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9°Ano: Laboratórios 17/09

sábado, 5 de junho de 2021

9ºANO: PRODUÇÃO TEXTUAL 04/06/21

 AGENDA:

Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do seu professor:

Cleciano Chaves:francisco.cleciano@educacao.fortaleza.ce.gov.br


ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO -LINGUAGENS E CÓDIGOS –9º ANO

 

NOME:____________________________________________________________________________________________

TURMA:__________________________________

 

PORTUGUÊS

 

Partindo-se do pressuposto de que a linguagem é expressa por diferentes sentidos (conotativo e denotativo) em um dado contexto, indique qual é o tipo de sentido de cada um dos textos abaixo:


1. Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade

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2. A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira.[...]

(Fonte: Folha de São Paulo, 16/09/2010)

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3. A alternativa que possui uma antítese é:

A) Ele subiu no telhado nessa madrugada.

B) O vento sussurrava na noite fria.

C) Estou morrendo de medo.

D) Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.

E) Ela morou ali durante dois meses, e ele, durante vários anos.

 

4. Assinaledentre as alternativas abaixo, aquela em que o uso da vírgula marca a supressão (elipse)do verbo:

A) Ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas.

B) A paz, nesse caso, é a destruição (…)

C) Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.

D) (…) mas, rigorosamente, não há morte (…)

E) Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se (…)

 

5. Identifique a figurade linguagem usada nas alternativas abaixo:

Ouvimos um enorme bum!
Já não aquento mais esse tique-taque!
Quando eu menos esperava, plim, ele apareceu.

 

A) ironia

B) aliteração
C) assonância

D) onomatopeia
E) hipérbole

 

 

PRODUÇÃO TEXTUAL

Olhos atentos no dia a dia

1.       Apurar o olhar para o lugar onde se vive.

2.       Esclarecer dúvidas a respeito do foco narrativo e de como iniciar uma crônica.

3.       Apreender as semelhanças entre o ato de escolher um assunto para uma foto e a ação de escolher um tema para ser retratado em uma crônica.

 

A notícia

Um professor propôs como assunto da crônica o temporal que se abateu na cidade de São Paulo no início da semana.

 

Veja as propostas de “abertura” de três alunos relacionadas a essa mesma notícia:

 

Primeiro aluno – A tempestade

O céu anunciava tempestade. Em dias como esse, o fluxo de carros aumenta na cidade de São Paulo. Todos querem chegar em casa antes da chuva. Caos total!

 

Segundo aluno – Toró

Relâmpagos e trovoadas anunciam a chegada de um toró. O corre-corre natural da hora do rush em São Paulo se intensifica em dia de chuva. Se qualquer chuvinha já alaga ruas e avenidas, imagine uma tempestade! O trânsito fica impossível. Os alagamentos contribuem para a aflição dos trabalhadores que querem chegar em casa a qualquer custo.

 

Terceiro aluno – Sofrimento

A história começa com a enorme fila de pessoas que se forma na estação Sé do Metrô para o embarque. São dezenove horas. Todos querem chegar em casa. O desespero transparece no rosto de cada um. Cotoveladas, empurra-empurra, gritaria, pés castigados. Todo dia de chuva acontece isso.

 

O cajueiro

Rubem Braga

O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.

Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude.

In: Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.

 

A bola

Luis Fernando Verissimo

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.

In: Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. © byLuis Fernando Verissimo.

 

São Paulo: as pessoas de tantos lugares

Milton Hatoum

À primeira vista, São Paulo assusta. Aos poucos, o susto cede ao fascínio, à surpresa da descoberta de muitos lugares escondidos ou ocultados numa metrópole da qual a natureza parece ter sido banida.

Isto só em parte é verdade. Há vários parques e jardins – Aclimação, Villa-Lobos, Burle Marx, Água Branca e tantos outros –, sem contar o Ibirapuera, que simboliza uma promessa de urbanismo mais civilizado, ou de um processo urbano mais humanizado, interrompido pela ganância das construtoras e da especulação imobiliária em conluio com o poder público municipal.

In: Revista da Folha, 25/5/2008.

 

ATIVIDADE

Leia o começo de duas crônicas de Luís Fernando Veríssimo.

 

Neles alguém narra um fato.

 

A. “Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”. Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude, gude era gude…”

Luís Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. © byLuis Fernando Verissimo

 

B. “O apelido dele era “Cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu a uma doença de pele. Em seguida descobriu que era sujeira mesmo…”

Luís Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. © byLuis Fernando Verissimo

 

Texto A

Em que pessoas estão empregadas as formas verbais e os pronomes?

O autor participa da história como personagem?

 

Texto B

Em que pessoas estão as formas verbais e os pronomes sublinhados?

O autor participa dos fatos? Ele também é personagem da crônica?

 

Reescrevam o texto abaixo transformando o autor-personagemem autor-observador.

 

“[…] O meu fusca deslizava dócil e macio no asfalto, eu ia para a cidade feliz da vida. Tomara banho, fizera barba e, metido além do mais num terno novo, saíra para enfrentar com otimismo a única perspectiva sombria naquela manhã de cristal: a da hora marcada do dentista…”

Fernando Sabino. “O enviado de Deus”, in: Elenco de cronistas modernos. 21ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.

 

Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do seu professor:

Cleciano Chaves:francisco.cleciano@educacao.fortaleza.ce.gov.br


Um comentário:

  1. ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO
    1-conotativo
    2-denotativo
    3-(d)
    4-(a)
    5-(d)

    ARYELY SHEKYNAH
    9°A

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