https://www.youtube.com/watch?v=pzE0UX5CLK4&ab_channel=CanalFutura)

 No Google, procure o texto com o título: “Agentes de transformação do relevo” (https://escolakids.uol.com.br/geografia/agentes-de-transformacao-do-relevo.)

 No Google, procure o texto com o título: “Agentes formadores do relevo.”

(https://brasilescola.uol.com.br/geografia/agentes-formadores-relevo.htm)

No Google, procure o texto com o título: “Intemperismo.” (https://escolakids.uol.com.br/geografia/intemperismo.htm) 


ATIVIDADES PROPOSTAS

(As questões devem copiadas e respondidas em seu caderno)

 

1. Os agentes de formação do relevo reúnem vários elementos físicos e naturais que modificam o modelado terrestre, causando alterações em suas estruturas e criando novas formas ao longo do tempo. Podemos dizer que tudo o que vemos na superfície é fruto direto ou indireto da ação de algum agente transformador do relevo.

Entre os elementos abaixo apresentados, assinale aquele que corresponde a um agente de formação do relevo:

A) a atmosfera

B) o furacão

C) o vento

D) a paisagem


2. Observe a imagem a seguir



A rocha acima representada passa por alterações em suas estruturas, configurando um exemplo de:

A) Vulcanismo.

B) Dobramento.

C) Agente interno.

D) Intemperismo físico.

 

3. O intemperismo é um dos mais ativos processos de transformação do relevo terrestre. Sua atuação, ligada à erosão, gera uma série de impactos que modelam a paisagem. Diante disso, podemos afirmar que o intemperismo é causado por:

A) Forças antrópicas

B) Agentes internos

C) Agentes externos

D) Vulcanismo

 

4. Observe a imagem a seguir.


Na imagem acima, é possível notar a ação de um agente transformador do relevo. Que agente é esse?

A) Agente interno.

B) Agente externo.

C) Agente tectônico.

D) Agente endógeno.

 

5. Observe a placa a seguir.


Aviso de deslizamento de terra na pista

Na ilustração presente na mensagem acima, é possível notar a ação de um processo erosivo causado pela ação de um agente de transformação do relevo. Assinale a alternativa que indica corretamente o agente em questão:

A) Agente interno.

B) Agente endógeno.

C) Agente externo.

D) Agente de trânsito.

 

Todas essas atividades deverão ser entregues à professora quando voltarem as aulas presenciais.Bons estudos!











7ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

SEMANA(26 A 30/10)




HISTÓRIA: COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

GEOGRAFIA: Redes de comunicação no Brasil


HISTÓRIA

 

SEMANA: 26  a 30/10

 

CONQUISTA E COLONIZAÇAO DA AMÉRICA ESPANHOLA

O espaço americano foi dividido conforme os interesses econômicos e as realidades encontradas pelos espanhóis, foram divididos em vice-reinados e capitanias gerais.

Os vice-reinados compreendiam áreas de exploração de metais preciosos ou áreas de intenso comércio.

As capitanias gerais correspondiam a áreas estratégicas para a defesa dos domínios espanhóis, apesar de serem ainda pouco povoadas por eles, até porque não havia metais preciosos nelas. Muitas vezes, a resistência indígena nas áreas dessas capitanias convertia-se em sérios problemas para os colonizadores espanhóis, a exemplo da região do atual Chile. 





Os vice-reinados hispânicos foram: Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Prata.

As capitanias gerais hispânicas foram: Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile.

Vice-reinos e capitanias-gerais representavam esferas de poder no espaço colonial espanhol. Os vice-reinos, maiores e mais ricos pela quantidade de tributos arrecadados, possuíam um poder mais abrangente. Já as capitanias-gerais tinham um poder relativamente menor e concentravam-se em atividades mais restritas.

A concepção metalista de riqueza fazia a Espanha voltar sua atenção para as regiões americanas onde era possível a retirada de ouro e prata, o que correspondia aos espaços dos vice-reinos.

Funcionamento do sistema espanhol de colonização na América.


Os vice-reis e os capitães gerais eram nomeados pelo Conselho das Índias que, ao longo do século XVI, recebeu cada vez mais poder, de tal maneira que praticamente tudo que se relacionava à América era controlado por ele.

A necessidade de funcionários para a plena administração das áreas coloniais foi suprida por meio de nomeações do Conselho das Índias. Eram vários os funcionários públicos que desempenhavam funções de administração econômica (provedores), jurídica (ouvidores) e militar. O critério para as nomeações, tornado tradição, é que fossem homens nascidos na Espanha e não nos domínios coloniais. Surgia assim uma distinção importante na administração espanhola da América.

Os elevados cargos públicos estavam nas mãos dos reinóis, denominados chapetones, enquanto os mais baixos cargos na hierarquia administrativa estavam franqueados aos brancos nascidos na América, denominados criollos. A preferência pelos reinóis transformou-os nas figuras mais importantes da administração colonial.

Um outro exemplo de atribuição do Conselho das Índias era a nomeação das chamadas Audiências, que eram tribunais de justiça instalados nos vice-reinados. Muitas vezes as audiências também cumpriam funções administrativas.

Havia ainda uma instituição de poder local, os chamados cabildos (ou ayuntamientos). Seus integrantes eram representantes dos ricos colonos proprietários de terras e ligados à mineração ou ao comércio e não eram nomeados pelo Conselho das Índias. Nos cabildos, os colonos mais abastados decidiam semanalmente sobre questões locais, tais como abastecimento, policiamento e obras públicas.

Para o controle da economia colonial, a Coroa espanhola criou, em 1503, a Casa de Contratación e o sistema de Porto Único. A Casa de Contratación, situada em Sevilha (Espanha), controlava todo o comércio espanhol com as áreas coloniais americanas, sendo que os produtos europeus que partiam da Espanha rumo à América apenas podiam sair do porto de Sevilha. O desembarque desses produtos na América espanhola somente podia ser feito em três áreas: Cartagena (Colômbia), Porto Belo (Panamá) e Vera Cruz (México). Em contrapartida, os produtos que partiam da América rumo à Espanha somente podiam desembarcar no mesmo porto de Sevilha. Dessa forma, a Coroa espanhola, juntamente com sua burguesia, controlava a entrada a a saída de riquezas na América.

Exploração econômica da América espanhola

Com relação à mão de obra utilizada pelos colonos espanhóis na América, prevaleceu a escrava, principalmente dos nativos.

Desde a chegada de Colombo, a Coroa espanhola permitiu a escravização da população local americana com vistas a iniciar a exploração colonial. Contudo, a atuação da Igreja Católica no sentido de evitar a escravização dos índios acabou gerando uma pressão sobre o rei espanhol, para a insatisfação dos colonos.

A bem da verdade, o clero católico teve papel importante na manutenção da estabilidade social dentro do universo de dominação colonial. Responsáveis pela conversão dos indígenas ao cristianismo, os jesuítas exerciam, por meio das reduciones, uma intensa vigilância e dominação sobre a população nativa. Politicamente, auxiliavam a metrópole a manter seus interesses e sua autoridade sobre a população colonial, tendo como principal instrumento a Inquisição.

Mas com a descoberta de metais preciosos, a metrópole espanhola se viu obrigada a criar mecanismos que permitissem a utilização da mão de obra indígena pelos colonos, sob pena de não se conseguir realizar a extração do ouro e da prata.

Encomienda

encomenda foi um sistema pelo qual um colono recebia sob sua guarda certo número de índios para trabalhar nas minas existentes em seu território; em troca, o colono se comprometia com a cristianização (catequese) desses índios.

Com a questão da catequização, tentava-se amenizar o que de fato a encomienda representava, ou seja, a utilização do trabalho do índio convertido em um escravo.

Repartimiento

encomienda foi criada a partir de um outro processo de obtenção de mão de obra conhecido como repartimiento, no qual a Coroa espanhola concedia aos funcionários reais enviados à América cerca de duzentos índios para servi-los. Contudo, esses funcionários não eram responsabilizados pela catequização desses índios, ao contrário do que acontecia na encomienda.

Mita

Na região das minas de Potosí, a Coroa espanhola permitiu que os colonos usassem um costume da terra, a mita, para colocar os indígenas em trabalhos obrigatórios de tempos em tempos.

A mita representava uma forma de trabalho existente já à época do império inca, quando os camponeses eram convocados pelo imperador algumas vezes no ano para realizarem obras públicas.

A princípio, a mita desenvolvida pelos espanhóis previa um pagamento para os índios que dela participavam, mas, na prática, isso raramente ocorreu, configurando, assim, mais uma forma disfarçada de escravização.

Cuatequil

Na área do império asteca existiu uma força de organização de mão de obra semelhante à mita, conhecida como cuatequil. Essa forma de exploração da mão de obra acarretou o quase extermínio da população indígena, tal foi a violência usada nos trabalhos nas minas.

Haciendas

Além das minas de ouro e prata, organizaram-se também as haciendas, grandes extensões de terras dedicadas à criação de gado para a produção de charque (carne seca) e couro.

As haciendas não se desenvolveram necessariamente nas áreas da mineração e, por isso, deram importância econômica a outras regiões, como, por exemplo, a atual Argentina.

Sociedade colonial espanhola

A colonização espanhola produziu um tipo de sociedade decorrente da estrutura de exploração, tipicamente hierarquizada, dividida em:

chapetones – espanhóis de nascimento (espanhóis natos), que detinham muitos privilégios, inclusive o de ocupar os altos postos da administração, as altas patentes militares, além de comporem o alto clero;

criollos – espanhóis nascidos na América, ou seja, descendentes de espanhóis. Formavam a aristocracia colonial. Eram os grandes comerciantes e proprietários rurais, constituindo o que se costuma chamar de “elite” colonial. Controlavam o poder municipal através dos cabildos, mas estavam impossibilitados de ocupar os altos cargos, destinados apenas aos chapetones;

povo – mestiços, indígenas e negros escravos, utilizados no trabalho das minas e nas haciendas. Compunham a maioria da população e, como podemos perceber, não desfrutavam de privilégio algum.

Pode-se afirmar que indígenas e mestiços constituíam a maior parte da população da sociedade colonial.

Os indígenas deveriam absorver os ensinamentos da fé cristã, abandonando suas antigas crenças, além de trabalharem para pagar os tributos destinados à Coroa. Os nativos não poderiam ser oficialmente escravizados, pois eram considerados súditos do rei da Espanha. Embora não pudessem ser vendidos ou trocados como mercadoria, a obrigatoriedade do trabalho e suas condições permitiam afirmar que era uma modalidade de trabalho análoga à escravidão. Pode-se considerar essa exploração uma espécie de servidão tendo o Estado espanhol como senhor.

O recolhimento dos impostos era feito pelos encomenderos, homens que atuavam nas terras americanas da Coroa e podiam repartir ou encomendar mão de obra para vários serviços como paga de tributos ao Império Espanhol. Quem eram esses encomenderos? A princípio, eram chefes militares que atuaram na conquista da América; posteriormente, tornaram-se os homens que integravam a elite branca nascida na área colonial, os criollos.

Muitos indígenas ficavam confinados em terras controladas pelos criollos, os quais usufruíam das vantagens de exploração, desde que observada a obrigação de converter indígenas ao cristianismo.

ATIVIDADE

Livro Sociedade e Cidadania página 146.





8ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

SEMANA(26 A 30/10)




GEOGRAFIA: Distribuição da indústria e capitais estadunidense e chinês

HISTÓRIA: MOVIMENTOS SEPARATISTAS NO BRASIL

 

GEOGRAFIA

REDES DE COMUNICAÇÃO NO BRASIL

Comunicar é transmitir uma mensagem. A humanidade utiliza há milênios várias técnicas de comunicação, desde as mais rudimentares (como a fala) até as mais atuais (como a Internet).

 

As telecomunicações no Brasil:

O Brasil conta com uma extensa rede de comunicações modernas: telefonia digital, fibra óptica, sistema de comunicação de dados, dentre outros. Um longo percurso foi trilhado até nossos dias.

Em 1879, D. Pedro II autorizou o funcionamento da telefonia no Brasil. Em 1883 foi instalada a primeira estação telefônica, localizada em Santos, São Paulo. Possibilitou maior comunicação entre as pessoas, diminuindo as distâncias, mas estava restrito a poucas pessoas que apresentavam poder aquisitivo.

A partir daí, as telecomunicações no Brasil foram desenvolvidas lentamente. Empresas de atuação nacional foram criadas; cidades como São Paulo e Rio de Janeiro concentravam as principais operações de comunicação (Figura1); na década de 90, houve a popularização do “Orelhão” – serviço coletivo de telefonia com uso de cartão.

 

Figura 1 – À esquerda, domicílios com telefonia fixa; à direta, telefonia móvel.


Atualmente, empresas privadas lideram o ramo de tecnologia da comunicação no Brasil, com destaque para as operadoras de telefonia móvel e fixa, e internet banda larga (ver figura 2). O país é destaque continental em desenvolvimento de tecnologias de fibra óptica.

 

Figura 2 – Municípios com fibra óptica no Brasil (2019).


Neste contexto, Fortaleza é destaque como a cidade brasileira com maior conexão com cabos de fibra óptica (figura 3), recebendo e transmitindo dados de “Internet” para todo o país, alguns países africanos, o oeste da Europa, América do Norte e Caribe. Com isso, empresas de tecnologia voltadas à comunicação instalam-se em Fortaleza, como a “Angola Cables”, instalada na Praia do Futuro.

 

Figura 3 – Rede de fibra óptica em alguns continentes





Entretanto, as desigualdades socioeconômicas e regionais no país influenciam no acesso a essas tecnologias. Os estados mais desenvolvidos apresentam maior conexão à internet banda larga e móvel, com destaque para o 4G (ver figura 1). Apesar disso, as redes sociais (um dos principais meios de comunicação atuais), são utilizadas pela maioria dos brasileiros.

De acordo com a Pesquisa Anual do Uso de Tecnologia da Informação divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2018 o número de smartphones no Brasil ultrapassou a população do país, chegando a 106 aparelhos para cada 100 habitantes. Para comparação, no mundo, o número chega a 84% e, nos Estados Unidos, a 128%.

 

Figura 5 - Número de smartphones no Brasil

Outro dado interessante da pesquisa é que, para cada seis habitantes no Brasil, há cinco computadores. A pesquisa considera computadores os desktops, notebooks e tablets. A estimativa para 2020 é de um computador por habitante no Brasil.

Considerando os computadores e smartphones juntos, em 2018, havia 1,9 dispositivo por habitante. Em 2019, esse número deve alcançar dois dispositivos por habitante (ver figura 6).

 

Figura 6 – Número de usuários de internet no Brasil de 2008 a 2019.


Resumo:

As comunicações fazem parte da humanidade;

Há diversas técnicas de comunicação;

As telecomunicações mudaram a forma como as pessoas interagem;

O desenvolvimento das telecomunicações no Brasil foi lento;

O acesso às tecnologias é feito mediante condições socioeconômicas;

Os serviços de internet móvel e banda larga estão em crescimento no país;

A maior parte da população usa redes sociais e acessa a internet;

Há mais smartphones do que população no Brasil.

 

ATIVIDADE

Questões 9 e 10 das páginas 110 e 111.








9ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

SEMANA(26 A 30/10)




GEOGRAFIA: Rússia: De superpotência a país emergente

HISTÓRIA

TEMA: ERA VARGAS


ATIVIDADE SEMANAL

Link: 

Atividade Semanal - Era Vargas (clique aqui!)


SEMANA: 26 a 30/10

 

 

Era Vargas corresponde ao período em que Getúlio Vargas (1882-1954) governou o Brasil em três momentos:

Governo Provisório: 1930-1934

Governo Constitucional: 1934-1937

Estado Novo: 1937-1945

Governo Provisório (1930-1934)

 

O GOVERNO PROVISÓRIO

Caracterizou-se pelo início do processo de centralização do poder, pela eliminação dos órgãos legislativos em níveis federal, estadual e municipal e ausência de eleições.Também foram criados novos ministérios como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde, ambos em 1930.

Estas medidas, somadas à nomeação de interventores estaduais, provocaram o descontentamento de vários estados. Em particular, o estado de São Paulo, que pegou em armas contra Getúlio Vargas, num levante conhecido como a Revolução Constitucionalista.

Após a Revolução Constitucionalista de 1932, Getúlio Vargas teve que promover eleições legislativas e convocar a Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Carta Magna em 1934.Nesta, havia importantes mudanças políticas, como o voto feminino, estabeleceu o ensino primário gratuito e obrigatório, e criou a Justiça do Trabalho.

GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)

 

Durante o Governo Constitucional ocorre a Revolta Comunista, conhecida como Intentona, em oposição ao governo.O Partido Comunista Brasileiro estava ilegal desde 1927 e muitos de seus membros participaram da ANL (Aliança Nacional Libertadora) . No entanto, esta também seria extinta e vários dos seus membros foram perseguidos.

Alguns setores do PCB e da ANL tentam tomar o poder através das armas e então, tentam articular a Intentona Comunista, de 1935, dirigida por Luís Carlos Prestes (1898-1990). O golpe não se concretiza e a repressão foi feroz, incluindo torturas e prisões ilegais por parte da polícia política chefiada por Filinto Müller (1900-1973).

Dois anos mais tarde, em 1937, Getúlio Vargas alega que existia outra tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen. Este será o pretexto para o fechamento do Congresso, cancelamento das eleições presidenciais e a anulação da Constituição de 1934.Na verdade, o plano foi realizado pelo capitão integralista e aliado de Vargas, Olímpio Mourão Filho (1900-1972), e utilizado pelo governo para justificar o estado de sítio e inaugurar o Estado Novo.

ESTADO NOVO (1937-1945)


Trabalhadores homenageiam Getúlio Vargas na Esplanada do Castelo, em 1940, no Rio de Janeiro

O Estado Novo é lembrado pela História de maneira contraditória.O Estado Novo é considerado o período mais repressivo e ditatorial da Era Vargas, quando é proclamada a Constituição de 1937. Ao mesmo tempo é lembrado como uma época dourada onde os direitos trabalhistas foram criados.

A nova Carta Magna extinguiu os partidos políticos, instituiu o regime corporativo e acabou com a independência entre os três poderes. Por ter sido inspirada na Constituição polonesa de 1926 foi apelidada de "Polaca".

Ademais, a partir de novembro de 1937, Vargas impôs a censura aos meios de comunicação para impedir que a mídia divulgasse qualquer crítica ao governo.Em 1938, indignados com o rumo centralista que tomava o governo, a Ação Integralista Brasileira planeja um golpe. Liderada por Plínio Salgado (1895-1975) e Gustavo Barroso (1888-1959), os integralistas tentam tomar o poder, mas são derrotados e seus participantes são presos ou exilados.

No plano econômico, a Era Vargas se caracteriza por medidas de nacionalização, bem como levar a cabo sua política trabalhista com a concepção da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). No âmbito legislativo, estabeleceu o Código Penal e o Código de Processo Penal.

ERA VARGAS E SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o Brasil toma a decisão de manter-se neutro diante do conflito europeu.No entanto, no governo existiam aqueles que eram a favor de apoiar o Eixo e os que desejavam se aproximar dos Aliados.

Devido à pressão americana, Getúlio Vargas decide declarar guerra à Alemanha e, posteriormente, mandar soldados para Europa e ceder uma base aérea para os americanos em Natal (RN).Em troca, houve concessão de empréstimos e modernização do armamento do Exército brasileiro.

FIM DA ERA VARGAS

A contradição entre lutar contra uma ditadura e viver num regime sem democracia determinou o começo do fim da Era Vargas.Vários intelectuais, associações de estudantes e mesmo parte dos militares, começam a protestar abertamente contra o regime varguista.

No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas foi deposto por um golpe militar e pela U.DN. (União Democrática Nacional), sendo conduzido ao desterro na sua cidade natal, São Borja/RS.


Manchete do jornal "A Última Hora" no dia seguinte à morte de Getúlio Vargas

Porém, em 1951, retornaria à Presidência concorrendo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Neste mandato, alcançado pelo voto popular, lança as bases para criação da Petrobras.


Vargas suicidou-se no Palácio do Catete em 24 de agosto de 1954 com um tiro no peito. Sua carta-testamento explicava os motivos de sua decisão com uma frase célebre: "Deixo a vida para entrar na História".


GEOGRAFIA

RÚSSIA: DE SUPERPOTÊNCIA A PÁIS EMERGENTE

 

A perda da hegemonia:

 

Com a transição de uma economia socialista para a capitalista, a Rússia passou por forte queda no seu Produto Interno Bruto (PIB), com impactos socioeconômicos recorrentes, desvalorização da moeda e inflação. A introdução imediata de uma economia de mercado abalou os alicerces do cotidiano russo, alterando as relações da economia diária das pessoas – aluguel, contas básicas e alimentos, agora sem subsídios do Estado, aumentam seu valor.

A Rússia era a mais importante das repúblicas soviéticas devido à extensão territorial, contingente populacional, poder bélico, parque produtivo e presença de recursos naturais variados. A economia era planificada, guiada por Planos Quinquenais e com forte atuação do Estado em todos os setores.

A introdução do capitalismocolapsou o modelo de desenvolvimento até então vigente, alterando as relações de compra e venda de produtos básicos, aquisição de moradia, educação, saúde, dentre outros. Entretanto, muitos aspectos socioeconômicos soviéticos permanecem na Rússia contemporânea.

 

A primeira perda: socialismo vs. Capitalismo

 

Com a flexibilização introduzida pelas reformas de Gorbachev e o desmantelamento econômico, movimentos independentistas ganham força. Nos países bálticos (Letônia, Lituânia e Estônia), esses movimentos ganham adesão popular e estas repúblicas voltam-se ao ocidente, marcando uma perda geopolítica russa.

Com desestabilização do regime soviético, países que estavam sob sua influência na Europa Oriental (sobretudo), veem seus governos perderem legitimidade e recursos. A URSS diminui financiamentos e linhas de créditos à outras repúblicas socialistas e estas, por sua vez, entram em crise econômica e ebulição social, dando origem à movimentos de abertura econômica, independência política e aproximação aos EUA e União Europeia (ver figura 1).

 

Figura 1 – Países capitalistas e socialistas na Europa até 1989.




A segunda perda: hegemonia bélico-militar

Associado às perdas políticas descritas anteriormente, a Rússia vê seu poderio militar, ao menos nos anos iniciais após o fim da URSS, diminuído. Embora permaneça como um país de expressivo poder bélico-militar a nível global, sua área de influência sofre abalo com a expansão da presença dos EUA e da União Europeia (ver figura 2).

 

Figura 2 – Perda de hegemonia bélico-militar

























A economia e população russas no século XXI

Com a desintegração da União Soviética, alguns problemas econômicos passaram a afligir o país, como a diminuição das reservas econômicas, a queda nas exportações, o aumento da pobreza e o desemprego. Tais obstáculos são produtos da transição rápida de uma economia socialista para capitalista, com consequências diretas na economia e sociedade russas.

Nessa transição, a Rússia enfrentou obstáculos e desafios, entre eles:

Combater o desemprego causado pelas privatizações;

Reduzir o aumento do custo de vida e a escassez de alguns bens de consumo;

Adaptar-se aos novos hábitos de consumo que as transnacionais estão levando ao país (ver figura 3);

Formar mão de obra qualificada para as novas exigências do capitalismo;

Reduzir impactos ambientais;

Investir na modernização dos setores produtivos.

 

Figura 3 – Primeiro restaurante da rede transnacional Mcdonald's em Moscou, 1990.



Com tantos problemas, o país tornou-se o centro de uma crise mundial em 1998. Houve a desvalorização de sua moeda (Rublo), aumento da inflação e decrescimento do PIB (ver figura 4).

 

Figura 4 – PIB per capta e participação da Rússia na economia mundial (1995-2020).


A partir dos anos 2000, o país saiu da crise, começou a se reestruturar e expandiu sua economia. Para que essas mudanças acontecessem foram fundamentais:

Exploração e exportação de recursos naturais, principalmente fontes energéticas como petróleo e o gás natural;

Formação de um mercado consumidor interno;

Restauração e modernização da rede de transportes;

Expansão das infraestruturas de escoamento da produção (ver figura 5).

Figura 5 – Organização do espaço russo – 2013.


(Observe o mapa e estabeleça relação entre a legenda e os fenômenos representados).

 

Entretanto, um sério problema, desta vez demográfico, vem influenciando o país: a população russa está decrescendo. Duas causas principais explicam esse fenômeno:

Baixas taxas de natalidade e fecundidade;

Aumento das taxas de mortalidade, principalmente entre homens.

 

Rússia e o uso estratégico e político da energia

 

A Rússia é um país rico em recursos naturais. Seu extenso território abriga grandes reservas de petróleo e gás natural, imprescindíveis para o atual modelo econômico mundial (ver figura 5). Tais recursos são utilizados para manter a influência russa sobre os países dependentes, mesmo que estes sejam mais desenvolvidos (figura 6).

 

Figura 6 – Dependência em relação ao gás russo em países selecionados.


Com isso, a estratégia geopolítica russa atua em questões econômicas e políticas. Ou seja, um país dependente de gás russo manifestará apoio ao país em situações de extrema necessidade, como em participação russa em guerras, por exemplo. Isto não inclui a todos os países, já que a participação de outros fornecedores africanos, asiáticos e americanos alteram anualmente a participação russa no mercado europeu de gás natural.

 

Resumindo:

A hegemonia russa foi abalada na política, economia e no poder militar;

Os recursos naturais são instrumentos de influência russa em alguns países;

A Rússia continua sendo um importante país;

A transição econômica ao capitalismo trouxe sérias consequências ao país;

A reestruturação econômica apresentou efeitos positivos, mas crises continuam.

 

ATIVIDADE:

1. Apresente os motivos que influenciaram a perda da hegemonia russa (4 linhas).

2. Quais foram as consequências da transição econômica do socialismo ao capitalismo para o país? (3 linhas).

3. Qual é o papel da Rússia na geopolítica globalizada contemporânea? (4 linhas).

4. Como a exploração de recursos naturais é instrumento político da geoestratégia russa? (4 linhas).

5.Quais ações foram realizadas para reestruturar a economia do país? (5 linhas).