AGENDA:
Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do(a) seu(sua) professor(a):
6° ano e 7° A - Débora Pontes: debora.pontes@educacao.fortaleza.ce.gov.br
7° ano B e C - Leudilanio Alves: antonio.leudiano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
NOME:_____________________________________________________________________________________________
TURMA:_________________________________
PORTUGUÊS
1. Compare os dois textos a seguir.
TEXTO I
Abertura
Era uma vez um homem que contava histórias,
Falando das maravilhas de um mundo encantado
Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças,
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,
Mas continuaram sendo crianças em seus corações.
Ele aprendeu tudo isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio
Onde ele viveu.
[...]
Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson
Rocha,1982. Fragmento.
TEXTO
II
Lobato
No Sítio do Picapau
Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura
brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos
20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos outros personagens do Sítio,
nasceram novas gerações de escritores infantis dos pais.
Embora Lobato tenha ficado
conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais
influentes do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas
importantes, como a do desenvolvimento da produção nacional do petróleo.
Além do promotor público,
empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em
São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes
novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador do
mercado de livros no Brasil. [...]
Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997.
Os textos I (poema) e II (ensaio
biográfico) têm em comum o fato de
A) contarem sobre a vida de
alguém.
B) narrarem feitos
maravilhosos.
C) noticiarem um
acontecimento.
D) possuírem a mesma
estrutura.
2. Leia os textos l e ll.
Texto I
Quadrilha
João amava Teresa que amava
Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava
ninguém.
João foi para os Estados
Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para
tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes que não tinha
entrado na história.
(Carlos Drummond de Andrade)
Texto II
Quadrilha da sujeira
João joga um palitinho de
sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de
Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma
garrafinha velha na rua de Lili.
Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que
joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um lencinho
de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de
Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda
nem tinha entrado na história.
(Ricardo Azevedo)
Em relação aos textos, é correto afirmar que
A) os dois
textos tratam do mesmo tema, fazendo comparação com uma dança (quadrilha).
B) o texto I
trata do amor não correspondido, por meio da comparação com uma dança
(quadrilha), enquanto o texto II critica o mauhábito de jogar lixo na rua.
C) o texto
II não tem relação alguma com o texto I, já que não há nada que lembre o
primeiro texto.
D) o texto
II mostra como as pessoas prejudicam as outras por não serem correspondidas no
amor.
3. Leia o texto abaixo.
Por que o cachorro foi
morar com o homem?
O cachorro, que todos dizem
ser o melhor amigo do homem, vivia antigamente no meio do mato com seus primos,
o chacal e o lobo.
Os três brincavam de correr
pelas campinas sem fim, matavam a sede nos riachos e caçavam sempre juntos.
Mas, todos os anos, antes
da estação das chuvas, os primos tinham dificuldades para encontrar o que
comer. A vegetação e os rios secavam, fazendo com que os animais da floresta
fugissem em busca de outras paragens.
Um dia, famintos e
ofegantes, os três com as línguas de fora por causa do forte calor, sentaram-se
à sombra de uma árvore para tomarem uma decisão.
– Precisamos mandar alguém
à aldeia dos homens para apanhar um pouco de fogo – disse o lobo.
– Fogo? – perguntou o
cachorro.
– Para queimar o capim e
comer gafanhotos assados – respondeu o chacal com água na boca.
– E quem vai buscar o fogo?
– tornou a perguntar o cachorro.
– Você! – responderam o
lobo e o chacal, ao mesmo tempo, apontando para o cão.
De acordo com a tradição
africana, o cão, que era o mais novo, não teve outro jeito, pois não podia
desobedecer a uma ordem dos mais velhos. Ele ia ter que fazer a cansativa
jornada até a aldeia, enquanto o lobo e o chacal ficavam dormindo numa boa.
O cachorro correu e correu
até alcançar o cercado de espinhos e paus pontudos que protegia a aldeia dos
ataques dos leões.
Anoitecia, e das cabanas
saía um cheiro gostoso. O cachorro entrou numa delas e viu uma mulher dando de
comer a uma criança. Cansado, resolveu sentar e esperar a mulher se distrair
para ele pegar um tição.
Uma panela de mingau de
milho fumegava sobre uma fogueira. Dali, a mulher, sem se importar com a
presença do cão, tirava pequenas porções e as passava para uma tigela de barro.
Quando terminou de
alimentar o filho, ela raspou o vasilhame e jogou o resto do mingau para o cão.
O bicho, esfomeado, devorou tudo e adorou. Enquanto comia, a criança se
aproximou e acariciou o seu pelo. Então, o cão disse para si mesmo:
– Eu é que não volto mais
para a floresta. O lobo e o chacal vivem me dando ordens.
Aqui não falta comida e as
pessoas gostam de mim. De hoje em diante vou morar com os homens e ajudá-los a
tomar conta de suas casas.
E foi assim que o cachorro
passou a viver junto aos homens. E é por causa disso que o lobo e o chacal ficam
uivando na floresta, chamando pelo primo fujão.
BARBOSA, Rogério Andrade. Disponível em
<http://www.ciadejovensgriots.org.br/Contos_Africanos_Infantis/Porque_o_cachorro_foi_
morar_com_o_homem.php>. Acesso em: 5 jul.
2011.
No trecho “Quando terminoude
alimentar o filho, ela raspouo vasilhame e jogouo
resto do mingau para o cão.” (17° parágrafo), o autor, ao utilizar o tempo dos
verbos destacados estabelece
A) a conclusão de um fato.
B) a continuidade de uma
ação.
C) a possibilidade de
ocorrência de um fato.
D) a condução para a
realização de uma ação.
4. Leia:
Identifique
o quadrinho da tira que não apresenta verbo:
A)
1º quadrinho
B)
2º quadrinho
C)
3º quadrinho
D)
4º quadrinho
5.
No trecho “[...] antes de ir para cama?”, o verbo sublinhado está na
forma de:
A)
infinitivo
B)
gerúndio
C)
particípio
D)
presente
PRODUÇÃO TEXTUAL
Gêneros Memórias Literárias – Oficina 11: Ponto a ponto
Sinais de pontuação
nos textos
Atividade
1
- Quando conversamos, usamos a entonação para
expressar nossas ideias, desejos, emoções. Por exemplo: elevamos a voz,
usamos pausas, fazemos gestos e mudamos nossa expressão facial, mas quando
escrevemos não dispomos desses recursos. Na escrita, são os sinais de
pontuação que facilitam a compreensão de quem lê. A pontuação indica as
diferenças de entonação e orienta a construção do significado do texto
para o leitor ou para a leitora.
- Os sinais de pontuação são componentes da
organização das ideias e do texto. Para isso, propomos algumas atividades.
- Leia o seguinte trecho:
Todo aquele mundaréu de homens, mulheres,
crianças, de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes – todos
dançando e cantando, pulando, e saracoteando, jogando confetes e serpentinas
que chegavam literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros…
Tatiana
Belinky. Transplante de menina. São Paulo: Moderna, 2003.
- Observem os sinais de pontuação que aparecem na
frase e tentem explicar por que foram usados.
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- A seguir leia a tabela com seus colegas de classe e aprenda mais sobre os usos dos sinais de pontuação. Está preparado para essa aventura?
- Reescreva o trecho seguir de Doces memórias e Transplante de menina, fazendo as alterações necessárias para que ele tenha sentido:
[…] Depois do almoço continuávamos o
nosso turismo carioca. Papai e mamãe, mais o primo – feliz proprietário de uma
“baratinha” – nos levavam, todos empilhados, a passear pela cidade do Rio de
Janeiro E foi assim que ficamos conhecendo o Morro da Urca e o Pão de Açúcar –
ai, que emoção – pelo funicular, o “bondinho” pendurado entre aqueles enormes
rochedos E de onde se descortinava uma vista empolgante? só superada pela
paisagem de tirar ainda mais o fôlego que se estendeu diante de nossos olhos,
quando subimos – passageiros de outro trenzinho incrível, quase vertical – ao
alto do Corcovado... Ali ainda não se erguia a estátua do Cristo Redentor, que
é hoje o cartão-postal do Rio de Janeiro Mas me parece que o panorama era, por
estranho que pareça, bem mais “divino” ao natural sem elaFomos passear também
na Gávea e na Avenida Niemeyer ainda bastante deserta e na Tijuca, com a sua
floresta e a sua linda Cascatinha. “Cascatinha”, por sinal, era o nome da
cerveja que papai tomava com muito gosto, enquanto nós crianças nos amarrávamos
num refrigerante incrível que tinha o estranho nome de Guaraná
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2. Esses sinais de pontuação serão trabalhados em várias
aulas, mas vale lembrar que é a leitura que ajuda a compreender os sinais de
pontuação.
3. Lembrem-se: nos textos literários, o uso da pontuação
deve obedecer às regras gramaticais, mas está relacionado também ao estilo de
cada autor ou autora.
Observação:
Envie as suas respostas para o e-mail do(a) seu(sua) professor(a):
6° ano e 7° A - Débora Pontes: debora.pontes@educacao.fortaleza.ce.gov.br
7° ano B e C - Leudilanio Alves: antonio.leudiano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
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