AGENDA:
Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do seu professor:
Leudilanio Alves: antonio.leudiano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
Cleciano Chaves:francisco.cleciano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
ATIVIDADES
DE RECUPERAÇÃO- LINGUAGENS E CÓDIGOS – 8º ANO
NOME: _____________________________________________________________________________________________
TURMA: _________________________________
PORTUGUÊS
1. Compare os dois textos a seguir.
TEXTO I
Abertura
Era uma vez um homem que contava histórias,
Falando das maravilhas de um mundo encantado
Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças,
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,
Mas continuaram sendo crianças em seus corações.
Ele aprendeu tudo isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio
Onde ele viveu.
[...]
Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson
Rocha,1982. Fragmento.
TEXTO
II
Lobato
No Sítio do Picapau
Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura
brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos
20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos outros personagens do Sítio,
nasceram novas gerações de escritores infantis dos pais.
Embora Lobato tenha ficado
conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais
influentes do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas
importantes, como a do desenvolvimento da produção nacional do petróleo.
Além do promotor público,
empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em
São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes
novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador do
mercado de livros no Brasil. [...]
Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997.
Os textos I (poema) e II (ensaio
biográfico) têm em comum o fato de
A) contarem sobre a vida de
alguém.
B) narrarem feitos
maravilhosos.
C) noticiarem um
acontecimento.
D) possuírem a mesma
estrutura.
E) serem escritos em prosa.
2. Leia os textos l e ll.
Texto I
Quadrilha
João amava Teresa que amava
Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava
ninguém.
João foi para os Estados
Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para
tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes que não tinha
entrado na história.
(Carlos Drummond de Andrade)
Texto II
Quadrilha da sujeira
João joga um palitinho de
sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de
Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma
garrafinha velha na rua de Lili.
Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que
joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um lencinho
de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de
Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda
nem tinha entrado na história.
(Ricardo Azevedo)
Em relação aos textos, é correto afirmar que
A) os dois
textos tratam do mesmo tema, fazendo comparação com uma dança (quadrilha).
B) o texto I
trata do amor não correspondido, por meio da comparação com uma dança
(quadrilha), enquanto o texto II critica o mau hábito de jogar lixo na rua.
C) o texto
II não tem relação alguma com o texto I, já que não há nada que lembre o
primeiro texto.
D) o texto
II mostra como as pessoas prejudicam as outras por não serem correspondidas no
amor.
E) os textos
mantêm uma relação de complementaridade entre eles.
3. Leia o texto abaixo.
Por que o cachorro foi
morar com o homem?
O cachorro, que todos dizem
ser o melhor amigo do homem, vivia antigamente no meio do mato com seus primos,
o chacal e o lobo.
Os três brincavam de correr
pelas campinas sem fim, matavam a sede nos riachos e caçavam sempre juntos.
Mas, todos os anos, antes
da estação das chuvas, os primos tinham dificuldades para encontrar o que
comer. A vegetação e os rios secavam, fazendo com que os animais da floresta
fugissem em busca de outras paragens.
Um dia, famintos e
ofegantes, os três com as línguas de fora por causa do forte calor, sentaram-se
à sombra de uma árvore para tomarem uma decisão.
– Precisamos mandar alguém
à aldeia dos homens para apanhar um pouco de fogo – disse o lobo.
– Fogo? – perguntou o
cachorro.
– Para queimar o capim e
comer gafanhotos assados – respondeu o chacal com água na boca.
– E quem vai buscar o fogo?
– tornou a perguntar o cachorro.
– Você! – responderam o
lobo e o chacal, ao mesmo tempo, apontando para o cão.
De acordo com a tradição
africana, o cão, que era o mais novo, não teve outro jeito, pois não podia
desobedecer a uma ordem dos mais velhos. Ele ia ter que fazer a cansativa
jornada até a aldeia, enquanto o lobo e o chacal ficavam dormindo numa boa.
O cachorro correu e correu
até alcançar o cercado de espinhos e paus pontudos que protegia a aldeia dos
ataques dos leões.
Anoitecia, e das cabanas
saía um cheiro gostoso. O cachorro entrou numa delas e viu uma mulher dando de
comer a uma criança. Cansado, resolveu sentar e esperar a mulher se distrair
para ele pegar um tição.
Uma panela de mingau de
milho fumegava sobre uma fogueira. Dali, a mulher, sem se importar com a
presença do cão, tirava pequenas porções e as passava para uma tigela de barro.
Quando terminou de
alimentar o filho, ela raspou o vasilhame e jogou o resto do mingau para o cão.
O bicho, esfomeado, devorou tudo e adorou. Enquanto comia, a criança se
aproximou e acariciou o seu pelo. Então, o cão disse para si mesmo:
– Eu é que não volto mais
para a floresta. O lobo e o chacal vivem me dando ordens.
Aqui não falta comida e as
pessoas gostam de mim. De hoje em diante vou morar com os homens e ajudá-los a
tomar conta de suas casas.
E foi assim que o cachorro
passou a viver junto aos homens. E é por causa disso que o lobo e o chacal
ficam uivando na floresta, chamando pelo primo fujão.
BARBOSA, Rogério Andrade. Disponível em
<http://www.ciadejovensgriots.org.br/Contos_Africanos_Infantis/Porque_o_cachorro_foi_
morar_com_o_homem.php>. Acesso em: 5 jul.
2011.
No trecho “Quando terminoude
alimentar o filho, ela raspouo vasilhame e jogouo
resto do mingau para o cão.” (17° parágrafo), o autor, ao utilizar o tempo dos
verbos destacados estabelece
A) a conclusão de um fato.
B) a continuidade de uma
ação.
C) a possibilidade de
ocorrência de um fato.
D) a condução para a
realização de uma ação.
E) a preparação para o
início do texto.
4. Temos um sujeito composto em:
A) Nós estamos cada dia mais desanimados com a escola.
B) Luana terminou o namoro esse final de semana.
C) Todos os empregados estavam insatisfeitos com o trabalho.
D) Eu, Alice e Lucas estamos adorando a viagem.
E) A escola das meninas era perto de casa.
5. Qual o sujeito e
o predicado na frase: "Os estudantes fizeram a atividade de casa."
A) sujeito (a atividade); predicado (os estudantes)
B) sujeito (os estudantes); predicado (fizeram a atividade de casa)
C) sujeito (os estudantes); predicado (a atividade)
D) sujeito (os estudantes fizeram); predicado (a atividade)
E) sujeito (fizeram a atividade de casa); predicado (os estudantes)
PRODUÇÃO TEXTUAL
Olhos atentos no dia a
dia
1.
Apurar
o olhar para o lugar onde se vive.
2.
Esclarecer
dúvidas a respeito do foco narrativo e de como iniciar uma crônica.
3.
Apreender
as semelhanças entre o ato de escolher um assunto para uma foto e a ação de
escolher um tema para ser retratado em uma crônica.
A notícia
Um professor propôs como
assunto da crônica o temporal que se abateu na cidade de São Paulo no início da
semana.
Veja as propostas de
“abertura” de três alunos relacionadas a essa mesma notícia:
Primeiro aluno – A
tempestade
O céu anunciava tempestade.
Em dias como esse, o fluxo de carros aumenta na cidade de São Paulo. Todos
querem chegar em casa antes da chuva. Caos total!
Segundo aluno – Toró
Relâmpagos e trovoadas
anunciam a chegada de um toró. O corre-corre natural da hora do rush em São
Paulo se intensifica em dia de chuva. Se qualquer chuvinha já alaga ruas e
avenidas, imagine uma tempestade! O trânsito fica impossível. Os alagamentos
contribuem para a aflição dos trabalhadores que querem chegar em casa a
qualquer custo.
Terceiro aluno – Sofrimento
A história começa com a
enorme fila de pessoas que se forma na estação Sé do Metrô para o embarque. São
dezenove horas. Todos querem chegar em casa. O desespero transparece no rosto
de cada um. Cotoveladas, empurra-empurra, gritaria, pés castigados. Todo dia de
chuva acontece isso.
O cajueiro
Rubem Braga
O cajueiro já devia
ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha
infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta
dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro
cajueiro que era menor e morreu há muito tempo. Eu me lembro dos pés de pinha,
do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos
simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de
toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo
de gude.
In:
Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.
A bola
Luis Fernando Verissimo
O pai deu uma bola de
presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola
do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro,
era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu,
desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia
quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar
a bola, à procura de alguma coisa.
In:
Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. © byLuis Fernando
Verissimo.
São Paulo: as pessoas de
tantos lugares
Milton Hatoum
À primeira vista, São
Paulo assusta. Aos poucos, o susto cede ao fascínio, à surpresa da descoberta
de muitos lugares escondidos ou ocultados numa metrópole da qual a natureza
parece ter sido banida.
Isto só em parte é
verdade. Há vários parques e jardins – Aclimação, Villa-Lobos, Burle Marx, Água
Branca e tantos outros –, sem contar o Ibirapuera, que simboliza uma promessa
de urbanismo mais civilizado, ou de um processo urbano mais humanizado,
interrompido pela ganância das construtoras e da especulação imobiliária em
conluio com o poder público municipal.
In:
Revista da Folha, 25/5/2008.
ATIVIDADE
Leia o começo de duas
crônicas de Luís Fernando Veríssimo.
Neles alguém narra um
fato.
A. “Eu sabia fazer pipa e
hoje não sei mais. Duvido se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse
equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais
jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de
procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”.
Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude, gude era gude…”
Luís Fernando
Verissimo. Comédias para se ler na escola Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. ©
byLuis Fernando Verissimo
B. “O apelido dele era
“Cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura
que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu a uma
doença de pele. Em seguida descobriu que era sujeira mesmo…”
Luís Fernando
Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. ©
byLuis Fernando Verissimo
Texto
A
Em que pessoas estão
empregadas as formas verbais e os pronomes?
O
autor participa da história como personagem?
Texto B
Em que pessoas estão as
formas verbais e os pronomes sublinhados?
O
autor participa dos fatos? Ele também é personagem da crônica?
Reescrevam o texto abaixo
transformando o autor-personagemem autor-observador.
“[…] O meu fusca deslizava
dócil e macio no asfalto, eu ia para a cidade feliz da vida. Tomara banho,
fizera barba e, metido além do mais num terno novo, saíra para enfrentar com
otimismo a única perspectiva sombria naquela manhã de cristal: a da hora
marcada do dentista…”
Fernando Sabino. “O
enviado de Deus”, in: Elenco de cronistas modernos. 21ª ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2005.
Observação: Envie as suas respostas para o e-mail do seu professor:
Leudilanio Alves: antonio.leudiano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
Cleciano Chaves:francisco.cleciano@educacao.fortaleza.ce.gov.br
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Deyziane
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Yago
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Evelin Mirela oliveira de Souza 8 ano C
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Abigail Airla- 8°A
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Diogo Erick Lima Cazuza
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5-a
Aluna: Maria Eduarda Sousa da Silva
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Adrian Keven de Lima Barbosa
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Ana Vitória Silva Soares 8C