AGENDA:
Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do seu professor:
Cleciano Chaves:francisco.cleciano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
ATIVIDADES
DE RECUPERAÇÃO -LINGUAGENS E CÓDIGOS –9º ANO
NOME:____________________________________________________________________________________________
TURMA:__________________________________
PORTUGUÊS
Partindo-se
do pressuposto de que a linguagem é expressa por diferentes sentidos
(conotativo e denotativo) em um dado contexto, indique qual é o tipo de sentido
de cada um dos textos abaixo:
1. Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas
findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos
Drummond de Andrade
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2. A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos
níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década,
conforme estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta
quinta-feira.[...]
(Fonte: Folha de
São Paulo, 16/09/2010)
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3. A alternativa que possui uma antítese é:
A)
Ele subiu no telhado nessa madrugada.
B) O
vento sussurrava na noite fria.
C)
Estou morrendo de medo.
D)
Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.
E)
Ela morou ali durante dois meses, e ele, durante vários anos.
4. Assinaledentre as alternativas abaixo,
aquela em que o uso da vírgula marca a supressão (elipse)do verbo:
A) Ao vencido, ódio ou compaixão, ao
vencedor, as batatas.
B) A paz, nesse caso, é a destruição (…)
C) Daí a alegria da vitória, os hinos, as
aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.
D) (…) mas, rigorosamente, não há morte (…)
E) Se a guerra não fosse isso, tais
demonstrações não chegariam a dar-se (…)
5. Identifique a figurade linguagem
usada nas alternativas abaixo:
Ouvimos um enorme
bum!
Já não aquento mais esse tique-taque!
Quando eu menos esperava, plim, ele apareceu.
A) ironia
B) aliteração
C) assonância
D) onomatopeia
E) hipérbole
PRODUÇÃO TEXTUAL
Olhos atentos no dia a
dia
1.
Apurar
o olhar para o lugar onde se vive.
2.
Esclarecer
dúvidas a respeito do foco narrativo e de como iniciar uma crônica.
3.
Apreender
as semelhanças entre o ato de escolher um assunto para uma foto e a ação de
escolher um tema para ser retratado em uma crônica.
A notícia
Um professor propôs como
assunto da crônica o temporal que se abateu na cidade de São Paulo no início da
semana.
Veja as propostas de
“abertura” de três alunos relacionadas a essa mesma notícia:
Primeiro aluno – A
tempestade
O céu anunciava tempestade.
Em dias como esse, o fluxo de carros aumenta na cidade de São Paulo. Todos
querem chegar em casa antes da chuva. Caos total!
Segundo aluno – Toró
Relâmpagos e trovoadas
anunciam a chegada de um toró. O corre-corre natural da hora do rush em São
Paulo se intensifica em dia de chuva. Se qualquer chuvinha já alaga ruas e
avenidas, imagine uma tempestade! O trânsito fica impossível. Os alagamentos
contribuem para a aflição dos trabalhadores que querem chegar em casa a
qualquer custo.
Terceiro aluno – Sofrimento
A história começa com a
enorme fila de pessoas que se forma na estação Sé do Metrô para o embarque. São
dezenove horas. Todos querem chegar em casa. O desespero transparece no rosto
de cada um. Cotoveladas, empurra-empurra, gritaria, pés castigados. Todo dia de
chuva acontece isso.
O cajueiro
Rubem Braga
O cajueiro já devia
ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha
infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta
dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro
cajueiro que era menor e morreu há muito tempo. Eu me lembro dos pés de pinha,
do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos
simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de
toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo
de gude.
In:
Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.
A bola
Luis Fernando Verissimo
O pai deu uma bola de
presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola
do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro,
era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu,
desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia
quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar
a bola, à procura de alguma coisa.
In:
Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. © byLuis Fernando
Verissimo.
São Paulo: as pessoas de
tantos lugares
Milton Hatoum
À primeira vista, São
Paulo assusta. Aos poucos, o susto cede ao fascínio, à surpresa da descoberta
de muitos lugares escondidos ou ocultados numa metrópole da qual a natureza
parece ter sido banida.
Isto só em parte é
verdade. Há vários parques e jardins – Aclimação, Villa-Lobos, Burle Marx, Água
Branca e tantos outros –, sem contar o Ibirapuera, que simboliza uma promessa
de urbanismo mais civilizado, ou de um processo urbano mais humanizado,
interrompido pela ganância das construtoras e da especulação imobiliária em
conluio com o poder público municipal.
In:
Revista da Folha, 25/5/2008.
ATIVIDADE
Leia o começo de duas
crônicas de Luís Fernando Veríssimo.
Neles alguém narra um
fato.
A. “Eu sabia fazer pipa e
hoje não sei mais. Duvido se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse
equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais
jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de
procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”.
Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude, gude era gude…”
Luís Fernando
Verissimo. Comédias para se ler na escola Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. ©
byLuis Fernando Verissimo
B. “O apelido dele era
“Cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura
que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu a uma
doença de pele. Em seguida descobriu que era sujeira mesmo…”
Luís Fernando
Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. ©
byLuis Fernando Verissimo
Texto
A
Em que pessoas estão
empregadas as formas verbais e os pronomes?
O
autor participa da história como personagem?
Texto B
Em que pessoas estão as
formas verbais e os pronomes sublinhados?
O
autor participa dos fatos? Ele também é personagem da crônica?
Reescrevam o texto abaixo
transformando o autor-personagemem autor-observador.
“[…] O meu fusca deslizava
dócil e macio no asfalto, eu ia para a cidade feliz da vida. Tomara banho,
fizera barba e, metido além do mais num terno novo, saíra para enfrentar com
otimismo a única perspectiva sombria naquela manhã de cristal: a da hora
marcada do dentista…”
Fernando Sabino. “O
enviado de Deus”, in: Elenco de cronistas modernos. 21ª ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2005.
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ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO
ResponderExcluir1-conotativo
2-denotativo
3-(d)
4-(a)
5-(d)
ARYELY SHEKYNAH
9°A