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9°Ano: Laboratórios 17/09

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

7ºANO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

CONTEÚDO (21 A 25/09)



 HISTÓRIA - REFORMA PROTESTANTE


GEOGRAFIA - A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEIO AMBIENTE


GEOGRAFIA - VÍDEO COMPLEMENTAR

GEOGRAFIA - VÍDEO COMPLEMENTAR


HISTÓRIA

CONTEÚDO: Reforma Protestante

SEMANA: 21 a 25/09

 

Reforma Protestante

A Reforma Protestante foi um movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período de transformações podemos destacar o novo contexto econômico do período. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.

Além dos comerciantes, a própria crise econômica feudal também instigou a população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população camponesa. Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos e cardeais a não cumprirem seus votos religiosos.

Já no século XII apareceram os primeiros movimentos que questionavam as crenças e práticas do catolicismo. Entre outras manifestações, podemos destacar o papel exercido pelos cátaros, originários da região sul da França. Naquela região as distinções culturais históricas propiciaram a ascendência de uma fé cristã à parte dos ditames da Igreja Católica. Realizando uma leitura própria do texto, os cátaros tinham valores morais bastante rígidos que se contrastava com o comportamento dos líderes clericais.

No século posterior, vendo a grande presença do movimento religioso, o papa Inocêncio III ordenou a realização de uma cruzada que – entre 1209 e 1229 – aniquilou o movimento cátaro. Além disso, as acusações de feitiçaria eram bastante corriqueiras entre indivíduos considerados suspeitos ou infiéis. Já na Idade Média, a Igreja criou o Tribunal da Santa Inquisição que percorria diversas regiões da Europa, reprimindo aqueles que ameaçassem seu poderio religioso e ideológico.

Outros intelectuais, nos séculos XIV e XV, também indicavam como os valores absolutos da Igreja já não tinham a mesma força mediante as transformações históricas experimentadas. O inglês John Wycliffe (1330 – 1384) redigiu alguns ensaios onde denunciava as ações corruptas da Igreja e defendia a salvação espiritual por meio da fé. Em certa medida, as teorias lançadas por esse pensador viriam a influenciar as obras de Martinho Lutero, no século XVI.

Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua condição de vida.

O movimento renascentista também deu passos importantes no questionamento do papel exercido pela Igreja Católica. A teoria empirista de Francis Bacon; o heliocentrismo defendido por Nicolau Copérnico; e a física newtoniana descentralizou o monopólio intelectual da Igreja. O conhecimento gerado por esses e outros indivíduos lançava a ideia de que o homem não necessitava da chancela de uma instituição que o concedesse o direito de conhecer a Deus ou o mundo.

Dessa maneira, se formou todo um histórico de tentativas e fatos que antecederam a consolidação do movimento reformista. Mesmo sofrendo diferentes ofensivas ao longo do tempo, a Igreja ainda conservou um conjunto de práticas que complicavam a estabilidade do poder clerical. A venda de indulgências, a negociação de cargos eclesiásticos e a vida amoral ainda foram questões que incentivaram o aparecimento das novas religiões protestantes.

 

ATIVIDADE SEMANAL

Atividade do livro: Sociedade & Cidadania – página 92 (Questão 01) e página 93 (Questão 03 e 04).

 

 

GEOGRAFIA

CONTEÚDO:A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEIO AMBIENTE

SEMANA:21 a 25/09

 

Sociedade de consumo e impactos ambientais:

 

O consumo é necessário para a vida. Água, alimentação, roupa, moradia, entretenimento etc., são elementos importantes das sociedades humanas. Portanto, o consumo é algo importante e presente em todas as realidades, porém, apresenta características próprias de acordo com o nível de desenvolvimento econômico de cada país. Ou seja, cada realidade socioeconômica dos indivíduos e da sociedade influencia o consumo.

Entretanto, o consumismo é o consumo exacerbado, acima da necessidade real de cada pessoa e sociedade. O consumismo é nocivo para o ambiente e as pessoas, causa problemas ambientais graves e aumenta as desigualdades sociais.

A sociedade de consumo é produto do desenvolvimento industrial. Inicialmente presente nos países mais ricos, hoje se estende à maioria dos países, inclusive os mais pobres. Os países industrializados produzem mercadorias, criam propagandas e geram demanda para seus produtos que, ao serem consumidos à escala global, influenciam o modo de vida local.

O consumo passa a ser, cada vez mais, associado a um status social, ao poder de compra dos indivíduos e ao acesso aos melhores produtos e serviços. O consumismo desumaniza o ser humana, associando sua existência ao ato de consumir. Tudo passa a ser apropriado enquanto produto: arte, música, cultura... tudo vira produto comercializável.

A produção requer recursos naturais que, ao serem transformados em mercadorias diversas, impactam de formas variadas o ambiente. Com destaque: poluição do ar, dos solos, dos recursos hídricos, extinção de espécies e geração de resíduos.

Destacamos os efeitos de cada um:

 

Poluição do ar:

Consequências: doenças respiratórias e baixa qualidade de vida nas cidades;

Emissores mais comuns: usinas fósseis (geração de energia), plantas industriais, extração de petróleo e gás natural, transportes individuais e coletivos;

Exemplos: Nova Déli (Figura 1), capital da Índia, monitora o nível de qualidade de ar diariamente. São Paulo, a maior cidade do Brasil, restringe a circulação de automóveis individuais de acordo com o número da placa em alguns dias da semana.

 

Figura 1 – Vista do “Portão da Índia” (India Gate) em Nova Déli, Índia. Fonte: Aljazeera



Comentário acerca da figura: a fumaça que encobre a paisagem é resultado de queimadas nas regiões rurais vizinhas e da expansão da atividade industrial na Grande Déli.

 

Degradação dos solos:

 

Os solos férteis garantem a alimentação de todos. Apesar disso, devido ao aumento da demanda por alimentos, a superexploração desse recurso gera consequências graves para a segurança alimentar.

Os desmatamentos para a abertura de áreas de cultivo e criação de animais retiram elementos naturais que garantiam a fertilidade do solo: matéria orgânica proveniente das folhas, frutos e resíduos de animais sofre alteração em sua dinâmica. Com isso, o empobrecimento do solo diminuiu a produtividade e, como alternativa, os produtores passam a utilizar produtos químicos para fortalecer os solos.




Comentário sobre a figura: retrata o desmatamento por meio da queimada, que causa o empobrecimento e degradação do solo, expondo o mesmo à ação direta da água e do Sol.

A sociedade de consumo causa esses impactos e produz mercadorias para diminuir os danos causados às pessoas. Essas tecnologias aumentam o consumo e o desperdício, que gera mais poluição de esgotamento dos recursos naturais. Assim, os reais problemas causados pela sociedade de consumo são sentidos por todos, mas alguns, por meio do dinheiro, diminuem seus impactos individuais (ver figura a seguir).


Tradução livre: “Como se proteger melhor da poluição?” e “Reduza sua exposição à poluição do ar em Déli” (Índia).

Comentário da figura: a propaganda, vinculada ao site “IQair”, que mede diariamente a qualidade do ar nas principais cidades indianas, apresenta alternativas à redução dos riscos da poluição do ar para as pessoas. Máscaras, purificadores do ar e monitores da qualidade do ar são produtos apresentados como soluções.

Alternativa: SUSTENTABILIDADE

 

A sustentabilidade consiste em construir uma economia viável, socialmente justa e ecologicamente correta. É caracterizada pelo uso dos recursos naturais para as necessidades reais das pessoas, levando em conta aspectos econômicos e sociais.

Assim, a exploração dos recursos naturais seria direcionada à produção de produtos que atendam à uma demanda real e inevitável das pessoas. O foco é social: suprir as necessidades básicas atuais das pessoas sem comprometer as gerações futuras.

Portanto, apresenta uma visão de futuro acerca da produção, consumo e disponibilidade de recursos.


Comentário da figura: os pilares da sustentabilidade devem estar juntos.

 

Nesse sentido, podemos resumir:

O consumo é necessário, o consumismo é exacerbado;

O consumismo causa problemas ambientais e sociais;

O consumismo aumenta as desigualdades sociais;

A sociedade de consumo é baseada no consumo;

Quase todos os aspectos da vida social são mediados pelo consumo;

A propaganda cria “necessidades” supérfluas de consumo;

A sustentabilidade é uma necessidade para a sobrevivência humana;

Garantir recursos naturais para as gerações futuras é um dos objetivos da sustentabilidade.

ATIVIDADES SEMANAL:

 

- Responda as questões 7, 8 e 9 da página 92 e as questões 11 e 12 da página 93.

 

- Pesquisa do mês.

 

Olha um dos temas a seguir e faça uma pesquisa de, no mínimo, 2 laudas.

 

Tema 1 – Escassez hídrica;

Tema 2 – Extinção de espécies;

Tema 3 – Tratamento adequado de resíduos sólidos (lixo).

 

Orientações:

Pesquisa em diversos sites;

Dê sua opinião;

Escreva no caderno.






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