HISTÓRIA - REFORMA PROTESTANTE
GEOGRAFIA - A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEIO AMBIENTE
GEOGRAFIA - VÍDEO COMPLEMENTAR
HISTÓRIA
CONTEÚDO: Reforma Protestante
SEMANA: 21 a 25/09
Reforma Protestante
A Reforma Protestante foi um
movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o
moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período
de transformações podemos destacar o novo contexto econômico do período. No
ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja.
Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o
sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.
Além dos comerciantes, a própria crise econômica feudal também instigou a
população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam
muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a
posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população
camponesa. Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o
relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos e cardeais a não cumprirem
seus votos religiosos.
Já no século XII apareceram os primeiros movimentos que questionavam as crenças
e práticas do catolicismo. Entre outras manifestações, podemos destacar o papel
exercido pelos cátaros, originários da região sul da França. Naquela região as
distinções culturais históricas propiciaram a ascendência de uma fé cristã à
parte dos ditames da Igreja Católica. Realizando uma leitura própria do texto,
os cátaros tinham valores morais bastante rígidos que se contrastava com o
comportamento dos líderes clericais.
No século posterior, vendo a grande presença do movimento religioso, o papa
Inocêncio III ordenou a realização de uma cruzada que – entre 1209 e 1229 –
aniquilou o movimento cátaro. Além disso, as acusações de feitiçaria eram
bastante corriqueiras entre indivíduos considerados suspeitos ou infiéis. Já na
Idade Média, a Igreja criou o Tribunal da Santa Inquisição que percorria
diversas regiões da Europa, reprimindo aqueles que ameaçassem seu poderio
religioso e ideológico.
Outros intelectuais, nos séculos XIV e XV, também indicavam como os valores
absolutos da Igreja já não tinham a mesma força mediante as transformações
históricas experimentadas. O inglês John Wycliffe (1330 – 1384) redigiu alguns
ensaios onde denunciava as ações corruptas da Igreja e defendia a salvação
espiritual por meio da fé. Em certa medida, as teorias lançadas por esse
pensador viriam a influenciar as obras de Martinho Lutero, no século XVI.
Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto
bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A
pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das
autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A
morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A
grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua
condição de vida.
O movimento renascentista também deu passos importantes no questionamento do
papel exercido pela Igreja Católica. A teoria empirista de Francis Bacon; o
heliocentrismo defendido por Nicolau Copérnico; e a física newtoniana
descentralizou o monopólio intelectual da Igreja. O conhecimento gerado por
esses e outros indivíduos lançava a ideia de que o homem não necessitava da
chancela de uma instituição que o concedesse o direito de conhecer a Deus ou o
mundo.
Dessa maneira, se formou todo um histórico de tentativas e fatos que
antecederam a consolidação do movimento reformista. Mesmo sofrendo diferentes
ofensivas ao longo do tempo, a Igreja ainda conservou um conjunto de práticas
que complicavam a estabilidade do poder clerical. A venda de indulgências, a
negociação de cargos eclesiásticos e a vida amoral ainda foram questões que
incentivaram o aparecimento das novas religiões protestantes.
ATIVIDADE SEMANAL
Atividade do livro: Sociedade & Cidadania –
página 92 (Questão 01) e página 93 (Questão 03 e 04).
GEOGRAFIA
CONTEÚDO:A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEIO
AMBIENTE
SEMANA:21 a 25/09
Sociedade de consumo e impactos
ambientais:
O consumo é necessário para a vida. Água,
alimentação, roupa, moradia, entretenimento etc., são elementos importantes das
sociedades humanas. Portanto, o consumo é algo importante e presente em todas
as realidades, porém, apresenta características próprias de acordo com o nível
de desenvolvimento econômico de cada país. Ou seja, cada realidade
socioeconômica dos indivíduos e da sociedade influencia o consumo.
Entretanto, o consumismo é o consumo exacerbado,
acima da necessidade real de cada pessoa e sociedade. O consumismo é nocivo
para o ambiente e as pessoas, causa problemas ambientais graves e aumenta as
desigualdades sociais.
A sociedade de consumo é produto do desenvolvimento
industrial. Inicialmente presente nos países mais ricos, hoje se estende à
maioria dos países, inclusive os mais pobres. Os países industrializados
produzem mercadorias, criam propagandas e geram demanda para seus produtos que,
ao serem consumidos à escala global, influenciam o modo de vida local.
O consumo passa a ser, cada vez mais, associado a um
status social, ao poder de compra dos indivíduos e ao acesso aos
melhores produtos e serviços. O consumismo desumaniza o ser humana, associando
sua existência ao ato de consumir. Tudo passa a ser apropriado enquanto
produto: arte, música, cultura... tudo vira produto comercializável.
A produção requer recursos naturais que, ao serem
transformados em mercadorias diversas, impactam de formas variadas o ambiente.
Com destaque: poluição do ar, dos solos, dos recursos hídricos, extinção de
espécies e geração de resíduos.
Destacamos os efeitos de cada um:
Poluição do ar:
Consequências:
doenças respiratórias e baixa qualidade de vida nas cidades;
Emissores mais comuns:
usinas fósseis (geração de energia), plantas industriais, extração de petróleo
e gás natural, transportes individuais e coletivos;
Exemplos:
Nova Déli (Figura 1), capital da Índia, monitora o nível de qualidade de ar
diariamente. São Paulo, a maior cidade do Brasil, restringe a circulação de
automóveis individuais de acordo com o número da placa em alguns dias da
semana.
Figura 1 – Vista do “Portão da Índia” (India Gate)
em Nova Déli, Índia. Fonte: Aljazeera
Comentário acerca da figura: a fumaça que encobre a
paisagem é resultado de queimadas nas regiões rurais vizinhas e da expansão da
atividade industrial na Grande Déli.
Degradação dos solos:
Os solos férteis garantem a alimentação de todos.
Apesar disso, devido ao aumento da demanda por alimentos, a superexploração
desse recurso gera consequências graves para a segurança alimentar.
Os desmatamentos para a abertura de áreas de cultivo
e criação de animais retiram elementos naturais que garantiam a fertilidade do
solo: matéria orgânica proveniente das folhas, frutos e resíduos de animais
sofre alteração em sua dinâmica. Com isso, o empobrecimento do solo diminuiu a
produtividade e, como alternativa, os produtores passam a utilizar produtos
químicos para fortalecer os solos.
Comentário sobre a figura: retrata o desmatamento
por meio da queimada, que causa o empobrecimento e degradação do solo, expondo
o mesmo à ação direta da água e do Sol.
A sociedade de consumo causa esses impactos e produz
mercadorias para diminuir os danos causados às pessoas. Essas tecnologias
aumentam o consumo e o desperdício, que gera mais poluição de esgotamento dos
recursos naturais. Assim, os reais problemas causados pela sociedade de consumo
são sentidos por todos, mas alguns, por meio do dinheiro, diminuem seus
impactos individuais (ver figura a seguir).
Tradução livre: “Como se proteger melhor da
poluição?” e “Reduza sua exposição à poluição do ar em Déli” (Índia).
Comentário da figura: a propaganda, vinculada ao
site “IQair”, que mede diariamente a qualidade do ar nas principais cidades
indianas, apresenta alternativas à redução dos riscos da poluição do ar para as
pessoas. Máscaras, purificadores do ar e monitores da qualidade do ar são
produtos apresentados como soluções.
Alternativa: SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade consiste em construir uma
economia viável, socialmente justa e ecologicamente correta. É caracterizada
pelo uso dos recursos naturais para as necessidades reais das pessoas, levando
em conta aspectos econômicos e sociais.
Assim, a exploração dos recursos naturais seria
direcionada à produção de produtos que atendam à uma demanda real e inevitável
das pessoas. O foco é social: suprir as necessidades básicas atuais das pessoas
sem comprometer as gerações futuras.
Portanto, apresenta uma visão de futuro acerca da
produção, consumo e disponibilidade de recursos.
Comentário da figura: os pilares da sustentabilidade
devem estar juntos.
Nesse sentido, podemos resumir:
O consumo é necessário, o consumismo é exacerbado;
O consumismo causa problemas ambientais e sociais;
O consumismo aumenta as desigualdades sociais;
A sociedade de consumo é baseada no consumo;
Quase todos os aspectos da vida social são mediados
pelo consumo;
A propaganda cria “necessidades” supérfluas de
consumo;
A sustentabilidade é uma necessidade para a
sobrevivência humana;
Garantir recursos naturais para as gerações futuras
é um dos objetivos da sustentabilidade.
ATIVIDADES SEMANAL:
- Responda as questões 7, 8 e 9 da página 92
e as questões 11 e 12 da página 93.
Olha um dos temas a seguir e faça uma pesquisa de,
no mínimo, 2 laudas.
Tema 1 – Escassez hídrica;
Tema 2 – Extinção de espécies;
Tema 3 – Tratamento adequado de resíduos sólidos
(lixo).
Orientações:
Pesquisa em diversos sites;
Dê sua opinião;
Escreva no caderno.
Tô entendendo tudo com a minha tia me ajudando
ResponderExcluirQue bom! Parabéns pelo empenho e dedicação aos estudos.
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