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9°Ano: Laboratórios 17/09

domingo, 2 de maio de 2021

8ºANO: PORTUGUÊS 03/05/21








AGENDA: 

ATIVIDADE: Questões das páginas 61 a 65 do Livro Didático.


VIDEOAULA: SUJEITO E PREDICADO


VIDEOAULA: SUJEITO E PREDICADO - PARTE 2



PORTUGUÊS

 

·         GRAMÁTICA: Sujeito e Predicado.

Ø  Sujeito

Ao lado do predicado, o sujeito é um termo essencial da oração que caracteriza o agente da ação. Ele é classificado em 5 tipos:

 

1. Sujeito simples

Quando o verbo principal de uma frase faz referência a um sujeito de núcleo único, temos um sujeito simples.

O núcleo do sujeito é a sua palavra principal e mais importante.

É importante referir que um sujeito simples não é necessariamente representado por apenas uma palavra ou por um termo flexionado no singular.

Exemplos de sujeito simples:

·       Paulo comprou uma bicicleta.

·       Os meninos estão brincando no quintal.

Relativamente ao primeiro exemplo, se nos perguntarmos “Quem comprou a bicicleta”?, teremos como resposta: “Paulo”. Nesse caso, o verbo “comprou” faz referência a um sujeito de núcleo único: Paulo.

Já no segundo exemplo, se nos perguntarmos “Quem está brincando no quintal?”, teremos como resposta “Os meninos”. Veja que, nesse caso, o sujeito é formado por duas palavras. No entanto, o núcleo do sujeito é o elemento “meninos”.

 

2. Sujeito composto

Quando o verbo principal de uma frase faz referência a dois ou mais núcleos do sujeito, temos um sujeito composto.

É importante referir que um sujeito composto não necessariamente é um vocábulo no plural. Observe abaixo.

Exemplos de sujeito composto:

·       Camila e Lorena fizeram os doces da festa.

·       A professora e os alunos ensaiaram para a festa da escola.

No primeiro exemplo, se nos perguntarmos “Quem fez os doces da festa?”, teremos como resposta “Camila e Lorena”, ou seja, um sujeito com dois núcleos; núcleo 1: Camila; núcleo 2: Lorena.

O mesmo acontece com o segundo exemplo. Quando nos perguntamos “Quem ensaiou para a festa da escola?”, teremos como resposta “A professora e os alunos”. Núcleo 1: professora; núcleo 2: alunos.

No entanto, veja como a frase abaixo é diferente:

Exemplo:

Os netos presentearam a avó.

Se nos perguntarmos “Quem presenteou a avó?”, teremos como resposta “Os netos”. Observe que, as palavras de tal resposta estão no plural, mas isso não é indicativo de sujeito composto.

Como o sujeito tem um núcleo só (netos), temos um caso de sujeito simples.

 

3. Sujeito oculto ou sujeito desinencial

Também designado de sujeito elípticosujeito implícito e sujeito subentendido, o sujeito oculto/desinencial é aquele que não aparece na frase de forma explícita. Podemos dizer que sabemos que ele está ali, mas não conseguimos vê-lo.

No entanto, podemos identificá-lo por conta da desinência do verbo da frase.

A desinência consiste em elementos do final da palavra que permitem identificar a pessoa verbal à qual ela se refere, compreender se a palavra é masculina ou feminina, singular ou plural, etc.

Ao analisarmos a flexão verbal "estamos", por exemplo, observamos o seguinte: -mos: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa do plural (nós).

Exemplos de sujeito oculto:

·       Estamos muito orgulhosos de você.

·       Deixei minha chave em casa.

Em ambos os exemplos, o que nos indica qual é o sujeito é a desinência da flexão verbal. No primeiro exemplo, o verbo “estamos” nos indica que o sujeito só pode ser “nós”. Já no segundo exemplo, o verbo “deixei” é indicativo de que o sujeito da frase é “eu”.

Nesse caso, tanto o sujeito “nós” quanto o sujeito “eu” estão implícitos.

 

4. Sujeito determinado

O sujeito determinado é aquele que pode ser identificado. Compare os exemplos abaixo:

·       Rita disse que vai chover (sujeito determinado).

·       Disseram que vai chover (sujeito indeterminado).

Observe que, no primeiro exemplo, podemos identificar o sujeito (Rita). Por isso, temos um caso de sujeito determinado.

Já na segunda frase, sabemos que alguém disse que vai chover, mas não sabemos quem.

Os sujeitos simples, compostos ou ocultos são sujeitos determinados.

 

5. Sujeito indeterminado

O sujeito indeterminado é aquele que faz referência a alguém, mas não o identifica.

Esse tipo de sujeito geralmente é acompanhado de verbos flexionados na terceira pessoa do plural, ou de verbos flexionados na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula -se.

Exemplos de sujeito indeterminado:

·       Esqueceram de trancar a porta.

·       Precisa-se de vendedores.

Observe que, no primeiro exemplo, sabemos que alguém esqueceu de trancar a porta, mas não exatamente quem.

Já na segunda frase, identificamos que alguém ou algum lugar precisa de vendedores, mas não compreendemos quem ou que lugar.

 

6. Sujeito inexistente (oração sem sujeito)

O sujeito inexistente ocorre no que chamamos de oração sem sujeito, e é acompanhado por um verbo impessoal.

Os verbos impessoais não são acompanhados por sujeitos e podem indicar: fenômenos da natureza (chover, nevar, fazer frio, fazer calor etc.); tempo decorrido (ser, fazer, etc.) e existência ou acontecimento de algo (haver).

Exemplos de sujeito inexistente:

·       Nevou o dia todo.

·       Faz três anos que estudo nesta escola.

·       Há muita gente na praia.

·       Na minha família houve um caso parecido.

 

Ø  Predicado

O predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a ação do sujeito, concordando em número e pessoa com ele.

Para compreender melhor, observe o exemplo:Lúcia correu no final da semana passada.

No exemplo acima, temos:

·       Sujeito da ação: para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final de semana passada? “Lúcia”é o sujeito simples que realiza a ação.

·       Predicado: após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação realizada pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.

 

Tipos de Predicado

De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:

 

1.       Predicado Verbal

Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo nocional (verbo que indica uma ação). Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito, por exemplo:

·       Nós caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos)

·       Cheguei hoje de viagem. (núcleo: cheguei)

·       O cliente perdeu os documentos. (núcleo: perdeu)

 

2.       Predicado Nominal

Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação (verbo que indica estado) e o predicativo do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-lhe uma qualidade).

Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo), por exemplo:

·       Alan está feliz. (núcleo: feliz)

·       Fiquei exausta. (núcleo: exausta)

·       Ele continua atencioso comigo. (núcleo: atencioso)

 

3.       Predicado Verbo-Nominal

Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de predicado informa sua qualidade ou estado, sendo constituído por dois núcleos: um nome e um verbo.

Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o objeto direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica), por exemplo:

·       Suzana chegou cansada. (núcleos: chegou, cansada)

·       Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)

·       Considerou a caminhada desagradável. (núcleos: considerou, desagradável)

Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na oração. O verbo que indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.

Assim, “Suzana chegou” caracteriza o verbo nocional, o qual representa a ação do sujeito. Enquanto que “(estava) cansada” indica o estado do sujeito, onde o verbo não nocional não aparece declarado na frase.

 



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