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9°Ano: Laboratórios 17/09

sábado, 5 de junho de 2021

7ºANO: PRODUÇÃO TEXTUAL 04/6/21

 AGENDA:


Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do(a) seu(sua) professor(a):

6° ano e 7° A - Débora Pontes: debora.pontes@educacao.fortaleza.ce.gov.br

7° ano B e C - Leudilanio Alves: antonio.leudiano@educacao.fortaleza.ce.gov.br        




NOME:_____________________________________________________________________________________________ TURMA:_________________________________

 

PORTUGUÊS

1. Compare os dois textos a seguir. 

TEXTO I 

Abertura

 

Era uma vez um homem que contava histórias,

Falando das maravilhas de um mundo encantado

Que só as crianças podiam ver.

Mas esse homem, que falava às crianças,

Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,

Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.

Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,

Mas continuaram sendo crianças em seus corações.

Ele aprendeu tudo isso com a natureza,

Em lugares como esse sítio

Onde ele viveu.

[...]

Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson Rocha,1982. Fragmento.

 

TEXTO II 

Lobato

 

No Sítio do Picapau Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos outros personagens do Sítio, nasceram novas gerações de escritores infantis dos pais. 

Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais influentes do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas importantes, como a do desenvolvimento da produção nacional do petróleo.

Além do promotor público, empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador do mercado de livros no Brasil. [...]

Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997.

 

Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de

A) contarem sobre a vida de alguém.

B) narrarem feitos maravilhosos.

C) noticiarem um acontecimento.

D) possuírem a mesma estrutura.

 

2. Leia os textos l e ll.

Texto I

Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. 

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

(Carlos Drummond de Andrade)

 

Texto II

Quadrilha da sujeira

 

João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. 

Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história.

(Ricardo Azevedo)

 

Em relação aos textos, é correto afirmar que

A) os dois textos tratam do mesmo tema, fazendo comparação com uma dança (quadrilha).

B) o texto I trata do amor não correspondido, por meio da comparação com uma dança (quadrilha), enquanto o texto II critica o mauhábito de jogar lixo na rua.

C) o texto II não tem relação alguma com o texto I, já que não há nada que lembre o primeiro texto.

D) o texto II mostra como as pessoas prejudicam as outras por não serem correspondidas no amor.

 

3. Leia o texto abaixo.

 

Por que o cachorro foi morar com o homem?

 

O cachorro, que todos dizem ser o melhor amigo do homem, vivia antigamente no meio do mato com seus primos, o chacal e o lobo.

Os três brincavam de correr pelas campinas sem fim, matavam a sede nos riachos e caçavam sempre juntos.

Mas, todos os anos, antes da estação das chuvas, os primos tinham dificuldades para encontrar o que comer. A vegetação e os rios secavam, fazendo com que os animais da floresta fugissem em busca de outras paragens.

Um dia, famintos e ofegantes, os três com as línguas de fora por causa do forte calor, sentaram-se à sombra de uma árvore para tomarem uma decisão.

– Precisamos mandar alguém à aldeia dos homens para apanhar um pouco de fogo – disse o lobo.

– Fogo? – perguntou o cachorro.

– Para queimar o capim e comer gafanhotos assados – respondeu o chacal com água na boca.

– E quem vai buscar o fogo? – tornou a perguntar o cachorro.

– Você! – responderam o lobo e o chacal, ao mesmo tempo, apontando para o cão.

De acordo com a tradição africana, o cão, que era o mais novo, não teve outro jeito, pois não podia desobedecer a uma ordem dos mais velhos. Ele ia ter que fazer a cansativa jornada até a aldeia, enquanto o lobo e o chacal ficavam dormindo numa boa.

O cachorro correu e correu até alcançar o cercado de espinhos e paus pontudos que protegia a aldeia dos ataques dos leões.

Anoitecia, e das cabanas saía um cheiro gostoso. O cachorro entrou numa delas e viu uma mulher dando de comer a uma criança. Cansado, resolveu sentar e esperar a mulher se distrair para ele pegar um tição.

Uma panela de mingau de milho fumegava sobre uma fogueira. Dali, a mulher, sem se importar com a presença do cão, tirava pequenas porções e as passava para uma tigela de barro.

Quando terminou de alimentar o filho, ela raspou o vasilhame e jogou o resto do mingau para o cão. O bicho, esfomeado, devorou tudo e adorou. Enquanto comia, a criança se aproximou e acariciou o seu pelo. Então, o cão disse para si mesmo:

– Eu é que não volto mais para a floresta. O lobo e o chacal vivem me dando ordens.

Aqui não falta comida e as pessoas gostam de mim. De hoje em diante vou morar com os homens e ajudá-los a tomar conta de suas casas.

E foi assim que o cachorro passou a viver junto aos homens. E é por causa disso que o lobo e o chacal ficam uivando na floresta, chamando pelo primo fujão.

BARBOSA, Rogério Andrade. Disponível em <http://www.ciadejovensgriots.org.br/Contos_Africanos_Infantis/Porque_o_cachorro_foi_

morar_com_o_homem.php>. Acesso em: 5 jul. 2011. 

 

No trecho “Quando terminoude alimentar o filho, ela raspouo vasilhame e jogouo resto do mingau para o cão.” (17° parágrafo), o autor, ao utilizar o tempo dos verbos destacados estabelece

A) a conclusão de um fato.

B) a continuidade de uma ação.

C) a possibilidade de ocorrência de um fato.

D) a condução para a realização de uma ação.

 

 

4. Leia:


Identifique o quadrinho da tira que não apresenta verbo: 

A) 1º quadrinho 

B) 2º quadrinho 

C) 3º quadrinho 

D) 4º quadrinho 

 

5. No trecho “[...] antes de ir para cama?”, o verbo sublinhado está na forma de:

A) infinitivo

B) gerúndio

C) particípio 

D) presente

 

PRODUÇÃO TEXTUAL

Gêneros Memórias Literárias – Oficina 11: Ponto a ponto

Sinais de pontuação nos textos

 

Atividade 1

  1. Quando conversamos, usamos a entonação para expressar nossas ideias, desejos, emoções. Por exemplo: elevamos a voz, usamos pausas, fazemos gestos e mudamos nossa expressão facial, mas quando escrevemos não dispomos desses recursos. Na escrita, são os sinais de pontuação que facilitam a compreensão de quem lê. A pontuação indica as diferenças de entonação e orienta a construção do significado do texto para o leitor ou para a leitora.

 

  1. Os sinais de pontuação são componentes da organização das ideias e do texto. Para isso, propomos algumas atividades.

 

  1. Leia o seguinte trecho:

Todo aquele mundaréu de homens, mulheres, crianças, de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes – todos dançando e cantando, pulando, e saracoteando, jogando confetes e serpentinas que chegavam literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros…

Tatiana Belinky. Transplante de menina. São Paulo: Moderna, 2003.

 

  1. Observem os sinais de pontuação que aparecem na frase e tentem explicar por que foram usados.

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  1. A seguir leia a tabela com seus colegas de classe e aprenda mais sobre os usos dos sinais de pontuação. Está preparado para essa aventura?

  1. Reescreva o trecho seguir de Doces memórias e Transplante de menina, fazendo as alterações necessárias para que ele tenha sentido:

[…] Depois do almoço continuávamos o nosso turismo carioca. Papai e mamãe, mais o primo – feliz proprietário de uma “baratinha” – nos levavam, todos empilhados, a passear pela cidade do Rio de Janeiro E foi assim que ficamos conhecendo o Morro da Urca e o Pão de Açúcar – ai, que emoção – pelo funicular, o “bondinho” pendurado entre aqueles enormes rochedos E de onde se descortinava uma vista empolgante? só superada pela paisagem de tirar ainda mais o fôlego que se estendeu diante de nossos olhos, quando subimos – passageiros de outro trenzinho incrível, quase vertical – ao alto do Corcovado... Ali ainda não se erguia a estátua do Cristo Redentor, que é hoje o cartão-postal do Rio de Janeiro Mas me parece que o panorama era, por estranho que pareça, bem mais “divino” ao natural sem elaFomos passear também na Gávea e na Avenida Niemeyer ainda bastante deserta e na Tijuca, com a sua floresta e a sua linda Cascatinha. “Cascatinha”, por sinal, era o nome da cerveja que papai tomava com muito gosto, enquanto nós crianças nos amarrávamos num refrigerante incrível que tinha o estranho nome de Guaraná

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2.       Esses sinais de pontuação serão trabalhados em várias aulas, mas vale lembrar que é a leitura que ajuda a compreender os sinais de pontuação.

 

3.       Lembrem-se: nos textos literários, o uso da pontuação deve obedecer às regras gramaticais, mas está relacionado também ao estilo de cada autor ou autora.

 

Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do(a) seu(sua) professor(a):

6° ano e 7° A - Débora Pontes: debora.pontes@educacao.fortaleza.ce.gov.br

7° ano B e C - Leudilanio Alves: antonio.leudiano@educacao.fortaleza.ce.gov.br        




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